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Autor Tópico: O Lençol de Linho  (Lida 4387 vezes)
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O Verso Vicia
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« em: Julho 03, 2014, 20:30:41 »

          A manhã nasceu fresca e húmida, herança duma madrugada chuvosa e abanada por intensa trovoada. O sol, tímido, tentava agora dar um pouco de luz e calor espreitando por entre as nuvens que se afastavam velozes, enfunadas por um vento lesto.
   Domingos caminhou pelo trajecto que se tornara habitual sempre que visitava a sua mãe. Os sapatos afundavam na terra húmida que separava, em estreitos carreiros, os túmulos que ele serpenteava em linhas perpendiculares. Começara este zig zag, nas suas visitas ao cemitério, com o propósito de demorar um pouco mais a abeirar-se do chão que acolhia os restos de quem lhe dera o ser, quem lhe incutira o dever, quem lhe dissera que o mais importante era o saber.
   O ar entrava-lhe frio nas narinas, trazendo consigo o odor das flores e ervas molhadas e, aqui e ali, o cheiro requentado duma ou outra vela que resistira bravamente à intempérie noturna e teimava em tremeluzir dentro do seu invólucro plástico. Lembrava-se de ir alterando o seu trajecto à medida que ia descobrindo que as tumbas eram tão diferentes, não no seu propósito, mas na sua construção ou na sua decoração. Havia anônimas e seculares, as mais antigas de lajes de lousa já depauperadas pelos anos e sob as quais o terreno já cedia sob o peso, não da pedra mas do tempo. Outras de barato mármore esbranquiçado com os seus adereços singelos e sem imaginação. Mas também havia verdadeiras obras de arte, grande arquitetura em tamanho pequeno, com materiais nobres, granito polido, latão   reluzente ou aço escovado. Já para o fim o seu trajecto estava perfeitamente delineado e, como um ritual, parava sempre por instantes defronte das mesmas campas.
   Umas atraiam-no pelos arranjos de flores, outras pelas frases escritas a cinzel na pedra fria, outras ainda pelas pequenas esculturas de anjos que em poses celestiais pareciam indicar o caminho do Paraíso. As suas preferidas eram duas, lado a lado, sempre completamente cobertas de flores frescas e ervas, de musgo e de pequenos seixos, brancos e pretos, que emergiam por entre a verdura. E uma outra onde repousava um corpo de criança, prematuramente arrancado deste mundo, a quem os pais continuavam a mimar com decorações infantis, com arranjos de flores silvestres entremeados com pequenos animais ou brinquedos em miniatura.
   A sua mãe jazia em campa rasa, despida de qualquer artefacto que pudesse revelar a sua origem ou estatuto social. Quem vivera simples e recatada não iria querer na hora da morte qualquer futilidade além da lembrança dos seus entes mais chegados: o filho, a nora e os netos. Domingos preferiu plantar na terra que a cobria as plantas que ela cuidava em casa com tanto carinho. As suas preferidas eram os trevos de quatro folhas, que todos os anos rebentavam na primavera, e umas orquídeas de flor pequenina mas farta ramagem. Além destas, encontrou num horto uns pequenos arbustos que exalavam um perfume doce e intenso.
   Domingos entretinha-se a imaginar que as raízes destas plantas eram bem compridas e ajudavam a trazer do fundo os restos decompostos de sua mãe podendo ela desfrutar do calor e luz do sol no despertar duma folha, no desabrochar duma flor, gozando não dum renascimento ou reencarnação, mas dum novo ciclo de vida que a natureza diligentemente renova.
   Hoje fazia pela última vez este trajecto. Absorto nos seus pensamentos, fez o mesmo percurso de sempre mas sem paragens nos lugares do costume. Aconchegou o cachecol que lhe envolvia o pescoço, puxou o fecho do seu blusão de pele, tipo aviador, mais para cima e esfregou as mãos dentro das luvas pretas. O sol ainda não conseguira aquecer o ar da manhã. Saltitou entre duas poças de água mais largas e profundas, sem evitar que alguns salpicos de lama lhe sujassem a beira das calças.
   Passara uma década sobre a sua primeira visita e o corpo de sua mãe iria ser transladado para um ossário. Quem não tinha jazigo de família só tinha direito por lei, a usufruir daquele pequeno talhão de terra durante dez anos. Após esse tempo, ou ficavam os ossos embrulhados num lençol branco no fundo daqueles sete palmos, ou seriam transferidos para uma pequena abertura numa parede que ladeava o cemitério. Domingos não acolheu bem a ideia de que o que restava de sua mãe ficasse naquele fundo escuro, tendo por companhia o próximo cadáver a ser ali depositado. Por isso decidira-se pelo ossário.
