EscritArtes
Maio 15, 2024, 04:22:10 *
Olá, Visitante. Por favor Entre ou Registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
Notícias: Regulamento do site
http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,9145.0.html
 
  Início   Fórum   Ajuda Entrar Registe-se   *
Páginas: [1]   Ir para o fundo
  Imprimir  
Autor Tópico: Os quatro diários (aluno, mãe, pai, professora)  (Lida 4806 vezes)
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Maria Gabriela de Sá
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 1246
Convidados: 0



« em: Dezembro 25, 2013, 22:05:24 »

Diário I

          Hoje, quando o meu pai chegou a casa, depois de me dar um beijo rotineiro de que se esquece a seguir, sentou-se no sofá a ver televisão. Os programas foram os do costume: futebol e Sport TV, RTP 1 e Futebol, Futebol e SIC, além de todos os outros desportos. Nem chegou a saber como me correu o teste. Duvido mesmo que tivesse sabido da prova. Mas, agora, prestes a chegar o final do ano, lá vou ter de ouvir as ameaças dele,  se por acaso a coisa correr mal. (expulsar-me de casa é a trivial promessa).  Já com os meus irmãos era assim. Até que eles desistiram e foram para a luta, pois já não podiam ouvir os gritos da casa,  quando ela lhes atirava à cara que,  quer um quer outro dos meus pais, aos 14 anos, já trabalhavam. Mas,  que se há-de fazer? Com ele foi a mesma coisa. A avó, com 5 filhos para criar, limitava-se a exigir-lhe os resultados no fim do ano. E quando ele chumbou por faltas, adeus escola até nunca mais!

        O pai, em abono da verdade, também nunca teve saudades das matérias escolares, já que nunca se debruçou sequer nem nos meus livros da primária para as matar.

        A mãe deu-me o mesmo beijo gasto do pai. Aliás, recebi-o antes, já que chegou a casa primeiro. E a primeira coisa que fez foi ir ver se eu tinha deixado a torneira da casa de banho, avariada há não sei quantos anos, a pingar. Desta safei-me mas, dentro em breve, ela vai arranjar um pretexto para me atazanar a paciência. Talvez uma coisita que eu tenha deixado fora do sítio.

        A mãe sabe, quase longinquamente, que eu ando na escola, embora veja a mochila com os livros todos os dias. Para ela, a minha vida de estudante é um luxo, comparada com a sua,  que pouco passou da 4ª classe. Tal como o velhote, não se interessa grandemente por ela. Diz que é a profissão que me impuseram, ao menos para já,  e eu não tenho outro remédio senão cumpri-la.

        A seguir foi fazer o jantar, gosta de cozinhar. Eu vou um bocado até ao computador jogar. Talvez devesse estudar, mas não tenho ambiente. Dentro em breve o pai estaria a interromper-me,  perguntando-me se tinha ido pagar a luz o que, por acaso, hoje não me deu jeito nenhum fazer. Para já não falar de que, enquanto o pai estivesse a fazer o zapping na TV, a mãe chamar-me-ia e eu teria, de qualquer maneira, de interromper a tarefa escolar e ir pôr a mesa. Aqui os criados, à excepção do meu pai, sou eu e a minha mãe. Isto porque os meus irmãos mais velhos já cá não estão.

        Os professores, hoje, foram como sempre. Dos bons, daqueles que têm, além de conhecimentos técnico-científicos, uma boa psicologia e gosto pelo ensino, nós gostamos e até conseguimos aprender com eles. Quanto aos outros, aqueles que andam na escola por ver andar os carros eléctricos, fugimos deles a sete pés, entediados. Com professores sensaborões quem é que consegue aprender seja o que for? Já quando se tem a sorte de encontrar um desses profes que fazem as matérias falar e ganhar vida, não há dificuldades de maior. Mas há relativamente poucos stores e storas com tal carisma. Nós sabemos avaliá-los, mesmo que sejamos uns ignorantes nas matérias comparados com eles. Sim,  porque não somos nem mais espertos nem mais burros do que os jovens eram antigamente. Aliás, dizem as teorias que cada dia as gerações ficam mais inteligentes. E a muitos profes falta-lhes, sobretudo, autoridade “autoridade”. Mas isso também falta em casa, onde muitas vezes a autoridade se confunde com posse e prepotência sobre os filhos, já para não falar de uma total falta de responsabilidade, empenho e interesse em tudo aquilo que não sejam as necessidades básicas de uma criança. Acompanhamento nem vê-lo!

