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Autor Tópico: O Anjo E A Puta  (Lida 2358 vezes)
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elvira
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« em: Maio 08, 2009, 21:23:20 »

Maria Grila tinha cinquenta e tal anos e era a puta da aldeia. E de tal não tinha vergonha nem arrepeso, pois que se sentia mais útil que qualquer outra pessoa da terra, ofício igual ao seu só mesmo o do cura, o padre Alcino, que no confessionário limpava semanalmente pecados e nódoas, invejas e desejos, as almas lavadas, despejando a imundície no lenço que encostava ao nariz e fronte para afugentar o suor e o mau cheiro do confessante, enxaguando-as e secando-as depois com pais-nossos e salve-rainhas, e de certa forma o mesmo ela fazia, pois esvaziava não as almas mas os corpos dos maus instintos que um macho entesado e sem mula sempre aloja nos por-dentros, aos pinotes a torto e a direito por dá cá aquela palha insignificante. A bem dizer, nem sabia como começara semelhante cargo. Cada um é pró que nasce, diziam os antigos, uns pra doutores, outros pra cavadores, fulano com jeito para capar um burro que nem cirurgião a escarafunchar no abdómen dum desgraçado, sicrano nasceu com a música nos ouvidos, aprendeu a tocar acordeão da mesma forma que a beber uma pinga e a encilhar uma burra, mas não se pode também negar que outros há que se enganaram de galho ou de poiso, com jeito para mandar e ser mandado, para pintar quadros e nem uma parede arranjarem para borrarem à vontade, mas ela, Grila, nasceu para aquilo, assim o descobriu ainda bem nova, embora não consiga apontar a dedo nem o ano nem o dia. Não sei, responderia sem mentir ao vigário, se este lhe perguntasse quando, como e porquê no meio da conversa benta que só um padre pode e sabe fazer, minha filha, vives em pecado, arrepende-te, olha que Deus tudo vê, e lá no outro mundo terás o teu castigo, mais tormentoso que quantas desgraças vemos com os olhos que Ele nos deu. Por via disso, de recriminações e incompreensões, deixou ela de frequentar o confessionário, sem provar a hóstia vai para duas dezenas de anos, embora à missa não falte, como boa cristã, que é dessa forma que a si mesma se vê.
Não tinha ainda vinte anos, isso sabe, quando o Pires Chalaça, alma de Belzebu, lhe tratou da vida, se serviu dela, de cabeça perdida pelo valdevinos como estava, pelo marau, pelo olho de gavião, tronco de franganito, é verdade, mas de tal postura, seguro de si como se fosse rei de Castela, que o fazia crescer aos olhos das moçoilas, pescoço esticado, chapéu a descair para a esquerda, coluna mais direita que pau de virar tripas, e o cigarrinho cínico no canto da boca. Tocou-lhe a ela o fardo, como podia tocar a qualquer outra, a sina nasce connosco e dela não há que desviar. Enquanto não o deixou montá-la foi tudo um mar de rosas, a navegar nas nuvens, danças nos arraiais, esperas na fonte da praça, conversas mais demoradas que almoçaradas de meia dúzia de bispos, ela a carregar o cântaro à cabeça e ele ao lado, borrego manso, ora em fato domingueiro, ora em farpela da lavoura, a subirem a calçada até à esquina da rua da casa da sua avó, que a criara desde miúda, Deus a tenha, alma caridosa como ela só se encontra no meio dos índios da selva. Com a avó ficara a morar depois de o queijo de cabra ter envenenado seus pais, com febre de malta, e não houvera rezas nem inspecções médicas que os salvassem; a moléstia tocara primeiro a seu pai, que, segundo conta a avó, se pelava pelo queijo fresco e mole, e antes que se desse por ela estava de cama, a tremer de maleitas e a suar, febre nos quarenta, não chegava um cântaro de água embebido em linho e despejado na testa para lhe dar uma brisa; logo depois, a mulher, enfermeira dele, caía também à cama com as mesmas quenturas, e foi a mãe da mulher que passou a tratar deles, em vão, porém, pois finaram-se um atrás do outro, por espaço de dias, como o destino mandava, largando nas mãos da velha a encomenda, a pequenita de seis anos, Maria, mais tarde a Grila, porque todos os homens lhe podiam meter a palhinha como aos grilos.
O diabo da velha não gostava daquela ronda do Chalaça pela rapariga, e tivesse-lhe ela dado ouvidos, à velha desconfiada no seu passado de gata escaldada de que os homens só querem uma coisa e agacham-se apenas até a conseguirem, e logo homens daquele calibre, daquela crista levantada, magricelas mas tesos. Lá boa fama não tinha não, que bem podia nisso ter pensado, mas com a sua idade quem se amedronta com más famas, que, pelo contrário, até fazem as raparigas olhar os seus detentores como aos santos nos altares, eles lá no alto e as cachopas, pequeninas, à espera da galação, que lhes ponham a pata em cima. A boa da velhota bem a advertia, rapariga, tem cuidado com o galaroz, olha que aquilo é ave de arribação, a cirandar de fonte em fonte como as libelinhas, pousa aqui, pousa acolá, mas sem poiso certo, vai apenas tirar-te o pólen e depois voa para outra, toma tento, vê a fama que, ao contrário da sombra, lhe foge à frente ainda ele vem lá em cascos de rolha e já se sabe a manganice que pregou. Mas não passava disso a avó, de palavras, ralhos e ralações para a rapariga, que com forças de a desancar não se encontrava, tivesse ela um pai rijo e fero como as demais e outro galo cantaria, umas bordoadas pelas costas se se atrevesse a aceitar a galação de pinto mais atrevidote, quanto mais do Chalaça; assim, a Maria Grila, nos seus anos de flor a desabrochar, não teve varapau a indicar-lhe a linha a seguir e o castigo certo na suposição de não fazer caso de ordens. A rapariga, mesmo assim, não era respondona, ouvia calada os juízos de raposa velha proferidos pela avó, mas, lá no fundo, turrava com o que ouvia e gania baixinho para si, comigo é diferente, eu não sou como as outras, ele olha-me como a Nossa Senhora, mais devoto que romeiro a Fátima, não me vai aprontar nenhuma falsidade, pois não são os seus olhos mais doces e desanuviados que água corrente do ribeiro? Esqueceu que essa é precisamente a arte dos gaviões para abarbatar as patas. E caiu.
Fazia na festa de S. Sebastião, em Agosto, um ano que o agarramento começara, e o Chalaça estava ainda em branco, ou, pelo menos, em cinzento, pois algum aperitivo já provara. Ele foi primeiro a mão da donzela que a sua calejada manápula pegou, no espaço de tempo que levava uma azeitona a cair da oliveira, a medo, como quem não quer a coisa, mas com o fito de reconhecer caminho, depois demorados passabéns a prender-Ihe os dedos e mais à frente a cocegá-los, assim como à palma, mesmo sobre as linhas da vida em forma de eme, tudo isto às claras, com a luz do sol ainda bem acesa, nada de escuros a permitirem mais afoitezas. Mas o demónio do Chalaça era mais batido na arte que doutor a ludibriar as leis, p’ra salteador de inocências nascera também, ainda com ar de borracho no ninho, os primeiros pêlos do demo a mostrar-se nas partes e no buço, a voz a engrossar como a de um trombone, e ele a começar o massacre das peras doces. E muitas estão no papo, umas de todos sabidas, outras que nem ao Camafeu lembraria. Com a Maria Grila foi a que deu mais badalação, tendo começado com a Primavera o incitamento para o abismo. Que assim, com a candeia acesa no firmamento, não podiam conversar à vontade, que toda a gente os lobrigava, que não podiam nem encostar um pêlo ao outro que logo nascia o zunzum, que ela, se fosse tão agradada dele, bem podia retardar a hora de ir à fonte, no lusco-fusco todos os gatos são pardos, e assim estaríamos no nosso paraíso, sem bengalas por perto.
Maria Grila ainda se defendeu, que parecia mal, que iria dizer a avó, etc. e tal, mas a brecha a abrir-se mais e mais, sem querer, a hora de galgar os degraus da entrada a aumentar, das seis para as sete, das sete para as oito, das oito para as nove, casas, ruas e pessoas mergulhadas no capote da noite, olhando-se ao cruzarem a calçada e sem se reconhecerem, só pela voz das boas-noites trocadas, como sói fazer-se nas aldeias, mesmo àqueles com quem as candeias estão às avessas. E então a perna do magarefe foi-se chegando ao equador, a mão subiu-lhe pelo braço, passando-lhe pelo ombro, desceu pelo colo e subiu as colinas até aos bicos, a esgadanharem-se para saírem da blusa.
E viciados nestes entreténs chegaram à altura da festa. Os preparativos começavam meses antes, com arrematações, mais próximo o erguer do coreto em madeira, no centro da praça, à sombra das tílias, o pregar das estacas nas frinchas entre as pedras da rua para construir a paliçada da taberna provisória gerida pelos mordomos, o erguer de tendas para vender doces e chouriços, garrafas de vinho fino e presuntos, blusas e panos de chita, o recorte das fitas, depois coladas em cordas penduradas de beiral a beiral, que virão a enfeitar as ruas por onde marchará a procissão, com o santo da casa à frente, em trajes menores, que isto de vergonhas púdicas não era com os abençoados de santidade, algemado a um tronco sem folhas, a barriga, pernas e peito cravejados de setas e escorrendo sangue de tinta rubra, a modos das torturas infligidas pelos índios aos cobóis usurpadores das suas terras. Os ganapos viviam aqueles preparativos com frenesim e ansiedade, inspeccionando as marteladas do carpinteiro nas ripas do sobrado do coreto, fingindo de comandos a rastejar por entre o arame farpado sob o mesmo, e aprovando as cores garridas das fitas, enquanto os adultos, de longe, apenas observavam o vaivém inabitual da terra ou davam uma mão nos trabalhos.

