EscritArtes
Maio 09, 2024, 20:08:50 *
Olá, Visitante. Por favor Entre ou Registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
Notícias: Regulamento do site
http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,9145.0.html
 
  Início   Fórum   Ajuda Entrar Registe-se   *
Páginas: [1]   Ir para o fundo
  Imprimir  
Autor Tópico: John Sinclair, JoSin (agradecia mesmo mesmo a leitura, por favor...)  (Lida 2391 vezes)
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
pedrojorge
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 149
Convidados: 0


http://pedromrj.blogspot.com/


WWW
« em: Junho 27, 2008, 12:10:58 »



Duas coisas fazem o Universo, o Nirvana e o desmazelo. John Sinclair não era uma marca de tabaco de enrolar, nem uma pastilha elástica e muito menos filiado de algum franchising de Bob Sinclair, porque embora Bob seja suficientemente bom, a escala de rentabilidade a franchising inaugura o postulado das marcas cedidas a partir de Bob o construtor e com este retiro escusado não explico minuciosamente a razão de não ser uma pastilha elástica nem tabaco de enrolar, para já.

Acende-se um cigarro que se apagara.

Estando o narrador, eu, um simpatizante do ‘lifestyle’ de JoSin, a alcunha do idealista, a pensar escrevê-lo obrigo-me a esse dever.
Nascera à hippie. Afugentando as lebres da estrada numa Van, tendo sido um embrião durante a infância e a adolescência. Uma vida que dizia ele pertencer ao seu alter-ego, e como pensava, um homem ou era um super-herói que vestia uma máscara durante uma fase da vida e se transformava numa outra personalidade, salvando desde gatos caprichosos das árvores com sete-vidas ou pessoas de submergíveis que não tinham cultura suficiente para vir à tona, a enclausurados no último andar de um edifício em chamas prestes a ceder, ou simplesmente pode ser um doppelgänger, um monstro e no resto do tempo pode ser um mero cidadão, comum, neutro, que passa despercebido se não tiver um cartão de crédito recheado de chantilly e cerejas cristalinas, nas palavras dele claro, porque numa última hipótese destacada, remota, pode ser um fumador, o homem, tanto de oxigénio como monóxido de carbono como de dióxido de carbono, sendo este último tópico ligado um pouco aos super-heróis bombeiros ou então às vítimas por asfixia de um incêndio ou tortura, e valha-lhes Deus serão heróis para o resto da vida relembrados com tristeza. Não obstante dispensara uns ‘minutitos’ a mascar uma pastilha e a dizer cada palavra que eu escrevi num café a beber umas cervejas com os amigos e distante de qualquer acto heróico ou da terra sagrada em que poderia aproveitar o seu potencial. Adiante. Na sua Van, pintada de azul para se confundir com o céu limpo a grandes distâncias e no sentido contrário da estrada, fizera-se hippie, de fita ao pescoço e lacinho de solidariedade à luta contra o HIV, de roupas importadas da Índia e sandálias de fragor a sândalo, convivera com a cultura budista e o hinduísmo, procurando o temperamento, o prazer de cada objecto e não atribuindo isso a filósofos greco-romanos, cruzara-se por acaso com aficionados da luta pelos direitos de aquilo e isto, mas as vozes do combate passaram-lhe despercebidas como se ouvisse exclusivamente o fundo da música e a letra migrasse como pombas brancas para uma terra que nunca saberemos ou aparecesse como as andorinhas na Primavera em Portugal, contudo ele preso num qualquer mosteiro, nas recalcos das estátuas de pedra e na escuridão húmida dos séculos, escondendo mitos e lendas e eventos que não cabem na mente em apenas segundos. Não adorara Shiva, nem vacas, nem Buda, nem qualquer outro avatar que representasse uma mesma noção da Verdade, nem se imaginara alguma vez  num paraíso do estilo do Dragonball, nem acreditara na reencarnação Aristotélica, praticara Yoga, tantrismo, Wushu, descobrira a cultura israelita do Shoarma e enquadrara-a na prática de Krav Maga, depois procurara as várias formas de movimentos lentos e de defesa no Tai Chi Chuan, descobrira numa das ruas de uma ‘Chinatown’ I-Chuan, quando esteve exilado na Tailândia escolheu matar o tempo a aprender Krabi Krabong na vez de Muai-Thai posto que combinava Muai-Thai com manejamento de armas e numa ida ao Brasil visando o tráfico ilícito de estupefacientes aprendera capoeira em poucos meses, compensando com ginásio de forma a não tornar os músculos nem flexíveis demais e misturando com desporto e trabalho no rodízio para não se tornarem rígidos demais. E tudo o que aprendera não demorara mais que cinco anos da sua vida, embora aprende-se demasiadas simultaneamente na China, nunca se entregou em demasia a cada uma, o que lhe valeu uma capacidade de aprendizagem melhorada e também nunca as tencionou aprender com vista a aplicar dotes de violência, raiva ou exibição, ora facilmente se constata atendendo que mesmo hippie o seu estilo de vida era despercebido e passado paralelamente à história biológica que decorreria em larga escala na superfície terrestre. Muitas vezes durante esse período em que de madrugada ingressava em fóruns em Florença cursou a Sicília. Durante um negócio com o líder Tommaso Buscetta tatuou um símbolo de nossa senhora da Venezuela conseguindo atingir a plenitude face àquela família, numa demonstração de honra e fidelidade única, enquanto o papel da Santa ardia nas suas mãos e ele suportava a temperatura enorme com os ensinamentos budistas e hinduísta e evitava desse modo as queimaduras fugazes numa constrição soberba. Abandonou de seguida a Itália com o negócio concluído e viajou até a Marrocos num fingimento absoluto de ida para o Brasil, seguida da Venezuela e Colômbia, traçando antes a Argélia. A prática do negócio seria realizada sem a sua presença e trabalhando ele para um Venezuelano e para um Vietnamita ao mesmo tempo precisava de regressar num instante à Rússia, tendo colaboradores de confiança ido buscar a droga à América do Sul por si.
E num lindo dia de Inverno em que o gelo retinha as pessoas a movimentos de Tai Chi Chuan, em Moscovo, negociara com Yuri Brokhin, um dos líderes da ‘Bratva’ silenciosa. Negócios de empresas fantasma e ópio, encobrindo com a venda de Vodka Eristoff de Itália e outras de má qualidade e destilação de fechar os olhos se alguém quiser beber, ou de ‘nem queiras saber como foi feito’.
Calmamente regressou ao Vietnam e de seguida pensara em virar Americano e deixar a outra vida, com tanto dinheiro a melhor maneira de o fazer render era em Wall Street, naqueles tempos prósperos e de crescimento, já afastados do pós-guerra e com margens elevadas de gasto.
Nos anos seguintes tornou-se um hippie gangster. Ainda que fossem só dois até atingir os 25 e a sua vida atingir um outro ponto de viragem. Uma ex-namorada sunita ligara-lhe, era caso sério e esquentava-o, porque embora deligente continuava a seguir doutrinas de moderação e paz, ele simplesmente via o seu redor e não tentava imaginar o efeito global de algumas negociatas dele. Nos instantes em que tripava nesse sentido parava a carruagem e pensava como um ocidental, ‘ofícios da guerra, ossos para a história, infinidades de erros que servem para nos ensinar’.
Em ‘New York’ cooperou com um descendente de Meyer Lansky a que emprestou uma boa maquia que era enviada para o Nevada e empreendida em casinos, nomeadamente em Las Vegas. Recorrendo a fontes antigas do álcool para abastecer de uma forma proveitosa e não só monetária. O seu nome continuava despercebido, vestindo-se de hippie e não apresentando um alargado porte de defesa e conhecimentos como tinha. Passeava em Wall Street com alguns milhares de dólares, à boa moda de corrector de classe média e reportava o crescimento do mercado a um novo colaborador e amigo da borga em Taiwan numa procura de ilhas tropicais de grandes minérios que trabalhava na ‘Macintosh’ e assim aproveitou para fazer compras de vastas indústrias a preços de rescaldo para muitos investidores medianos mas pechinchas aos seus olhos com vista a desenvolver uma empresa informática, isto claro através de sugestões do seu amigo.