        E,  hoje, para terminar, vou deixar aqui a frase de uma pessoa que me é muito querida:“ A casa é sempre o reflexo, sobretudo, da mulher que lá mora e os filhos limitam-se a imitar e a prolongar mais ou menos o comportamento dos pais”.

Um aluno (por acaso – sei lá?!.. – tem nome. Mas hoje a este aluno não lhe apetece chamar-se senão “todo o mundo e ninguém”.

Diário II

        Acabo de chegar a casa.
 
        Hoje o rapaz não deixou a torneira a pingar. Mas o raio da mochila está no meio do chão. Já não o posso aturar!

        A minha patroa está cada vez mais estúpida. Se não precisasse tanto daquele emprego já a tinha mandado abaixo de Braga há muito tempo.

        Não sei o que vou fazer para o jantar. Às tantas, o Bruno, a mulher e os miúdos ainda se lembram de vir cá comer. Mas, que não venham tarde. Gosto de ver os garotos. Contudo, a verdade é que à noite estou tão cansada que só me apetece deitar. O cansaço é tanto que só vejo a cama à minha frente.
 
        Sei bem que o rapaz, enquanto eu durmo a sono solto, fica a maior parte das noites até às duas ou três da manhã a ver televisão. Mas, o que hei-de fazer? O pai era e é igual.
 
         Depois, não admira que amanhã, quando os dois sairmos para o trabalho, ele não consiga levantar-se para ir para as aulas e ter bom aproveitamento. Aliás, vai sempre, sempre foi, sem tomar o pequeno-almoço. Mas eu não estou para o apaparicar. A vida já me consome o suficiente. O diabo, sozinho em casa, anda um dia inteiro sem comer. É incapaz de aquecer a comida,  que nunca falta no frigorífico. Sai ao pai, a quem eu nunca habituei a comer restos aquecidos.
          Não acredito que ele passe no fim do ano. Estúpido! Teve todas as condições que eu não tive e não aproveita nada!  Tem comida, cama mesa e roupa lavada, tem uma escola quase à porta, tem livros, tem tudo! Que se desenrasque! Eu, além de quase não ter tempo senão para cozinhar, limpar a casa e passar a ferro, não sou muito letrada, como aliás uma grande parte das mães neste país. Apesar de tudo, gostaria de ter tido filhos doutores. Não tive essa sorte. Este que vá trabalhar como os outros dois! Tudo é uma tremenda de uma conjunção adversativa.

        Contudo, é meu filho e eu não sei fazer melhor...
 
        Uma mãe (que também tem nome e que, por acaso, mora em Portugal)

Diário  III

        Demoraram a abrir a porta! Têm muito que fazer! E eu, o dono da casa,  nem sequer tenho uma chave!
        É sempre a mesma coisa, mal chego. Os dois beijos a que mulher e filho têm direito todos os dias. E, invariavelmente, lá ouço as mesmas queixas da mãe acerca do rapaz. Que fez isto, que fez aquilo,  que assim, que assado. A minha obrigação é ficar ao lado da mãe. Apesar de achar que ela o educou mal. Ela é a mãe...

         Perguntei ao rapaz se foi pagar a luz,  como lhe mandei. Não posso faltar ao emprego e ele pode muito bem tratar deste e de outros assuntos idênticos, além de outros pequenos quês que eu não tenho tempo para resolver.
 
         Afinal, o gajo não fez o que tinha a fazer! Tudo por causa do computador! Qualquer dia mando aquela porcaria porta fora! Tenho de repetir sempre  os gritos do costume.