De sábado para domingo é o arraial maior, que na manhã seguinte as bestas ficam nas lojas, em pousio, e a missa é só às onze. A manhã acorda ao som da banda, em alegre melodia e marcha afinada, os músicos de farda azul de funcionário público, cinco ou seis ainda catraios, com os cueiros agarrados aos instrumentos, a destoar pela altura de gâmbias curtas. Percorrem a povoação e atrás vai engrossando o mar de curiosos, por simples gosto de ouvir o chilrear da orquestra e alguns a remoerem secreta inveja de não saberem tal arte.
Maria Grila viveu o dia de sábado a esvoaçar sobre as tendas, fitas e ruas, a imaginar o paradeiro do Pires Chalaça, onde estará agora, nos copos com os amigos, Deus queira que não, na bazófia com outras, mato-o se assim for, ai as horas que nunca mais passam, o baile que não chega, atrás da avó, em visita a amigas mais íntimas, que lhes oferecem bolos e vinho fino, ou então salpicão e presunto, coma tia Ana, não me faça essa desfeita, levo a mal se não provar um bocadinho, come também tu, ó Maria, então uma moça nova e sem apetite, deixa-te de vergonhas, que isso só quando se fazem desavergonhices, anda lá, olha que uma vez não são vezes, não engordas, os rapazes não fogem, que de moça tão guapa não querem fugir, tomaram eles mas é pegar-te e olha que não pensam noutra coisa, os desalmados. Maria Grila ruboresce e depenica aqui, trinca acolá, sempre pequenos mordos, que o apetite de boca não é nenhum, ai outro apetite, isso sim.
Botou o melhor vestido, a passar o joelho, azul-celeste, folhos brancos,  meio rodado, e na face duas bolas vermelhas pintadas de expectativa, nos pés uns sapatos novos comprados na feira e há uns meses guardados para a festa.
E chegou a noite. Duas bandas, a da casa e a outra do Felgar, envolveram-se em desafio, com os ouvintes
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carlossoares
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« Responder #1 em: Maio 08, 2009, 21:48:46 »

