Caro(a)s amigo(a)s,
Leitores, Escritores, Poetas e Administradores do site
Ocupo este espaço para nele tratar de dois assuntos, sendo o 1º deles, promover a minha apresentação falando um pouquinho de mim e o 2º comentar e esclarecer o meu equívoco na postagem do meu texto de estréia no site e que, por ter tido vida curta, certamente, não foi lido. Vamos lá:
QUEM SOU EU?Magno Roberto de Almeida, carioca, 51 anos (02/08/1956), outrora executivo de empresa estatal e atualmente contabilista (por formação), micro-empresário (por convicção e necessidade), rascunho de poeta (por paixão a leitura e a escrita). Tenho gravado, no “chip” de minha memória, uma longa história de sucessos, desventuras, amores, paixões e desilusões. Sou um mero rascunho de escritor e poeta que tenta (quando consegue) registrar em poesias alguns momentos vividos ao longo da estrada até aqui percorrida. Através dos meus versos tortos, entremeados de realidade e ficção, tento circular pelos becos da vida driblando os obstáculos e brincando no maravilhoso picadeiro deste Circo chamado “Terra Planeta Água”. Gosto de ler/falar/escrever sobre tudo, mas, principalmente, sobre Amor, Erotismo e Saudade sem esquecer da Solidão, da Desilusão e, necessariamente, do Humor. Eventualmente arrisco-me a escrever artigos e crônicas sobre atualidades e, neste campo, uso como principal fonte de inspiração o Congresso Nacional. Nunca publiquei um livro e não sou obcecado pela idéia. Uso alguns sites de poesias e literatura em geral, na Internet, para divulgar meus textos e mantenho todos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e, consequentemente, protegidos pela Lei de Direitos Autorais (Lei 9610 de 19/02/1998), no entanto, autorizo a cópia e distribuição desde que seja citada a fonte e dado os necessários créditos de autoria.
Costumo dizer que, espiritualmente, sou uma alma romântica agregada, temporariamente, a um corpo masculino, dando-lhe forma, força e coragem para amar, sorrir, chorar, sentir saudades, sofrer, errar, acertar, arrepender-se, acreditar na vida e achar que ela só tem sentido quando se elege alguém para compartilhar segredos, desejos, anseios, emoções e todo o amor que habita os nossos corações. Amo a DEUS, acima de tudo, e tenho sensibilidade suficiente para ver na letra da música dos Titãs, abaixo transcrita, uma grande reflexão sobre a Vida.
"EPITÁFIO
Devia ter amado mais. Ter chorado mais. Ter visto o sol nascer.
Devia ter arriscado mais e até errado mais. Ter feito o que eu queria fazer.
Queria ter aceitado as pessoas como elas são.
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.
O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído.
O acaso vai me proteger enquanto eu andar.
Devia ter complicado menos. Trabalhado menos. Ter visto o sol se pôr.
Devia ter me importado menos com problemas pequenos. Ter morrido de amor.
Queria ter aceitado a vida como ela é.
A cada um cabem alegrias e a tristeza que vier.
O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído.
O acaso vai me proteger...Enquanto eu andar.”
Saudações a todos!
Magno R Almeida
Concluída a minha apresentação, vamos agora ao 2º assunto:
Recentemente, para ser mais preciso, no dia 24 do corrente mês, postei neste site uma crônica política intitulada
"CPMF E SAÚDE PÚBLICA: INIMIGOS MORTAIS". Hoje, recebi na minha caixa postal o seguinte e-mail da administração:
"É-lhe aconselhado que faça uma revisão ao texto que escreveu no site, retirando toda e qualquer linguagem que possa ser vista como insultuosa a fim de evitar constrangimentos. Este site não é de conteúdo político, embora esse tema possa ser aceitável porem sem insultos a quem quer que seja. Administrador @ EscritArtes"
Não sei se algum leitor ou membro do site, exceto o administrador, chegaram a ler, na íntegra, a matéria. De qualquer forma, é mister esclarecer que o texto foi postado em
escritartes.com por uma imperdoável distração de minha parte pois, o texto encontrava-se na memória do meu “note”, sob a função Ctrl+C, para postá-lo no meu blog e, inadvertidamente, postei neste site. Quando percebi o engano, por uma também imperdoável comodidade, decidi dar prosseguimento a postagem do texto que, segundo a administração, carrega em seu conteúdo
"linguagem insultuosa" que poderia provocar constrangimentos. Quando recebi o e-mail do administrador, devidamente acompanhado de um sutil puxão de orelhas, imediatamente entrei no site para deletar a "famigerada crônica" e apresentar as minhas sinceras desculpas por ter violado as regras estabelecidas para utilização deste espaço, até então, por mim desconhecidas. Mas, felizmente (ou infelizmente, talvez), não foi preciso: o moderador já havia executado o serviço, talvez até de uma forma um tanto arbitrária, ou não. Mas, não estou ocupando este espaço para questionar a sua atitude e tampouco quero levantar polêmicas para discutir o fato. Muito pelo contrário pois, num País democrático, sabe-se que o princípio básico da democracia reside no ato de permitir a liberdade de expressão sem que para isso tenhamos que aceitar e/ou concordar com todos os pensamentos alheios. Todos são iguais perante a Lei e o direito de cada um começa exatamente no ponto em que o do outro termina.