   Domingos levava consigo um lençol branco, que ainda era do espólio da sua mãe, acondicionado num saco de papel duma loja de referência. Maria, que sempre vivera em condições precárias, gostava de guardar algumas peças de linho, entre lençóis e toalhas. Algumas, confessava ela com orgulho, eram obra de freiras que apenas aceitavam raras encomendas. Apesar de amarelecido por dezenas de anos e alguns ataques de traça, o lençol que se acomodava no fundo do saco era uma peça bonita. Fino linho, com uma proteção de goma que revelava que nunca tinha sido usado e uma bainha larga a toda a volta. Do lado da cabeceira tinha um friso em rico crochê com desenhos de uvas e parras. O lençol, que ela nunca usara em vida, ia envolvê-la agora no seu sono eterno.
   Ao fazer a última perpendicular, Domingos levantou os olhos que conservara baixos e reparou nos dois homens que ladeavam a sepultura da sua mãe. Seriam com certeza os coveiros, a julgar pelas suas roupas de trabalho grosseiras, um de fortes botas e o outro de galochas de borracha verde que lhe ultrapassavam os joelhos, fazendo-o parecer mais baixo do que era na realidade.
   Domingos abeirou-se do buraco que aqueles dois homens acabavam de escavar e olhou para o fundo. Os homens pararam a conversa e partilharam com ele uns momentos de silêncio. Nada o tinha preparado para o que viu. Esperava encontrar um esqueleto como aquele que estava pendurado na aula de ciências ou os que apareciam nas catacumbas dos filmes do Indiana Jones, esbranquiçado e completo. O que ele via era a roupa com que a sua mãe foi depositada no caixão, mas sem forma, toda espalmada pelo desaparecimento do corpo. Ainda lá estavam o saia/casaco preto, as meias de nylon, também pretas, os sapatos de pala que comprara para a ocasião. Os materiais à base de fibras sintéticas não se decompõem facilmente como o algodão. Mas o que mais sobressaía lá no fundo era a écharpe beije e castanha, uma imitação barata duma genuína Burberry. Ela mantinha o mesmo laço que outrora envolvera o pescoço de Maria, mas agora nada apertava, apenas estava ali mas tão nova como no primeiro dia e, com uma simples lavagem, pronta a ser usada outra vez.
   Um dos homens pigarreou, querendo libertar-se daquele silêncio que os envolvia e, virando-se para o seu colega, comentou:
   " É como te dizia, as campas rasas comem melhor um corpo do que aquelas que têm as pedras por cima. As ervas e plantas  que crescem na terra ajudam os bichos a ir mais fundo e a desfazer o cadáver".
   O outro anuiu com a cabeça e retorquiu: 
   "És capaz de ter razão. Este aqui sumiu e o do talhão 139 já o tentámos retirar por três anos seguidos e ele só está meio comido. Deviam era ter posto cal viva.
   Domingos podia confirmar que a sua mãe tinha sumido, desaparecido. Olhando com mais atenção conseguiu descobrir parte do crânio, apenas uma minúscula  caveira, não maior que uma pinha pequena. Mas os ossos eram tão escuros que se confundiam com a terra enegrecida do fundo. Sem aviso, um dos coveiros saltou para dentro da cova com uma agilidade que ninguém suporia. Começou a fazer um montinho com os pequenos ossos, primeiro da cabeça e o maxilar que já se separara e quase passara despercebido no meio da terra. Depois levantou o casaco e a blusa e sacudindo-os levemente fez deslizar do seu interior o que restava dos braços e costelas. Em seguida sacudiu a saia mas nada saiu porque os membros inferiores estavam dentro das meias de nylon.
   Absorto, Domingos olhava, mas sem ver, os gestos despachados com que o coveiro ia fazendo a sua coleta. Passavam-lhe agora pela cabeça memórias da sua infância e do carinho e aconchego que recebera daqueles braços agora desfeitos. Lembrava-se bem do aperto que deles recebia no fim das visitas semanais de segunda-feira, quando a sua mãe o visitava no colégio interno onde passou da infância para a juventude. As lágrimas, sempre mal disfarçadas, humedeciam aquele último abraço que ambos sabiam só se repetir dentro de oito dias. Despertou destes pensamentos a tempo de ver o homem retirar dos pés das meias alguns grãos escurecidos.
   "O que é isso?" perguntou para baixo. O homem levantou a cabeça e abrindo a palma da mão esquerda mostrou aqueles pequenos despojos dizendo:
   "São os ossos dos dedinhos dos pés. Desculpe se me falhar algum, mas eles são tão pequeninos... E juntou aqueles aos outros que ia acumulando no montinho.