         Depois, não estuda, claro! Se não é o computador e a Internet é a televisão, que ele tem no quarto desde pequeno.Comprei-a eu, obviamente.

         Hoje vim mais cedo. Estou farto de aturar o galarote do meu chefe. Um fedelho com vinte e poucos anos sem perceber de muitas coisas e que tem a mania que é gente! O estupor da sobrevivência é uma gaita!

         Vou ver o jogo na televisão enquanto espero pelo jantar. É o X e o Y que vão jogar. Dá na RTP. A seguir há hóquei na Sport TV e a após isso vou ver os campeonatos de, e de, e de, e de...

         O rapaz também gosta de ver futebol. Sai a mim. Este ano não deve passar, mas já o avisei que vai pela porta fora! Que vá trabalhar! E, seja como for, não lhe admito que me atire à cara que não prossegui nos estudos porque gostava mais de jogar matraquilhos e bilhar do que da escola! Sempre gostei destas coisas e os meus pais nunca me apoiaram. O meu refúgio era as tacadas na bola, sobretudo no bilhar. Era só à força de pancada. Nesse aspecto, os rapazes não têm grande razão de queixa de mim, não me lembro de lhes  ter batido algum dia. No fundo,  sou um cão que só ladra e não morde.

         O jantar ficou, finalmente, pronto. O miúdo lá deixou os jogos, pôs a mesa.
Jantámos.

          Enquanto a mulher arrumar a cozinha e for, a seguir, passar a ferro, haverá mais televisão desportiva, já que os jornais - a Bola, o Jogo e o Record, li-os à hora do almoço. Os telejornais são uma seca. É sempre a mesma coisa. Para quê perder tempo com eles?

         Depois, o rapaz irá para o quarto dele fazer como é costume: computador e televisão. Ele lá sabe da vida dele.

         Amanhã será como hoje e assim sucessivamente.

         Um pai, um entre tantos.

Diário IV

         Hoje, dei comigo a interrogar-me sobre no que tem vindo a transformar-se a minha vida de professora. Nas mãos de políticos, psicólogos e pedagogos de uma geração toda ela vocacionada para transformar crianças em monstrinhos, não passo de uma marioneta vulnerável e sem autoridade, ao sabor de filosofias estéreis que, ao longo dos últimos tempos,  só têm enterrado o ensino, com professores e alunos incluídos.

         As criancinhas têm sempre razão. Nem uma admoestação, num tom um pouco mais forte se lhes pode dar, sob pena de nos cair uma família e um ministério inteiro em cima. E tudo em nome de um crescimento saudável!

         Há tempos, uma aluna cuspiu-me na cara, aqui para os lados de Aveiro, onde lecciono, só porque a repreendi. É claro que não resisti e mandei-lhe duas estaladas na cara, as mesmas que lhe terão faltado uma e outra vez em casa. Ou será que lhe faltou mais do que isso? E isso também...

         A seguir fui “descansar” meio ano para casa e foi se quis. O processo e o sistema saltaram sobre mim, que há muito tempo me transformei em bode expiatório da educação.

         Quanto à miúda, nunca mais ninguém conseguiu fazer nada dela. E é evidente que acabou por ser marginalizada. Contudo, deve ser muito feliz, já que ninguém lhe pode pôr a mão em cima. Tornou-se intocável e, sobretudo, cheia de força para continuar as cuspidelas na cara de quem lhe apetecer. É claro que as crianças têm sempre razão!

         Eu, antes de lhe mandar as bofetadas, devia, no mínimo, ter perguntado: a menina dá-me licença que assente a minha mão, com alguma força,  no seu rostinho angelical e bem-educado,  por causa do seu acto irreflectido de cuspir no meu focinho de megera?

         Sempre me julguei uma boa professora. Ando aqui por vocação. Não sou como alguns que conheço e que desembocaram no ensino por não terem emprego em mais lado nenhum. Muitos pedem até desculpa por existirem e outros são mal formados, incapazes até de distinguirem um à de um há. Mas, a culpa também não foi deles. Foi de quem os mal (formou) e lhes permitiu a entrada no ensino. Dar o que a seguir se vai retirar é o caminho mais curto para todos entrarem no inferno. Quantos não andam lá, há tempos!

