Declamações
A Voz em Ponto de Poesia
Programa de
Antonio Murteira da Silva na voz de Dionisio Dinis
Últimos 5 Ensaios
TÃtulo | Autor |
Escrita sem sentido "o homem que escrevia crónicas" O homem escrevia crónicas numa página de um jornal inventado. Escrevia crónicas sobre tudo e sobre nada. Dominava o verbo como poucos. Debitava ideias ponderadas e buriladas até à exaustão. Não cometia um erro de sintaxe nem um deslize semântico. Tudo no seu lugar: não se esquecia de um ponto, não f... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Frei LuÃs de Sousa “Frei LuÃs de Sousa versão atualizada
ÚLTIMO ATO
Diz Telmo, para Madalena sentada na secretária
– A senhora nem parece quem era. Já não borda, mal lê poesia, não faz crochet. Agora é só computador, facebook e telemóvel.
– Os tempos mudaram… É a modernidade a falar-me, já que c... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
importante declaração de estado vivemos numa cleptocracia.
mascara-se de democracia mas, é pechisbeque grosso. é filha de uma corja parasitária e dinástica que não dá alternativas.
lembro-me de, nos meus tempos de estudante universitário, ter participado ativamente de uma “onda†de apelo ao voto branco para combater um... |
Valdevinoxis (Mais do autor...) |
Ornatos e razões puras de uma ideia para enganar crédulos
A meritocracia, a aristocracia e a própria democracia são formas de entronizar nos imensos e superiores poderes do Estado, e de os colocar nas suas mãos, aqueles, indivÃduos ou grupos, ou partidos, já posicionados no mais alto nÃvel de privilégios, prerrogativas, vantagens.
Na realidade, ... |
carlossoares (Mais do autor...) |
A prosa e a poesia
A poesia e a prosa ou a prosa e a poesia
Há já bastante tempo que venho insistindo, especialmente comigo mesmo, neste tema para tentar clarifica-lo.
A prosa e a poesia têm a mesma dignidade . Tanto se pode ser mau, bom ou genial numa como na outra. Ambas podem transmitir as mai... |
gdec2001 (Mais do autor...) |
Últimos 5 Contos
TÃtulo | Autor |
Fechando a câmera
Era um menino de olhos quase negros olhando atentamente para a professora enérgica e que causava calafrios! Uma folha arrancada do caderno debaixo de gritos! Não era do seu caderno. Os colegas tremiam e ele, apesar das folhas não arrancadas de seu material, também se arrepiava como um gato di... |
Oswaldo Eurico Rodrigues (Mais do autor...) |
Conto medieval
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Há muitos, muitos anos, o dia a dia das pessoas era difÃcil. DifÃcil como não somos capazes de supor nos nossos dias.
Em tempo de seca prolongada, os homens ficavam de semblante triste, dor à flor do olhar. As peles do rosto encarquilhavam-se mais e as rugas ficavam mais fundas. |
goretidias (Mais do autor...) |
A capital A capital
Nesse dia, não imaginava, nem em sonhos, que seria o próximo a abalar. Estava confortável com a vida que tinha. Guardava o pequeno rebanho e na quietude bucólica dos montes, enquanto os animais pastavam, falava com gente de outras paragens que vivia enclausurada em páginas de li... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Zé Ninguém - A minha vida não dava um romance
Guardador de Rebanhos
Diz-me como te chamas e dir-te-ei quem és. Zé, está na cara, é nome de pobre, que nem sempre de pobre diabo. Da barriga da mãe de onde saÃ, saÃram mais sete, se a memória não me atraiçoa. Não havia recursos para nomes pomposos. O meu pai gabava-se, na venda do ... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
O Saco dos milagres (Conto de Natal) Um Conto de Natal
O saco dos Milagres
Nos contos de natal, é inevitável haver quase sempre pobrezinhos. Os pobrezinhos existem desde tempos imemoriais, criados com desatenção por Deus, que se alheou a seguir da sua obra por não querer admitir o erro e a injustiça… Os pobres são-nos muito ú... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Últimas 5 Crónicas
TÃtulo | Autor |
Por dentro dos livros
Ir a uma feira do livro é, para um viciado em livros, como para um católico militante ir em Maio ao santuário de Fátima. Como o católico não vai à espera de uma benesse imediata, como um milagre, mas por sentir uma necessidade espiritual, o adorador da galáxia de Gutemberg não vai pela necessi... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
As 50 sombras do paÃs do sol As 50 sombras do paÃs do sol
Crónica para adultos. Se tem menos de 18 anos, passe ao lado. Não quero ser acusado de corromper a juventude e as almas puras.
