 Declamações
A Voz em Ponto de Poesia
Programa de
Antonio Murteira da Silva na voz de Dionisio Dinis
 Últimos 5 Ensaios
TÃtulo | Autor |
A prosa e a poesia
A poesia e a prosa ou a prosa e a poesia
Há já bastante tempo que venho insistindo, especialmente comigo mesmo, neste tema para tentar clarifica-lo.
A prosa e a poesia têm a mesma dignidade . Tanto se pode ser mau, bom ou genial numa como na outra. Ambas podem transmitir as mai... |
gdec2001 (Mais do autor...) |
Os pássaros Tens de ir dar comida aos pássaros.
- Pássaros? Que pássaros?
- Os nossos.
- E como distingo eu os nossos pássaros dos pássaros alheios?- perguntei-
E logo uma mulher me diferenciou as aves entre pássaros próprios e de terceiros, insistindo:
- Os nossos.
Nunca ninguém ... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Ornatos e razões puras de uma ideia para enganar crédulos
A meritocracia, a aristocracia e a própria democracia são formas de entronizar nos imensos e superiores poderes do Estado, e de os colocar nas suas mãos, aqueles, indivÃduos ou grupos, ou partidos, já posicionados no mais alto nÃvel de privilégios, prerrogativas, vantagens.
Na realidade, ... |
carlossoares (Mais do autor...) |
Liberdade com responsabilidade As razões e a ética, a ciência e a consciência, as necessidades e os sentimentos e os sonhos, o amor, a instrução e a educação, o pão e a música, o sol e a liberdade...não têm sido capazes de controlar a vontade dos indivÃduos e dos grupos, nem os seus comportamentos.
Nem a democra... |
carlossoares (Mais do autor...) |
O mais revolucionário ateu
“Deus é o silêncio do universo, e o ser humano o grito que dá sentido a esse silêncioâ€. Ao ler esta frase, atribuÃda a José Saramago, diria que ele, a pensar assim, não era ateu.
Ao criar Deus, o homem não pode crer que está a parir e não propriamente a criar, mas está a parir um "f... |
carlossoares (Mais do autor...) |
 Últimos 5 Contos
TÃtulo | Autor |
A Sátira do Livro Roubado A SÃTIRA DO LIVRO ROUBADO
±
César
Sou mera personagem de livro, bom ou mau não interessa. Todos podem fazer de mim gato-sapato, até ao limite da sua fantasia, sem eu poder dizer nem aà nem ui e, muito menos, acrescentar seja o que for a um destino que não é meu. A minha sa... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
António Simplesmente -4 Quando António viu pela primeira vez a escuridão da noite, uma tempestade diluviana quase destruiu a laboriosa aldeia de Oliveira do Dão. O seu nascimento, tão desejado, foi para aquela famÃlia humilde como a luz redentora de uma casa sem herdeiro varão. Alegria e perplexidade invadiram como u... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
António Simplesmente Literatura de Cordel
António Simplesmente
FascÃculo I-Noite de terror e alegria
Anoite em que ia nascer António Simplesmente, ficará na memória do povo de Oliveira do Dãocomo o princÃpio do apocalipse. Ao cair da tarde, daquele dia de Abril de 1889 pesadas nuvens de... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
O senhor professor, e o baile dos moços pequenos Na aldeia onde nasci e onde passei a infância, a vida tinha uma cadência serena. Era um microcosmo com vida própria, capaz de se autossustentar, sem as interdependências que hoje existem. A população dedicava-se, maioritariamente, à produção agrÃcola de subsistência e autossuficiência. A ligação com... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Quem é o pai da criança? (que ainda não nasceu) Quem é o pai da criança? (que ainda não nasceu)
- Comadre, a Rosalina está prenha.
- A Rosalina do Zé da Horta? Custa-me a acreditar, comadre Virgolina.
- Nã diga isso, que me ofende, comadre Laurentina Nã sou nenhuma mentirosa. Andou a tentar esconder,... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
 Últimas 5 Crónicas
TÃtulo | Autor |
O meu avô:carta póstuma O avô nasceu durante a monarquia constitucional, assistiu, muito jovem à implantação da República, que serviu, temporariamente, como militar. Viveu a maior parte da sua vida no regime salazarista. EspÃrito livre voltou ao local de origem para viver a vida como a gostava de viver.
Por opção, des... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Ensino e Tecnologia 5 - Ensino e tecnologia
Quando estava a fazer provas para ingressar na Universidade, em meados dos anos setenta, tive que responder a uma pergunta sobre a questão do ensino à distância. Nessa altura, o 2º ciclo de escolaridade era, nas localidades de pequena dimensão, leccionado pela tele... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Mais um dia 3 - Mais um dia
Com a velocidade da evolução tecnológica quase nada nos surpreende. Somos cada vez mais cidadãos de um mudo que visualizamos em tempo real, mas onde realidade confunde se com a imaginação.