        Às vezes,  penso na questão da autoridade e julgo que o ministério devia apostar, não tanto no professor-professor mas mais no professor-polícia.Talvez até com uma pistola à cintura, género caw boy, para as aulas adquirirem um sentido mais lúdico e interessante. A um tempo, a questão ficava resolvida. Ou será que já nem os polícias, neste país, têm autoridade?

       Agora, vou começar a ser avaliada pelos paizinhos dos meus ricos meninos. Acho bem! Acho bem feito! Será que me vão perguntar que país ganhou o campeonato de futebol europeu no ano de 2004? Tenho de me documentar, de maneira a não ser chumbada no teste de aferição de competências. Ao que isto chegou! Alguns progenitores mais atentos até terão competência para me avaliarem, mas, a maioria deles, que Deus nos acuda! Que legitimidade terá um pai para me avaliar se, quando convocado para as reuniões, nunca se dignou pôr os pés na escola,  a fim de saber  do filho? E não são assim tão poucos os “cumpridores” que agora vão ter de emitir douta opinião sobre o meu desempenho.

         Nesta questão da educação tudo começa com no seio da família. Uma amiga minha, educadora de infância, um dia destes, literalmente, passou-se quando a mãezinha de uma criança de quase três anos lhe perguntou, em plena reunião de pais e educadores, quando é que o infantário iria iniciar a tarefa de tirar as fraldas aos miúdos. A mulherzinha devia pensar que a mãe era outra. Dar à luz, para ela, deve ter sido muito. Se calhar, quase tudo. O resto, educação, há por aí gente paga para tratar dessas coisas secundárias. Pontos de vista! Como crescem cada vez mais as obrigações de quem lida com crianças e, simultaneamente, como diminuem aquelas de quem as fez e pariu! É, deve ser mesmo a família quem mais precisa de ser educada. Ou é de mim ou os barrotes andam completamente tortos.

        Bom. Mas eu também tenho família. E filhos para cuidar e marido que, graças a Deus, não se alheia dos seus deveres de pai. Felizmente,  não é professor. E, apesar das nossas tarefas absorventes, somos uma família bem estruturada. Os garotos são bem-educados, não há problemas na escola. Os pais que somos são uma boa retaguarda e um melhor apoio a todos os níveis. Incluindo o psicológico e o afectivo.

        Por hoje, depois de comermos a jardineira a que, por acaso, me esqueci de pôr sal, após darmos uma espreitadela nos miúdos e  termos falado um pouco sobre as actividades deles, os testes de português que tenho para corrigir ainda me aguardam. Senão todos, pelo menos em alguns vou ter de passar os olhos. Gestão de tempo. Do meu tempo que, como quase o de toda a gente, cada dia é mais curto. Contudo, não posso falhar. Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. Os pais dos meus alunos é que têm o direito de não ter tempo para os filhos e muito menos para mim, num dia de reunião com eles, quando me proponho ajudá-los a ajudar os filhos. Além de que o meu diário, o meu desabafo rotineiro, tem de ser posto em dia. Afinal, quase está em causa a minha saúde mental. Escrever, para mim, é uma boa terapia. Será que estou mesmo a ficar maluca?

         Espero ter respostas nos próximos anos, com as cenas dos futuros capítulos.
Quanto a mim, eles não deixarão de se transformar num grande mar de baba e ranho fundido. Precisa-se, pois, de um lenço bem grande para enxugar as lágrimas e extrair a ferros a dureza das catotas, entretanto empedernidas à força de invenções desencadeadas por juízos malucos.

          Estou na calha da maluqueira. Talvez, um dia,  ainda seja ministra.

Uma professora em busca da autoridade perdida.

