Colectânea - Organização escritartes, com o apoio artEscrita

[josé antonio]

E ando eu, noite adentro, a fazer noitadas para puxar pela vossa fama junto dos mais famosos para ter este agradecimento.
Também não preciso do v/agradecimento basta-me expor-vos aos mais famosos!

[josé antonio]

Então dia 22, vou... continuar na Comunidade de Leitores se nao me expulsarem!

[jcbrito]

acho que os livros já partiram todos, rumo aos respectivos donos. o último seguiu hoje para a Ana Maria Oliveira.
Sandra, só está faltando mesmo você, cara. Prá sêmana, vou quebrar esse galho, viu?
a_braços e a_pernas para todos
jcBrito

[Luis F]

Amigo  Artescrita

Quantos livros foram ao todo vendidos?

Um abraço

[jcbrito]

olá, luís!
não posso responder com exactidão, porque já saí do escritório. calculo que cerca de metade tenha saído (150).
livro estará brevemente disponível em algumas fnac's e almedinas (Porto, Lisboa e Coimbra) e também em diversas livrarias da cidade e distrito do Porto.
abraço
jcBrito

[Luis F]

Pensar já numa colectânea para 2009 

[josé antonio]

Olá Luís,

Sobre este tema tenho importante declaração e postar, inovadora, consequente e por aí adiante, que me ocooreu na semana finda mas que não pude concretizar.

( Isto é marketing, para criar apetite... )

Abraço

[Luis F]

Cá esperamos então essa declaração...

[Goreti Dias]

Venha ela!

[josé antonio]

Há-de ir.
E tem a ver com a realidade mundial da edição digital segundo pesquisa que estou a fazer proveniente dos EUA e não só.
Não brinco, caríssima amiga.

Abraço

[Goreti Dias]

UIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Edição digital?

[josé antonio]

O JORNAL ABANDONA O PAPEL – com as vendas nos quiosques a caírem, um diário de Boston vai passar a estar disponível apenas na Internet. Esta decisão estratégica anuncia uma revolução no sector da informação (?) em papel.
Após um século de publicação contínua “ The Christian Science Monitor” abandona a edição diária em papel. A empresa proprietária anunciou que o jornal passaria a aparecer apenas na Net. John Yemma, director do “Monitor”, afirma que a aposta na Net permitirá ao jornal manter as suas oito delegações no estrangeiro. “ Temos o luxo, a oportunidade, de dar o salto que a maioria dos jornais terão de dar nos próximos cinco anos. “ Num sector em que tem havido despedimentos, delegações encerradas e reduções de formatos, a experiência do “Monitor” vai ser seguida com atenção. “ Toda a gente fala dos novos modelos. Este é um deles”.
 Antes do “ Monitor” outros jornais mais pequenos tinham deixado de sair em papel. Este ano “ The Capital Times” passou a ser exclusivamente digital e “ The Daily Telegram” anunciou que só teria edições impressas duas vezes por semana. Prescindir da edição impressa é tentador para os gestores dos “media”.

Quebras na circulação – segundo a revista profissional EDITOR & PUBLISHER, que mede e certifica a tiragem dos jornais nos EUA, - as vendas de diários baixaram, em média cinco por cento na Primavera e Verão de 2008 em relação ao período homólogo do ano passado. Títulos com “ The Bóston Globe”, “The Huston Chronicle” caíram mais de dez por cento.
Yemma está preocupado com a reacção dos assinantes. Os leitores tradicionais “ adoram um café e um jornal. Eu também”, diz, – “ Não há nada igual. Mas todos vamos ter de fazer a transição, mais cedo ou mais tarde.”.

3.01.2009

[Goreti Dias]

Bem sei que os mais jovens já lêem o jornal na Net, mas eu ainda aprecio bem esse jornal e um café. Sinais da idade!

[Luis F]

Faço das minhas as palavras da Goreti. Ainda ontem estive a arrumar a minha biblioteca e nada como sentir o livro nas mãos.

Contudo temos de pensar neste assunto.

Saudações a todos
Luis

[Jorge Vieira Cardoso]

Em tempos haviam folhetins na rádio e alguns deles eram de grande qualidade, por isso o livro digital será um pouco a apróximação desse tempo. No entanto e na minha opinião eu que AMO OS LIVROS não me estou a ver perdido no livro digital, já que o toque nas páginas chega a ser parecido com o toque numa pessoa de quem se gosta. Chega a ser uma imagem erótica de um querer  no possuír as páginas saboreando o seu melaço agro e doce das palavras.

Palavras…
As palavras que se derramam no papel contam-nos histórias, fazem-nos rir, por vezes até nos amarguram um pouco, mas em todas as situações dão-nos uma sede boa, de beber da primeira até à última gota, e num mergulhar dos sentidos nos atiram até ao conteúdo onde refrescamos a alma, numa consciência plena, ou numa sabedoria cada vez mais aprofundada. Confirmando a cada sussurro da página, a doce carícia de um amigo chamado livro.


POR ISSO É QUE PARA MIM: Escrever a par da leitura, poderão talvez ser das melhores compensações intelectuais com que eu mais sãmente convivo. O lado certo da minha almofada. Aquele clique que me volta para o meu melhor sonho.
Ler coloca-me perante as situações mais inesperadas, entro nas páginas como espião, como insuspeito ou como infiltrado, submetendo-me ao conhecimento das personagens, dando-lhe um rosto, reinventando a sua fisionomia, com atractivos de maquiavelice ou encantos de sedução a roçar a leviandade, ao mesmo tempo que alinho partículas de mim no seu enredo, enquanto suavemente devoro as páginas, mastigando o sabor de prosa com o doce, o terrível, o apimentado irrequieto da correria das letras, ou tão-somente e tão profundamente vinho tinto de uma poesia deslizante nos sentidos que metaforicamente estrelam fragmentos de luz e cor.
Escrever, já o faço mas, diria que, se ganhasse a vida com isso ainda mais eu o faria! Desenhava nas telas todas as colorações de nós e de vós, em carregamentos de letras, simbolicamente despejadas nas páginas para além do circuito comercial. Espalhar amor, semear conflitos, mostrar rostos bonitos e caras feias, assinalar os pandas e apontar os monstros, tudo isso num escaparate de páginas onde apenas cada um teria direito à sua própria descoberta enquanto apontava dizendo: -Parte de mim está naquela frase, naquele parágrafo, naquela página, naquele livro!