No mundo que nos entra portas adentro sem as abrir, somos bombardeados com dose... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
O dia seguinte O dia seguinte
A realidade entra-nos em casa através dos ecrãs de tevê ou de computador. Essa realidade não é a realidade real, mas a que nos querem mostrar. Quem controla o mundo por imagens, manipula e manipula-nos. Os temas, os assuntos, são selecionados de acordo com interesses que no... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Ano novo Ano novo
Mais um ano. Rei morto, rei posto. AlvÃssaras para o que vem, expressa em fogo-fátuo de alegria. Descanso para o que vai. Nova corrida, nova viagem. Ano velho, ano novo?
Desde que existo com nome inscrito num documento de identificação que assim é, há muitos, muitos anos. Sou do t... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
 Últimas 5 Prosas
TÃtulo | Autor |
Escola de Sorrisos Ontem, num sonho e no reino de Morfeu, alguém, a quem eu não via o rosto, perguntava-me, com um certo cinismo, se eu andava a frequentar uma Escola de Sorrisos.
Não tive tempo de responder porque Hypn... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Uma carta de amor - Meu amor de outrora. Meu amor de outrora
Lembro o dia em que me apaixonei por ti. Foi mal vi os teus olhos verde-mar raios de esperança, daà a nada transformada numa dolorosa realidade. Foi no primeiro instante, quando nos cruzámos naquela esquina da vida, que n... |
Rafaela Plácido (Mais do autor...) |
O dia do casamento do meu irmão - 7 de Março Faz hoje anos que eu tinha dezoito anos e um casaco comprido preto. Faz hoje anos que chovia e molhava os noivos num casamento com muitos anos pela frente. Faz hoje anos que eu tinha muitos anos adiante sem me apoquentar nada com isso. Faz hoje anos que eu sonhava todos os anos ... |
Maria Gabriela de Sá (Mais do autor...) |
Matem-me, seus cabras! Matem-me! Assim já não como, Matem-me, assim não consumo electricidade, Matem-me, assim não precisarei de ir outra vez ao dentista, Matem-me e a seguir arrasem com o meu centro de saúde, o hospital onde vou quando a coisa está preta. Matem-me e deitem-me à terra sem caixão e nua, a terra não é pudic... |
Rafaela Plácido (Mais do autor...) |
O REI E O VÃRUS Esta história que ora conto é triste e desoladora. Por conta de um irresponsável, que fez pouco caso da pandemia, poderemos ter um cenário dantesco, cruel e terrivelmente desumano... Há um ano e alguns meses vivemos em um tempo obtuso, um governo medÃocre, que acena com o fascismo e que cria cris... |
CAMPISTA CABRAL (Mais do autor...) |
 Últimos 5 Poemas
TÃtulo | Autor |
cansaço doem-me os pés quando fabrico passos,
como se deles só houvesse ossos
raspados pela pedra, na procura de descanso.
dir-me-ia nu e descalço
se não me conhecesse o tutano...
esse é teimoso e não permite o engano.
assim, cá ... |
Valdevinoxis (Mais do autor...) |
Casario Um pequeno casario
carago, namora o rio
com uma grande paixão
e
num grande desvario,
por ele
perde a razão.
Um pequeno casario
cresce e casa com o rio
e assim o destino
tece
Um enorme casario.
Um enorme casario
fez das tripas coração<... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Eu vejo o mar nos teus olhos Durante a conferência dos oceanos,
Eu vejo o mar nos teus olhos
Os teus olhos têm cheiros
de praias e maresia,
de sonhos escritos nos ventos,
com canelas e coentros
e odor de fantasia,
embrulhada em poesia.
Nos teus olhos ouço sons
de mi... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
Um intervalo na minha felicidade Hoje é um dia de nada.
Nada, talvez não
somente pouco.
Hoje pica aquela ansiedade,
aquela dorzinha
que mal se vê, mal se sente, mas está.
Está no meio do nada,
no pouco,
na ansiedade de querer estar onde não estou,
no céu hoje esquecido de se pintar de... |
Rafaela Plácido (Mais do autor...) |
Quase quadras populares O que têm em comum santo António e Fernando Pessoa? O santo baptizado como Fernando morreu em Pádua em 13 de Junho de 1231. Pessoa nasceu nodia 13 de Junho de 1888. Haverá coincidências?! A minha homenagem
No dia de santo António
Nasceu Fernando Pessoa
E o seu ... |
Nação Valente (Mais do autor...) |
 Últimas 5 Imagens
 Humor
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