Quando o dia se deita e a noite explode em escuridão, as sombras de Grey invadem os virtuosos lares de gente comum, e o sexo rol... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
O dia seguinte O dia seguinte
A realidade entra-nos em casa através dos ecrãs de tevê ou de computador. Essa realidade não é a realidade real, mas a que nos querem mostrar. Quem controla o mundo por imagens, manipula e manipula-nos. Os temas, os assuntos, são selecionados de acordo com interesses que no... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Instantâneos - dia 5 de Abril/2023
Sou a número 117 dos correios e do atendimento geral para levantar a minha carta registada. Estou sentada no único banco que há na estação, agora também banco. Estou distraÃda, como sempre, a pensar com os meus botões nem sei o quê. Apesar disso, vejo bem a mulher que passa à minha frente e se... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Páscoa e "maus costumes"
O mundo na descrição bÃblica não começou bem. HomicÃdios, adultérios, traições, idolatria. Talvez tudo pela desobediência da primeira Eva que comeu o fruto proibido, e deu azo ao que se chama pecado original. A partir daà foi um rosário de “maus costumes†para usar a expressão do cidadão/escri... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Últimas 5 Prosas
TÃtulo | Autor |
RESPIRAÇÃO Respira e respira e transpira e respira e corre e sua e corre e atravessa a rua e afrouxa a gravata e corre e passa pelos carros como uma seta e sua mais e transpira e respira e reclama e chama não chama o guarda o trânsito o calor e a gravata que ainda aperta não a mão certa acerta não acerta o nó ... |
CAMPISTA CABRAL (Mais do autor...) |
A cidade que nunca vi Vista de uma grande toca da montanha sobranceira, era uma cidade linda, uma combinação entre o antigo e o moderno nas suas construções, cores claras, um rosa de céu em fim de tarde e um cinzento de nuvens morrentes. Abaixo, de um lado a montanha e de outro a cidade, um enorme rio azul corria ... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
O PAÃS QUE SURTOU Deixo aqui, como registro de um tempo de brutalidade, de insensibilidade, de obscurantismo... Deixo aqui, como testemunho desse tempo... O que fica é a esperança de que a democracia, por mais complexa que seja, é o melhor caminho...
Os vidros do Palácio do Planalto não suportaram a... |
CAMPISTA CABRAL (Mais do autor...) |
Está um tempo de merda Para amanhã, a previsão é de queda forte de pêgas rabudas, acompanhada rajadas de estorninhos até 80 poisos por oliveira. Haverá uma pequena descida de temperatura debaixo da asa de uma cegonha e alguns bandos de pardais matinais. É de esperar que se verifiquem algumas abertas para a tarde fruto do ... |
Valdevinoxis (Mais do autor...) |
o ministro o lambão espetou uma verdascada na lambujinha, com a lÃngua ávida de molho (o bichinho, já recozido, nem se queixou). a seguir, despejou uma bejeca de pilão e, sem querer, saiu-lhe uma mijinha que nem esperou pela chegada ao urinol. que inconveniente, que inconveniente.
exigiu um desconto pela... |
Valdevinoxis (Mais do autor...) |
Últimos 5 Poemas
TÃtulo | Autor |
Musas improváveis
Ó amor que me consomes
Leva-me aonde tu estejas
Guinda-me ao céu dos pronomes
Àquele céu que tu sejas.
Beija-me, mata-me as fomes
Enquanto estou por aqui
Sofrendo por todos os nomes
Sem saber por quem perdi.
Amor teu outra o tem
Gostando tantas de ... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Aguaceiro AGUACEIRO
Um bando de estorninhos no céu
Numa manhã de fevereiro
Em terra sinais de Amor
Que parece mesmo Amor Inteiro.
Ruma o bando para Norte
Em rota conhecida
Sem erro nem confusão
Cumprindo a sua a missão de vida.
Já o Amor
Que parecia ... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Poema pronto a escrever
Quero acordar-te de manhã cedo
Dar-te um beijo com sabor a alecrim azul
Siar sobre o teu corpo adormecido
Como uma gaivota a descer do céu
Com um poema no bico
E pronta a escrevê-lo
Em papel de livro tamanho A5
Gabriela Sá... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Mera tentativa de poesia Depois do mundo que nos foi dado cruzar no mesmo ponto
Entre sombras permanentes e inconciliáveis quimeras
Inventemos a realidade do “talvez†não se sabe quando
XÃcara de chá agendado em mesa para dois “sine dieâ€
Adiamento impertinente como são as coisas más que nos acontecem. |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Sem nome Não faças de mim a areia do teu redemoinho
A água das tuas marés
A árvore dos teus ventos
O rio das tuas chuvas
O lamento de insolúveis ais.
Ama-me
Sem quereres teu o meu pensamento
Os meus ais.
E no pico da calma
E sossego de comuns vendavais |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Últimas 5 Imagens
Humor
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