Aveiro 5 de Junho de 2006
« Última modificação: Março 25, 2014, 01:42:26 por Rafaela Plácido » Registado

Dizem de mim que talvez valha a pena conhecer-me.
Goreti Dias
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 18616
Convidados: 999



WWW
« Responder #1 em: Dezembro 26, 2013, 18:33:15 »

Parece uma questão de ponto de vista...
Sim, está a ficar maluca. Pelo menos, as estatísticas indicam os professores como os mais frequentadores de psiquiatras e manicómios. Vá para ministra numa corridinha. Antes que enlouqueça de vez. Escusa de procurar a "autoridade". Foi-se!
Registado

Goretidias

 Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
Maria Gabriela de Sá
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 1246
Convidados: 0



« Responder #2 em: Dezembro 28, 2013, 12:16:36 »

Pois foi, A autoridade é uma miragem....
Registado
Goreti Dias
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 18616
Convidados: 999



WWW
« Responder #3 em: Dezembro 30, 2013, 19:37:50 »

Pode crer! E depois queixamo-nos!
Registado
Nação Valente
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Mensagens: 1271
Convidados: 0


outono


« Responder #4 em: Janeiro 09, 2014, 21:37:56 »

Bom texto sobre o quotidiano do cidadão comum. Desejos de um novo ano com as melhores respostas. 
Registado
Maria Gabriela de Sá
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 1246
Convidados: 0



« Responder #5 em: Janeiro 09, 2014, 22:43:54 »

Obrigada, Nação Valente. Bom Ano também.

Abraço
Registado
gdec2001
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 2247
Convidados: 0



« Responder #6 em: Janeiro 16, 2014, 01:02:18 »

  Quatro pontos de vista diferentes . Um texto difícil . Em geral, bem estruturado . Gostei .
  Geraldes de Carvalho
Registado

Geraldes de Carvalho
http://gdecseeufossfosse-gdec.blogspot.pt
          -este é meu blog-
Maria Gabriela de Sá
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 1246
Convidados: 0



« Responder #7 em: Janeiro 17, 2014, 01:05:45 »

A minha grande desilusão é que textos como estes, pelo menos os que escrevi, continuam com toda a actualidade.

Obrigada pela leitura.

Rafaela Plácido
Registado
Páginas: [1]   Ir para o topo
  Imprimir  
 
Ir para:  

Recentemente
[Maio 14, 2024, 23:04:00 ]

[Maio 11, 2024, 14:20:30 ]

[Maio 02, 2024, 23:01:07 ]

[Maio 02, 2024, 22:33:10 ]

[Maio 02, 2024, 22:32:40 ]

[Abril 30, 2024, 14:23:56 ]

[Abril 03, 2024, 19:27:07 ]

[Março 30, 2024, 19:58:02 ]

[Março 30, 2024, 19:40:23 ]

[Março 17, 2024, 22:16:43 ]
Membros
Total de Membros: 792
Ultimo: Leonardrox
Estatísticas
Total de Mensagens: 130138
Total de Tópicos: 26762
Online hoje: 804
Máximo Online: 964
(Março 18, 2024, 08:06:43 )
Utilizadores Online
Users: 0
Convidados: 719
Total: 719
Últimas 30 mensagens:
Novembro 30, 2023, 09:31:54
Bom dia. Para todos um FigasAbraço
Agosto 14, 2023, 16:53:06
Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
Janeiro 01, 2023, 20:15:54
Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
Março 16, 2021, 12:35:25
Olá para todos!
Março 13, 2021, 17:52:36
Olá para todos!
Março 10, 2021, 20:33:13
Boa feliz noite para todos.
Março 05, 2021, 20:17:07
Bom fim de semana para todos
Março 04, 2021, 20:58:41
Boa quinta para todos.
Março 03, 2021, 19:28:19
Boa noite para todos.
Março 02, 2021, 20:10:50
Boa noite feliz para todos.
Fevereiro 28, 2021, 17:12:44
Bom domingo para todos.
Powered by MySQL 5 Powered by PHP 5 CSS Valid
Powered by SMF 1.1.20 | SMF © 2006-2007, Simple Machines
TinyPortal v0.9.8 © Bloc
Página criada em 0.143 segundos com 28 procedimentos.