come sin

[poetalequal]

desde há bem pouco
certeza que se me fez clara
busca espaço a ser fato
sem rigores
nomes, sobrenomes
categorias, pechas, condições
tempo
formato
basta luz em fala
entender não douto
transparência, veemência
redolência
suor de mãos fortes
gestos macios, boca macia
Maria macia, Maria rara
úmida vontade, molhada viagem
coração quase pára:
vertigem
um para cima, outro para baixo
vice-e-versa, no tapete persa
pressa?
a história começa
nada fictícia, sub-reptícia
história clara
íris-de-cor, conversa-de-arco
conversa de luz
cabala.

[poetalequal]

Amigo Saraiva,

é mesmo verdade que nada sei fazer maior do que a carta. Sou um simples mortal. Entretanto, vou arriscando o que sei pelo tanto que quero ficar perto do meu amor. Não sou poeta. Eu mendigo palavras. Sempre obrigado por vir e ler.

Abraço,
Renato

[poetalequal]

Amigo Mota,

O que virtualmente cheira bem, são essas trocas tão boas de impressões.

...e assim vamos, cada vez mais fundo a comentarmo-nos.

Assim o desejo.

Abraço,
Renato

[Vania Lopez]

Faço minhas as palavras de Domingos e Julio.
parabéns pelo poema e poetar. Bjs

[Leto of the Crows]

Uma certeza com começo e fim.

Fantástico escrito, digo eu, com certeza no facto.

Abraços!

[poetalequal]

Cara Vânia,

faça palavras dos seus pensamentos! rsrs ... E venha. Venha sempre, que sou grato pela visita e pela paciência de me-ler-me a mim. rsrs

Cara Leto,

em verdade, "...sem rigores
nomes, sobrenomes
categorias, pechas, condições
tempo
formato..."
Aqui, a ênfase não é a da certeza. Do fim ou do começo.

Obrigado às duas pela vinda e pela leitura.

Renato