   "Trouxe o lençol?" Perguntou-lhe o outro homem que entretanto se mantivera calado. Domingos esticou-lhe o saco e voltou às suas lembranças. A sua mãe falecera com oitenta e tal anos e os últimos deles num sofrimento agonizante. Já antes de morrer o seu corpo tinha mingado e feito esquecer aquela mulher madura e roliça que ele conhecera na sua infância. Muitas vezes se questionara sobre o sentido da vida quando desta só sobra o respirar, o bater dum coração agonizante, o passar dos dias nos olhos vítreos e uma dor que nunca passa. Como abominava a ética e a moral vigentes que aboliam a simples ideia da eutanásia. A mesma sociedade que permite o aborto assistido, nega a caridade duma morte assistida, duma partida serena e consciente, dum último adeus com um sorriso de paz ao invés dum esgar de sofrimento, argumentando sob uma lógica cristã que torna Deus o Senhor absoluto do direito à vida e à morte. E, então, os ateus? Teriam de ter as suas vidas governadas por  dogmas de uma religião? Parecia-lhe absurdo, mesmo não sendo homofóbico, que num mundo em que o lobby gay tivesse conseguido, num espaço de poucas décadas, alterar tantas mentalidades e comportamentos, desde o casamento à adopção, os ateus não tivessem conseguido fazer valer os seus direitos nem a sua forma de pensar e entender o universo. Sim, se houvesse um referendo, ele seria acérrimo defensor deste direito.
   O reatar da conversa entre os dois empregados do cemitério trouxe-o de novo à realidade.
   "Ó Quim, pega lá o lençol" disse um deles, entregando aquele tecido de alvo linho com as suas mãos calejadas e cheias de terra. O outro, imerso no buraco, esticou os braços para o agarrar e, desdobrando-o um pouco sobre a terra escurecida, apressou-se a colocar no meio o montinho de ossos. Dobrou-o de novo, de forma a envolver tudo, e devolveu o embrulho ao parceiro. Este havia retirado de trás duma lápide uma pequena caixa de chapa zincada onde colocou, respeitosamente, as relíquias.
   "Antes de ir embora tem de pagar esta caixa" disse ao mesmo tempo que a fechava com uma tampa. "São 50 euros". Domingos avaliou o tamanho da pequena caixa. Na sua mente formulou-se uma questão. Um ser humano não poderia ser reduzido a tão pouco. Onde estariam as vivências, as paixões, os sonhos, as emoções dos que morrem. Certamente não ali, dentro duma caixa tão tacanha. Deveriam estar na memória dos que lhes sobrevivem e se encarregarão de enaltecer as suas virtudes, minorar os seus defeitos e, a cada lembrança, prolongar a sua permanência no universo. Ele mesmo gostava de relembrar entes ou amigos que já partiram, dizendo frases ou palavras que remetiam imediatamente para essas pessoas, fazendo que quem as ouvisse as recordasse também. Por vezes eram expressões de português incorrecto, formas de dialecto, um sotaque particular ou uma frase com piada. Não as dizia em tom jocoso, mas com carinho e ternura. Se dissesse "laranja de imbigo" recordava a sua mãe, ou "sacatagaria" querendo dizer secretaria. Da sua sogra aprendera "temos ser todos uns para os oitros" ou "antiotes" quando se referia aos antibióticos. Dum colega de trabalho mais velho, guardava e distribuía sem parcimónia "antes quero que me faça mal do que sobre" lembrando a sua gula, ou então as mais sábias e contundentes "Deus levou- me os dentes, mas não a vontade de comer" quando se referia à sua disfunção eréctil.                   
   Uma nuvem atrasada escondeu por alguns momentos o tímido sol e o ar arrefeceu de novo. Os homens disseram a Domingos para os seguir e dirigiram-se para a parte lateral do cemitério, um deles transportando a caixa zincada. Este não evitou, aqui e ali, pôr um pé em cima duma ou outra campa, tão estreitos eram os caminhos. Chegaram perto da parede, toda ela dividida em pequenos rectângulos, pequenos casulos de cimento com tampas de mármore branco. Mais de metade, as do lado esquerdo, estavam já ocupadas, a julgar pelas flores que pendiam de pequenas jarras e das velas colocadas em pequeníssimas prateleiras coladas nas tampas. Do lado direito os fechos dos casulos mostravam ainda um branco liso e imaculado.