Auxiliou gangsters Nova-iorquinos, em muitos produtos únicos, dedilhando minuciosamente as suas mentes para que abrissem novas correntes de distribuidores e um novo estilo de forma a abrir as mentes a novas introspecções e a nova corrente tecnológica que preparava, afastada do estilo hippie e do seu filho que nascera há 3 anos na Checoslováquia e que provavelmente passaria fome e não tinha as condições mínimas em casa, se era o caso de não viver na rua.
Então dá-se a mudança total, as nuvens afastam-se, os raios de Sol banham o chão acima dos seus sapatos e fato Giorgio Armani, o barco amotina ousadamente. ‘Os homens são heróis num período diferente da vida, ou são fracos’. Recebera a notícia que a sua Van se estampara e caíra de uma falésia sobre areia fina do Tahiti, morrendo 6 jovens, numa praia de que já não recorda o sabor, de águas que nada correspondem ao abafado da poluição daquela cidade, de uma natureza vívida que ensaboa os pulmões dando uma vitalidade extraordinária.
Nasceu naquela hora, daquela data, de qualquer data um resultado explosivo de uma mistura de cereais únicos ao pequeno-almoço. Ele desapareceu, numa aventura estrondosa, deixando a cargo dos engenheiros e procuradores a sua empresa e consultores de mercado. Vivendo um estilo, dormindo em Cabo Verde na ilha do Sal a primeira noite após abandonar a grande maçã podre. Dormindo de seguida nas beiras de umas ruínas Islâmicas no Sul da Índia, escondidas no meio do mato. Procurando shakras e pintando o caminho, atirando pedras aos lados e tentando esquecer o que aprendera, tentando escapar aos ensinamentos e procurando um estilo dele, algo descontextualizado, não precisava de ter uma utilidade, alguma importância, de ser perfeito, bem feito ou que completasse integralmente.
Dormiu no Bangladesh de seguida. Visitou a Babilónia como um vagabundo glaciar. Perdeu-se por Moscovo e viu-o com outros olhos, agindo habitualmente na rua, de cigarro aceso e um cocktail Bloody Mary numa das mãos. De calças de ganga sarrafadas e arrancando qualquer publicidade que encontrava nas paredes. De pé a pé com pedintes que se aproveitavam das suas esmolas. De volta ao avião aterrou em França e antes em Alemanha, precedido por Polónia e procedido à Holanda. Visitou o topo dos ferros e trepou ainda uma barra como se fosse um macaco ágil, não receando a ferrugem daquelas barras grossíssimas nem a punição por tal ousadia. Estava num navegável que não parava e tentava escapar a qualquer recordação da sua mentalidade anterior. Com calma e um cigarro na ponta dos dentes. Sem a moca das pernas leves, embora as tivesse da agilidade suprema que possuía por técnica e treino e não somente habilidade física, já que entremeava músculo com flexibilidade.
E por fim o final trajecto atracava em Portugal, num estado em que o catolicismo vencia e nas patacas ruas das cidades Portuguesas com moradias do antigamente e jarros de jasmim e trevos às janelas, visitou o Alentejo e tomou banhos no Algarve, sobrevoou de Faro ao Porto e verificou a cidade invita. Não tentou um dos seus negócios. Era boa pessoa. E perguntava-se do seu filho que alguma ama e encarregado que lhe enviara para o extraditar a Miami deveriam tomar conta. A mãe falecera, talvez a sorrir, num recanto de uma cama, num Hotel luxuoso, a soçobrar os últimos clarões do Sol e o efeito laranja no fundo do horizonte, numa clarabóia que regurgitava um túnel celeste, esperava ele.
Visitou Leiria e morou algum tempo no alto, perto do Castelo. Enquanto gastava uns maços de tabaco e se exercitava matinalmente, num paradoxo vívido, numa definição de Sony Full HD aplicada à década de noventa, inexistente. Socializava em cafés e bares e discotecas, conseguia impor-se como ninguém mais e aplicar alguns conhecimentos das suas habilitações de 12º. Falava de uma maneira estranha, tendo aprendido o Português da mesma maneira que aprendera as artes, numa recorrência a um estilo não próprio budista para facilitar a aprendizagem, embora soubesse que esse método de existir já fazia parte da sua vida como o ar puro que respirava, quando o respirava.
