carlossoares
|
|
« em: Agosto 27, 2008, 14:05:10 » |
|
Convido-te Para um jantar clandestino À luz das raras constelações Que é dada à noite terráquea Será suficiente Para ofuscar pirilampos Emboscados em seduções Que os traem no auge do brilho Sob esse tecto De assentamento firme Tipo pedra e cal Sobre colunas altas de livros Multisseculares túmulos vivos De sabedorias Mortas Na decadente poeira De oiro Vamos farejar frescuras Do esquartejar ondas De mar.
|
|
|
Registado
|
Carlos Ricardo Soares
|
|
|
Goreti Dias
|
|
« Responder #1 em: Agosto 27, 2008, 14:09:52 » |
|
Um convite ao qual não é possÃvel resistir! Um poema pleno de graça e trabalho de artista! muito bom, gostei deveras! Um abraço
|
|
|
Registado
|
Goretidias
Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
|
|
|
RosaMaria
|
|
« Responder #2 em: Agosto 27, 2008, 18:23:37 » |
|
Olá Carlos O convite é quase irresistÃvel.... à luz das constelações? uauuuuuu sublime!!! jinhos Rosamaria
|
|
|
Registado
|
|
|
|
carlossoares
|
|
« Responder #3 em: Agosto 27, 2008, 23:21:47 » |
|
Goreti, também não resisti ao seu comentário airoso e bem-disposto . Abraço Conceição, o cenário deslumbrante não é o menos. Atreva-se. Beijinho Rosamaria, tem razão, a luz das constelações... Que os olhos vêem a uma escala muiiiito reduzida, mas que imaginamos à escala que nos convier bjs.
|
|
|
Registado
|
|
|
|
carlossoares
|
|
« Responder #4 em: Agosto 27, 2008, 23:40:12 » |
|
Dite, grande presença de espÃrito a sua! Viva a poesia! Abraço
|
|
|
Registado
|
|
|
|
Nina Araujo
|
|
« Responder #5 em: Agosto 27, 2008, 23:55:20 » |
|
Verso impecável e poesia densa num convite que deve ser festejado com alegria sim!
|
|
|
Registado
|
O poeta Walmar Belarmino assim diz:“CORAÇÃO DE POETA É TÃO SENSÃVEL, TÃO SENSÃVEL DE UM JEITO IMENSURÃVEL QUE CONSEGUE SENTIR O INAUDÃVEL E BEIJAR COM LEVEZA O INTOCÃVEL VER UM DEUS EM CADA MISERÃVEL E CHORAR PELA DOR DE UM OPRIMIDO MESMO VENDO SEU DONO POR VENCIDO ELE APOSTA NA ÂNSIA DE VENC
|
|
|
Ana Oliveira
Contribuinte Junior
Offline
Sexo:
Mensagens: 77 Convidados: 0
|
|
« Responder #6 em: Agosto 28, 2008, 06:40:35 » |
|
Quem sabe?! A clandestinidade sempre teve outro sabor!
Bonito poema. Ana Oliveira
|
|
|
Registado
|
Ana Oliveira
|
|
|
marcopintoc
|
|
« Responder #7 em: Agosto 28, 2008, 11:19:48 » |
|
Gostei muito deste poema e da sua rebeldia inerente , do seu "Não " às coisas da rotina que apagam corações Abraço Marco
|
|
|
Registado
|
|
|
|
carlossoares
|
|
« Responder #8 em: Agosto 28, 2008, 11:42:44 » |
|
Nina, Ana e Marco, agradeço os vossos "doutos" comentários e aproveito para dizer, a propósito da clandestinidade e da rebeldia, que a principal caracterÃstica do artista, mais até do que o talento de execução de técnicas, é fazer o que faz por gosto e ao seu gosto. Esta liberdade é cara e rara e supõe muita rebeldia e a predisposição para sofrer as consequências. Abraços.
|
|
|
Registado
|
|
|
|
Alice Duarte
Membro
Offline
Sexo:
Mensagens: 174 Convidados: 0
|
|
« Responder #9 em: Agosto 28, 2008, 20:54:56 » |
|
Um convite de plena sedução. Belo poema!
|
|
|
Registado
|
|
|
|
carlossoares
|
|
« Responder #10 em: Agosto 30, 2008, 22:23:27 » |
|
Gilberto, Laura e Alice, é um privilégio partilhar com vocês este espaço de letras e ideias. Abraços.
|
|
|
Registado
|
|
|
|
Sandra Fonseca
|
|
« Responder #11 em: Agosto 31, 2008, 13:44:19 » |
|
DifÃcil distinguir quem convida, o poeta ou a poesia!
|
|
|
Registado
|
|
|
|
|