   Aí chegados, o homem que ia de mãos vazias introduziu uma pequena chave em duas ranhuras da primeira tampa sem nome e retirou-a. "Que sorte" pensou Domingos ao ver que o gavetão que tinha calhado à sua mãe ficava à altura dos olhos e não na parte mais alta, quase inacessível para a sua altura mediana, ou na última fila de baixo encostada ao chão. Introduzida a caixa naquele compartimento, o mesmo homem que a tinha aberto, fechou de novo a tampa de mármore.
   "O nosso trabalho está feito. Não se esqueça de passar na portaria e pagar os 50 euros". Domingos anuiu com a cabeça e os homens, depois desta confirmação, afastaram-se. Na tampa branca Domingos descobriu o número 730 nuns algarismos, em relevo, de metal dourado. Destinavam-se a mais facilmente identificar o casulo de sua mãe no meio daquele emaranhado de flores e velas, à medida que a parede fosse ficando mais ocupada  por novos inquilinos.
   Mesmo tendo a certeza que ela não o ouvia, endereçou mentalmente algumas palavras a sua mãe. Agradeceu-lhe por lhe ter dado a vida e pediu-lhe perdão por nem sempre ter sido o filho carinhoso e atento que ela merecia. Depois, fazendo um exercício de memória, rezou um Pai Nosso e três Avé Marias. Há muito que deixara de ser crente mas rezou mesmo assim. Não o fazia dirigindo as palavras para um ente superior, mas oferecia-as como um presente bonito que certamente a sua mãe gostaria. Não é por não se gostar de vinho que não se oferece uma garrafa a um amigo que o aprecie.
   Olhando para o seu lado esquerdo viu que entre a profusão de casulos  engalanados de flores frescas, avenca e espargo, havia outros com as flores há muito murchas ou sem elas e outros ainda, que o impressionavam mais, com ramalhetes de plástico. Ele próprio, em certas ocasiões, demorava semanas compridas a refrescar  as plantas e ervas que cobriam a campa de sua mãe ou a colocar sobre ela uma pequena flor, quase sempre amarela, que comprava à porta do cemitério, mas não entendia aqueles que pré-anunciavam o seu abandono colocando flores de plástico. Era um assunto que já por diversas vezes aflorara o seu pensamento. Quem partiu teria o direito de pedir a quem fica que lhe rendessem homenagem semanal, com os gastos inerentes à compra de flores e círios? E a disponibilidade de tempo exigida em dias cada vez mais escassos? Ritual de lembrança ou obrigação? Perguntas que lhe exigiam resposta. Ele não quereria dar esse trabalho a ninguém e muito menos que algum dos seu filhos fosse um dia assistir à exumação do seu cadáver.
   Sentiu o dia escurecer, como se a culpa disso fossem os pensamentos o ensombravam, sem se aperceber que as nuvens se tinham acumulado de novo e escondiam o sol envergonhado. Despediu-se da mãe com um beijo que passou dos seus lábios para os seus dedos, antes de o pousar no mármore nu, e dirigiu-se para a portaria. Fê-lo pelos caminhos mais largos e ladeados de pequenos ciprestes, estugando o passo e tentando esquecer o frio que já o magoava. No seu espírito crescia uma ideia que ia ganhando forma de decisão. Não queria apodrecer aos poucos debaixo de terra, nem tão pouco dar trabalho e despesa a ninguém. Queria voltar a ser cinza e pó rapidamente sem chegar a cheirar mal e muito menos que os outros o imaginassem a decompor-se. Sim, e esta era a sua mais firme e consciente decisão: seria cremado! Era isso que iria pedir, melhor exigir, a quem lhe sobrevivesse. E depois queria que as suas cinzas fossem espalhadas não no ar, mas na água do mar. Nesse mar de Matosinhos onde mergulhara, ainda adolescente imberbe, na praia da Emília Barbosa e, já homem feito, tinha cavalgado as ondas na sua prancha de bodybord. Que melhor lugar poderia escolher? Flutuaria ao sabor das marés, ora repousando na areia, ora voltando ao mar, sempre rodeado dos risos das crianças, que chapinam a maré baixa, ou dos sussurros dos namorados que no crepúsculo trocam juras de amor embalados pela cantilena das ondas, sem esquecer que em dias de calor poderia colar-se ao corpo duma bela banhista. Estava decidido!
   Já perto da portaria, as primeiras gotas de grossa chuva apanharam-no desprevenido.
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Maria Gabriela de Sá
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« Responder #1 em: Julho 08, 2014, 21:28:03 »

Um pouco mórbido, mas não deixa de ser realista,
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Dizem de mim que talvez valha a pena conhecer-me.
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Bom dia. Para todos um FigasAbraço
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Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
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Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
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Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
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Boa noite a todos.
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Bom domingo para todos.
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