OS POLÍTICOS

[CAMPISTA CABRAL]

AH! OS POLÍTICOS! AH! O POVO! A QUEM RECORRER? TAREFA DIFICÍLIMA E ÁRDUA! RECORREREMOS AOS ANARQUISTAS? CHAMAREMOS OS COMUNISTAS? BUSCAREMOS POR OUTRA, O ESTÚPIDOS DITADORES. OU AINDA O PRÓPRIO POVO COM SUA PARADOXAL BRUTALIDADE E CALMARIA - FORÇA E COMODISMO. HÁ MUITO O QUE SE FAZER, OBVIAMENTE. HÁ MUITO O QUE SE MUDAR, CERTAMENTE. MAS, COM OUVIDOS E MÃOS E OLHOS BEM ATENTOS O QUE MELHOR FARÍAMOS? ESCUTARÍAMOS O POETA...

[Mel de Carvalho]

Seja bem vindo a este espaço de que me honro fazer parte.
Não prometo muitos comentários. O tempo é escasso, para além de que, confesso, o estado anímico, não raras vezes, me reporta para o "back-office". Prometo leituras, contudo (faço-as diariamente de todos ou quase todos quantos nos honram com a sua companhia e partilha generosa).

Fraterno abraço
Mel

[Alice Santos]

Olá.
Não sei como é aí no Brasil mas por aqui o povo é mesmo comodista, já a força... não sei se têm assim tanta. O que ele gosta mesmo é de futebol. Se lhe derem futebol fica feliz e esquece os problemas. Eu acho que apenas os adia mas...
Eu prefiro estar de olhos e ouvidos bem atentos. Poesia e poetas, sempre. Política e políticos... baahhh

Beijo
Alice Santos

[CAMPISTA CABRAL]

Quando se fala em política a primeira coisa que fazemos é virar de lado, lançar um olhar irônico e fazer pouco caso... Um tema por vezes pesado, um tema desgastado, um assunto sem graça... Entretanto, precisamos falar! E esse texto brincalhão faz pensar uma coisa: Por que os poetas não assumiram logo o poder? Faríamos a festa! Ou não? Esqueci-me de que os políticos natos já criaram as leis sobre o vento e sobre os sonhos: tudo se vai (palavras, promessas) e e tudo se perde (lembranças, desejos). É melhor esquecermos isso!
Um grande abraço!

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Cabral, oh Cabral...
Teu texto está pleno de humor.
Melhor ainda é teu comentário.

[Goreti Dias]

Pior, pior é que os políticos somos todos nós...

[CAMPISTA CABRAL]

Façamos novas e sobrenaturais leis! Façamos do vento e da poeira e da estrada de terra batida o discurso; façamos da poesia a carta magna; façamos de qualquer lugar o espaço para os debates da palavra e das coisas da poesia!

[Dionísio Dinis]

Os políticos e o povo.O povo e os políticos.Um saco cheio da mesma farinha.
No final, um pão feito da mesma massa.
Gostei da reflexão.Gostei muito!

[CAMPISTA CABRAL]

Caro Dionísio:

Os políticos são um saco velho e fedido. Uma massa que não serve para nada!
Obrigado pela leitura. Prometo-lhe ler e ver o que produz por cá (quando estiver, enfim, de férias, farei as minhas leituras)

Um grande abraço!