Resolvera mudar-se para Lisboa, lá haviam resíduos de Nova Iorque, enviados como a piada da produção de pastilha elástica como resposta à piada do preservativo, seja como for. Vivera numa mera residência, sem visitar o seu filho, enviando cartas, com vista a conseguir algum ânimo nele para que o pudesse educar mais tarde. O seu cinzeiro era um candeeiro sem lâmpada, as beatas eram atiradas pela janela, a sua cama servia de apoio aos pés, a cama era algo plano, rochoso ou até de madeira, que encontrava onde lhe apetecesse nas noites em que andar 500 metros achava ser muito para atingir o seu quarto. Conhecia raparigas aqui e acolá, alimentava-se aqui e acolá, namorava aqui e acolá. Vivia constantemente em encontros aleatórios marcados por puro prazer casual, e frequentava fóruns que nasciam após posteriores palestras de gentalha famosa, era do jetleg. Escrevia quando lhe apetecia. Tinha ideias para novos negócios que posteriormente enviava à sua mão direita e dividia os futuros lucros. Apreciou a matemática e frequentava anonimamente aulas na Universidade de Lisboa, no Instituto Superior Técnico e na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Admirava as discotecas e o Bairro. Passeava pela Baixa e depois de saber dos Maias, tentou aprender um pouco da vida de Carlos da Maia num tom de respeito equivalente ao que dava na aprendizagem da vida Budista ou Hinduísta, mesmo sendo Ateu. Ia ao cinema com uma das namoradas estudantes de 3º ou 4º anos que conhecia nalguma conferência. Ia para a borga com namoradas que conhecia em bares ou afins e muito raramente com as da Universidade. Por fim mudou-se para o Oriente e aí viveu o último estágio da sua vida em Portugal.
Nunca me perguntei quem teriam sido os seus pais. Os seus irmãos e sei que ele os levava com respeito. Embora vivesse uma vida à parte que não se recordava e os visitasse periodicamente sem dar conta, talvez aí vivesse o seu alterego, ou algum amigo e provavelmente os visitara no meio de muitas viagens em que houvera tiroteios e mortes e pancadaria e atropelamentos e enterros e chuvas torrenciais e após atravessar desertos, quem sabe se nunca aparecera extra-bronzeado mesmo controlando perfeitamente a transpiração de modo a evitar tal resultado, quem sabe se não apareceu a casa alguma vez frio e gélido e o aqueceram ao ardor da fogueira, quem sabe se os familiares desconheciam a sua vida de multimilionário e para eles seria o acostumado John Sinclair cuja infância faz parte de uma outra dimensão que nem ele recorda. Mas que visitou a família tenho a certeza, muitas vezes entre negócios e até durante a temporada em Portugal. Talvez para os familiares seja um famoso e eles o vejam como Perseus. Mas nada posso afirmar porque jamais John Sinclair saberá, assim visto, ‘um homem ou era um super-herói que vestia uma máscara durante uma fase da vida e se transformava numa outra personalidade, salvando desde gatos caprichosos das árvores com sete-vidas ou pessoas de submergíveis que não tinham cultura suficiente para vir à tona, a enclausurados no último andar de um edifício em chamas prestes a ceder, ou simplesmente pode ser um doppelgänger, um monstro e no resto do tempo pode ser um mero cidadão, comum, neutro, que passa despercebido se não tiver um cartão de crédito recheado de chantilly e cerejas cristalinas, numa última hipótese destacada, remota, pode ser um fumador, o homem, tanto de oxigénio como monóxido de carbono como de dióxido de carbono, sendo este último tópico ligado um pouco aos super-heróis bombeiros ou então às vítimas por asfixia de um incêndio ou tortura, e valha-lhes Deus serão heróis para o resto da vida relembrados com tristeza’. E ele não era uma pastilha elástica nem tabaco de enrolar. O final da sua vida penso que facilmente se imagina, como um flashback invertido, sobre películas de cinema suspensas e vendo o tempo abrandar e acelerar conforme os batimentos cardíacos e o calor corporal, o Nirvana e o desmazelo.

