UM LENÇO PERFUMADO DE JASMIM

[Sandra Fonseca]

Havia prá voar um par de asas
E os sonhos que compõem pequenos nadas
Viagens sobre o mar, por sobre as casas
Em versos sem palavras magoadas

Num raio de luar, na maresia
Promessa sem jurar, jurava eterna
E as rimas de acalmar a agonia
Aromas da poesia, doce, terna.

Ao longe o som do mar no meu ouvido
Respostas para meu qualquer pedido
Encantos que guardava junto a mim

Enquanto a vida em torno era um açoite
Por dentro havia um sol da meia-noite
E um lenço perfumado de jasmim.

[Goreti Dias]

Hum... que cheirinho!!! Lindo!

[Manuela Fonseca]

"Enquanto a vida em torno era um açoite
Por dentro havia um sol da meia- noite
E um lenço perfumado de jasmim."

Belo verso!

Beijinho*

[carlossoares]

Sandra,

este poema lindíssimo obriga-me a falar de um episódio de uma estória minha em que o personagem, um adolescente atordoado de paixão, depois de uns dias passados em hotéis de Lisboa, ao despedir-se da sua amantíssima, no aeroporto, como penhor do seu amor lhe entrega um lenço perfumado de jasmim onde acabara de escrever, de improviso, um belo poema, que ela guarda sem ler, nem ele sabe se ela alguma vez leu. Ele próprio se esqueceu do que lá ficou escrito. Talvez não volte a ler. Quem sabe?, um dia...
Abraço.

[Luis F]

Palavras perfumadas e cheias de encanto num belo poema

[Jorge Vieira Cardoso]

hummm...que cheirinho quem diria, nas frases mágicas de poesia...

beijinho...

[amandu]

Pequenos nadas ou pequenos moldes. A vida era uma açoite era improvisada. Tem a ver com um comentário de futuro de net (é assim). Um bom poema um grande momento de Deus. Os meus parabéns
Amandu

[Sandra Fonseca]

Amandu, Jorge, Luis F, Júlio, Carlos, Domingos, Manuela, Goreti,
Obrigada pela presença  afetiva, inspiradora, amiga, sempre!
Beijo à todos.
Sandra.