Elvira,

começo por lhe dar parabéns pela escrita encadeada e veloz, como se estivesse a ouvi-la contar de quem tem um raro dom para contar, com excelentes recursos de vocabulário, que me trazem à memória palavras que eram tão usadas nos meios rurais e que cairam em desuso, como "ganapo", e que revela uma autora com um domínio extraordinário e invejável da cultura e do linguajar do "povo", e consolidada sabedoria dos caminhos e dos atalhos da vida.
Parece-me que a história ainda vai continuar. Aguardo com interesse e curiosidade a continuação de uma prosa tão interessante.
Abraço.
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Carlos Ricardo Soares
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« Responder #2 em: Maio 08, 2009, 22:43:09 »

Olá Elvira, Boa Noite
Li com atenção. Creio que não tinha ainda lido nada seu. Muito bem. Fez-me lembrar a certa altura um pouco Saramago, pela relação de assuntos, a associação de ideias e a liberdade narrativa, saltando de pormenores em pormenores, contando uma história muito pitoresca e jovial.
Parabéns pelo seu texto.
Um abraço,
Arrochela
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elvira
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« Responder #3 em: Maio 09, 2009, 11:20:23 »

Bom dia, Carlos, Arrochela.
E já agora a todos os escritartes.

Ontem postei este conto, e  no fim esqueci-me de dizer que este conto não me pertence,( e sim ao meu marido Vitor da Rocha) faz parte de um livro de contos que ganhou o prémio do instituto Português do livro. O livro está de facto muito bem escrito, e mereceu grandes criticas por parte de algumas identidades do mundo da literatura, mando-vos uma pequena amostra. bjs Elvira.




Na Andadura do Tempo
de Rocha, Vítor da

recenseador: Urbano Tavares Rodrigues, 1997

 
Apreciação:   

 
A literatura portuguesa afastou-se muito do mundo rural. Longe vão os romances de Aquilino Ribeiro ou os Retalhos da Vida de um Mádico, de Namora, o Barranco de Cegos, de Redol, a Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, as obras primas de Carlos de Oliveira situadas nos campos da Gândara. A vida mudou, os campos despovoaram-se, a cidade tornou-se o espaço preferido da nossa ficção. Contudo, há ainda grandes escritores da natureza, conhecedores das gentes e das fainas agrícolas, como Bento da Cruz, Francisco Duarte Mingas ou mesmo, especialmente em Nenhum Olhar, José Luís Peixoto. Vítor da Rocha enfileira, com talento, nessa pequena hoste. O seu livro de contos Na Andadura do Tempo, dá-nos retratos e cenas do mundo camponês de grande sensibilidade, observação e dramatismo. Pessoalmente, fiquei preso à leitura do conto admirável que abre este livro: A Puta e o Anjo, uma história bem crua e no entanto puríssima sobre a vida dadivosa de uma prostituta de aldeia. Em todo o livro, a segurança sintáctica, a riqueza vocabular, o poder de comparação de Vítor da Rocha creditam-no como um notável prosador, seguro dos seus temas e processos.
Urbano Tavares Rodrigues, 1997






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« Responder #4 em: Maio 11, 2009, 10:38:11 »

É um texto fabuloso, este, que merecerá estar na secção dedicada aos autores consagrados. Parabéns, Vítor.
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