Acende-se e apaga-se.
Tão natural como o vento.
Para já.

                                                         Ass.:JoSin
 
« Última modificação: Junho 27, 2008, 12:45:59 por pedrojorge » Registado

Actually I don't remember being born, it must have happened during one of my black outs.
Goreti Dias
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 18616
Convidados: 999



WWW
« Responder #1 em: Junho 27, 2008, 17:44:15 »

"um homem ou era um super-herói que vestia uma máscara durante uma fase da vida e se transformava numa outra personalidade,"
Mais ou menos um homem como os outros...
Abraço
Registado

Goretidias

 Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
Laura
Visitante
« Responder #2 em: Junho 27, 2008, 21:45:30 »

Bem, eu li... o John Sinclair sofre de todos os males do nosso tempo, ao mesmo tempo. E o pedrojorge, precisa mesmo de escrever... JoSin, ele não aprendeu nada, sabe? Nada de nada.
Registado
pedrojorge
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 149
Convidados: 0


http://pedromrj.blogspot.com/


WWW
« Responder #3 em: Junho 28, 2008, 00:51:22 »

Não percebi o significado das respostas.

Desculpe por eu ser um incauto.
Registado
Laura
Visitante
« Responder #4 em: Junho 28, 2008, 10:20:02 »

Por vezes, sou um pouco hermética. Como eu li o conto, John Sinclair percorreu todos os caminhos do mundo, bons e maus. Como se reunisse nele várias pessoas, vários caminhos, também parece ter percorrido várias épocas, por vezes. Nele eu vi os ocidentais fascinados com o oriente, e vi a as guerras, e vi o negócio das drogas e as máfias e vi as abordagens superficiais (sem ofensa) e saltitantes de um caminho para o outro ("E tudo o que aprendera não demorara mais que cinco anos da sua vida..."). Existem no conto referências a Bob, o construtor e aos Dragon Ball, os novos "entretenimentos" das crianças. Nasce à hippie, ou seja, é filho de pais dos anos sessenta, ou assim o interpretei e assim é embrião durante a infância e a adolescência. Ou seja, vejo aqui todos os males do nosso tempo. Um texto muito denso. Talvez a precisar de deixar o leitor respirar, aqui e ali (daí a minha interpretação de que o pedrojorge escreve, talvez, também, sem respirar, como quem precisa). Ao densificar tanto o personagem, com tantos percursos diferentes reunidos nele, fica-se com a impressão de que "no final ele nada aprendeu", pois o tempo dedicado a cada percurso terá sido insuficiente e errático.
O que isto tudo quer dizer é que gostei. Apesar de esta ser apenas a minha interpretação e, claro, o conto pode ser interpretado de mil e uma maneiras ou mais, por cada leitor.
Fui mais clara?  Smiley
Registado
pedrojorge
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 149
Convidados: 0


http://pedromrj.blogspot.com/


WWW
« Responder #5 em: Junho 28, 2008, 22:20:02 »

a verdade é que esses países se ligavam a exportação de estupefacientes durante a guerra fria e nos anos 80 era muito normal esses percursos, ele apenas reunia as condições de vários importadores de droga porque trabalhou para diversos traficantes de larga escala e reunia as condições de um assassino profissional, trabalhador com devoção e fidelidade aparente e o movimento hippie. Que nunca morrerá. Porque o que conta é as ideias e não a importância que os meios de comunicação social lhes dão. Obrigado pela resposta. Fiquei agradecido pelo trato, a sério.
Registado
Laura
Visitante
« Responder #6 em: Junho 28, 2008, 23:24:02 »

Ora essa, pedrojorge, o prazer foi meu. Mas como vê, nunca faria essas ligações. Não percebo nada de drogas. Mas concordo consigo em absoluto. "O que conta são as ideias, e não o significado que os meios de comunicação social lhes dão."
Um abraço.
Registado
pedrojorge
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 149
Convidados: 0


http://pedromrj.blogspot.com/


WWW
« Responder #7 em: Julho 06, 2008, 03:49:37 »

a tentar reavivar o esquecido.
Registado
Páginas: [1]   Ir para o topo
  Imprimir  
 
Ir para:  

Recentemente
[Maio 02, 2024, 23:01:07 ]

[Maio 02, 2024, 22:33:10 ]

[Maio 02, 2024, 22:32:40 ]

[Abril 30, 2024, 14:23:56 ]

[Abril 03, 2024, 19:27:07 ]

[Março 30, 2024, 19:58:02 ]

[Março 30, 2024, 19:40:23 ]

[Março 17, 2024, 22:16:43 ]

[Março 12, 2024, 00:13:37 ]

[Março 11, 2024, 23:55:47 ]
Membros
Total de Membros: 792
Ultimo: Leonardrox
Estatísticas
Total de Mensagens: 130136
Total de Tópicos: 26760
Online hoje: 687
Máximo Online: 964
(Março 18, 2024, 08:06:43 )
Utilizadores Online
Users: 0
Convidados: 582
Total: 582
Últimas 30 mensagens:
Novembro 30, 2023, 09:31:54
Bom dia. Para todos um FigasAbraço
Agosto 14, 2023, 16:53:06
Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
Janeiro 01, 2023, 20:15:54
Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
Março 16, 2021, 12:35:25
Olá para todos!
Março 13, 2021, 17:52:36
Olá para todos!
Março 10, 2021, 20:33:13
Boa feliz noite para todos.
Março 05, 2021, 20:17:07
Bom fim de semana para todos
Março 04, 2021, 20:58:41
Boa quinta para todos.
Março 03, 2021, 19:28:19
Boa noite para todos.
Março 02, 2021, 20:10:50
Boa noite feliz para todos.
Fevereiro 28, 2021, 17:12:44
Bom domingo para todos.
Powered by MySQL 5 Powered by PHP 5 CSS Valid
Powered by SMF 1.1.20 | SMF © 2006-2007, Simple Machines
TinyPortal v0.9.8 © Bloc
Página criada em 0.113 segundos com 30 procedimentos.