vaza pinheiro
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« em: Abril 09, 2009, 19:47:51 » |
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Na boca um novelo e um sorriso de lei: nas mãos um pedaço do céu que rasguei.
Dei forças guardadas a ventos e sóis, por causa dum risco no sonho quadrado.
E disse talvez a quem afirmava que o tempo era louco e a noite chegava daà a pouco.
À voz indecisa das minhas espadas dei largas a medos com raivas seguras entre dois dedos. vaza pinheiro
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Goreti Dias
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« Responder #1 em: Abril 09, 2009, 19:50:26 » |
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E soltou-se o medo de não se cumprir o desejo que se não cumprirá...
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Goretidias
Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
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vaza pinheiro
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« Responder #2 em: Abril 09, 2009, 20:10:45 » |
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Cara Goreti
Tal como diz, solta-se o medo ao depositar o papelinho, embora sabendo que o resultado é pouco mais que nada.
vaza pinheiro
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Vóny Ferreira
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« Responder #3 em: Abril 09, 2009, 20:27:12 » |
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Tem toda a razão Vaza. Gostei deste poema Vóny Ferreira
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De todos os nomes que me chamares um eu saberei que é meu...
- MULHER!
(Vóny Ferreira)
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Abgalvão
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« Responder #4 em: Abril 09, 2009, 21:08:42 » |
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Pois é, amigo, coloca-se uma cruz pequenina no tal papelinho julgando ser a decisão certa e, às tantas, temos de carregar outra cruz muito maior e pesada. Mas o que interessa agora é o seu poema e esse digo com toda a certeza e sem arrependimento...é bom! Abraço e uma Santa Páscoa
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vaza pinheiro
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« Responder #5 em: Abril 09, 2009, 21:55:07 » |
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Caros: Roque Silveira Vony Ferreira A Galvão
Obrigados por terem comentado este poemeto. Sempre vos digo que as ilusões também fazem parte de nós mesmos. Contudo, um risco traçado, multiplicado por um milhão, pode fazer toda a diferença.
vaza pinheiro
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vilde
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« Responder #6 em: Abril 09, 2009, 22:19:27 » |
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O sonho de votar em liberdade foi conquista.
Conquista quando um sonho é poesia
Sonhamos a vontade numa lista
encravada contra o povo em maioria
Bj vilde
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Aquele instinto selvagem em que evito meus naufrágios fez de mim mulher coragem na rotina dos adágios
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Joaquim Sustelo
Membro da Casa
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« Responder #7 em: Abril 09, 2009, 22:22:49 » |
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Votar é sempre bom. Abraço
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carlossoares
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« Responder #8 em: Abril 09, 2009, 22:32:13 » |
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O poema é excepcionalmente criativo, sobretudo numa leitura "heterodoxa" de «à boca das urnas», preferindo outro tipo de referências e de significações. Quanto a votos, sou muito pessimista, porque sou muito pragmático e tenho mais medo dos "ideais dos polÃticos" do que das ameaças do demónio. O sistema polÃtico está engendrado de tal forma que favorece a corrupção, oportunismos, incompetências, irresponsabilidade e, talvez o pior de todos os problemas polÃticos, um ciclo vicioso que consiste em não ser preciso conquistar o poder, que acaba por ir cair de podre nas mãos de quem andava distraÃdo, numa dinâmica de democracia representativa que de representativo apenas tem o mecanismo teórico que permite representatividade a quem, de facto, não a tem. Isto é assunto que daria para escrever muito. Mas vou dizer só mais uma trivialidade. E que poder é esse que não precisa de ser conquistado? Poder-se-á chamar a isso poder? A minha opinião é que o poder não está onde está a caricatura do mesmo. Abraço.
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Carlos Ricardo Soares
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vaza pinheiro
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« Responder #9 em: Abril 09, 2009, 22:48:46 » |
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Domingos da Mota Vilde Joaquim Sustelo Carlos Soares
Na verdade, um voto é sempre um ponto de interrogação que colocamos na urna. O sistema é este e nós, quanto mais não seja, para lutarmos com uma das armas que temos, lá vamos uma e outra vez, embora saibamos que o poder dificilmente vai parar a mãos limpas de corrupção. Bem hajam pelos vossos comentários.
vaza pinheiro
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Dete
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« Responder #10 em: Abril 09, 2009, 23:09:13 » |
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Viva
Um poema muito lindo...e oportuno pois a campanha eleitoral de facto, já começou...
Um pouco do meu sentir, nessa questão...
Pode ser quase nada aquela cruz que coloco no quadrado ao votar mas porquê o poder tanto seduz e de novo a maioria quer ganhar?
Tenho em mim que o voto é importante não será aquele tudo desejado... é maior a cruz diária e constante e o meu não fica no papel dobrado.
Pode ser que afinal não valha nada e o meu voto não muda a situação nada mais posso fazer na encruzilhada que fechar aquela cruz na minha mão.
Se na urna muitos votos dizem não é possÃvel travar esta insanidade e assim pode ser que a eleição deixe livre um pouco mais a Liberdade.
Um beijo da Dete
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vaza pinheiro
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« Responder #11 em: Abril 09, 2009, 23:22:00 » |
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Dete
Obrigada pelo poema resposta. As tuas palavras são oportunas, com já é teu hábito salutar.
Beijo
vaza pinheiro
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Landa
Contribuinte Junior
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« Responder #12 em: Abril 10, 2009, 00:56:20 » |
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Gostei muito do poema É verdade que muitas vezes erramos Mas pelo menos pensamos que estamos a fazer o que será melhor E um dia quem sabe as coisas mudem!?
Um beijinho de Boa Páscoa Landa
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Sandra Fonseca
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« Responder #13 em: Abril 10, 2009, 17:40:42 » |
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A verdade na boca das urnas. O medo por companhia. O risco do voto! Excelente poema! Bj.
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vaza pinheiro
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« Responder #14 em: Abril 10, 2009, 21:35:57 » |
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Landa
Uma boa Páscoa para ti. De facto, o voto é uma das armas do povo. Como já foi dito, um voto multiplicado por um milhão, faria toda a diferença. Só é necessário que o X seja colocado no quadrado que melhor defende os interesses concretos da maioria. Um beijo.
vaza pinheiro
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