O fato de
escritartes.com não se destinar à postagem de temas políticos é perfeitamente compreensível e aceitável, só não é admissível, para o bem da democracia, cercear a liberdade de expressão de quem quer que seja (leitores, escritores, poetas, contista, cronistas e até meros emissores de opinião).
Por outro lado, um tanto preocupado com a visão do administrador, procurei mas não consegui enxergar no referido texto a chamada
"linguagem insultuosa" até porque as referências que faço ao Presidente da República, e ao seu respectivo partido, são adjetivos que, usualmente, qualificam a classe política no Brasil desde os primórdios tempos em que Cabral por aqui aportou e, consequentemente, são de amplo conhecimento da população brasileira, sem entrar no mérito do desabafo, da verdade, da leviandade ou da suposta
“linguagem insultuosa”. Cidadania e Democracia é isto, senão vejamos o conceito no dicionário Priberam (
www.priberam.pt):
cidadania
s. f.,
qualidade, direito de cidadão;
título honorífico com que uma cidade presta homenagem a uma personagem
importante, considerando-a como um dos seus filhos.
democracia
s. f.,
sistema político fundamentado no princípio de que a autoridade emana do povo
(conjunto de cidadãos) e é exercida por ele ao investir o poder soberano
através de eleições periódicas livres, e no princípio da distribuição equitativa
do poder;
país em que existe um governo democrático;
governo da maioria;
sociedade que garante a liberdade de associação e de expressão e na qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários.
Assim, e considerando que um dos pontos fortes da democracia é respeitar opiniões e pensamentos alheios sem que para isso tenhamos que renunciar ao nosso ponto de vista, prefiro não ver o meu texto publicado no site do que mutilar o seu conteúdo mascarando a minha verdadeira opinião sobre os fatos sem demonstrar de forma clara e incisiva a minha insatisfação com o atual governo do meu País.
Desta forma, por entender, também, que é humanamente impossível agradar a gregos e troianos com temas polêmicos nos quais se enquadram as crônicas políticas, peço desculpas e asseguro aos membros, leitores e administradores de
escritartes.com, que por ventura tenham se ofendido com a minha crônica, que não mais postarei textos de natureza política, apenas, em respeito às regras estabelecidas pelo site. Tentarei, doravante, em minhas futuras e eventuais postagens, dar ênfase a minha pretensa veia poética, divulgando os meus versos tortos aos quais teimo em chamar de
"rabiscos poéticos acompanhados de lexotan para aliviar o stress" enquanto alguns amigos incentivadores, carinhosamente, chamam de poesia.
Agradecendo o contato da administração e a compreensão dos demais, deixo aqui um respeitoso abraço a todos.
Magno R Almeida
NB.: Quem tiver interesse em ler o texto na íntegra visite o meu novo baú literário onde estou tentando organizar os meus rabiscos, meus sonhos, meus pesadelos e os meus desabafos, bem como os melhores textos de humor recebidos de amigos e/ou encontrados, despretensiosamente, no mundo virtual (Atenção! Encontra-se, ainda, em fase de construção, mas já pode ser acessado e comentado, caso queiram). Passem por lá! Opinem. Critiquem. Dêem sugestões e até puxem as minhas orelhas se for preciso. Terei imenso prazer em recebê-los naquele espaço altamente democrático: www.magroalmeida.blogspot.com