antónio paiva
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« em: Setembro 16, 2009, 00:35:21 » |
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era uma vez; a sÃlaba consoante a metáfora da dita consoante, de um escriba em tudo e nada brilhante. é Setembro depois Outubro se lhe seguirá. tal como se seguirão as trivialidades tão desnecessárias quanto os nevoeiros. ainda que; aos nevoeiros se lhes reconheça o valor secular da mãe natureza, é que, o brilho do sol ganha outro significado e dimensão sempre que os rompe; que o digam os escribas, tal como só eles o “sabem†dizer. já as trivialidades, que sendo igualmente seculares, se lhes desconhece qualquer valor que verdadeiramente o seja. o sexo da escrita, não é nem mais nem menos, a maior parte do tempo, nem coisa a mais nem coisa a menos, do que penúria cerebral de escriba. entre a toalha de papel da tasca e o guardanapo seboso, onde regurgita todos os pecados nada originais, assentes na sã ignorância de quem se arvora heterónimo dos deuses, dos espÃritos santos, de cupidos, de calÃopes, mais os mistérios das santÃssimas trindades. isto sem esquecer os minimalistas, os surrealistas e os restantes “istas†devidamente inscritos na ordem - a ordem dos escribas. isto nada tem de relevante e muito menos de cientÃfico, basta ver que até um ignorante como eu assim é capaz de discernir. um escriba só é escriba à segunda tentativa, já que à primeira todos morrem asfixiados pelo convencimento da obra prima que estavam para parir, e que por acção do mafarrico das letras abortou. e, mesmo à segunda só o é quem pode, pois pelo caminho ficam todos os que se julgam ser, e/ou todos aqueles que julgam que basta querer. enquanto apontava para o texto, dei conta que tinha o texto a apontar para mim. quererá isto dizer alguma coisa?
amigos, leitores, inimigos e outros benfeitores, é com este texto miserável que termino a minha participação neste site, sem mágoa, sem rancor, sem glórias nem vitórias. estive enquanto estive o melhor que fui capaz. estou profundamente grato a todos, a todos mesmo! e, por favor não me peçam que reconsidere, não é essa a minha intenção. se parto é porque me considero, e a todos tenho consideração.
um grande abraço a todos, por certo nos encontraremos por aà nos caminhos da palavra.
façam-me feliz, sendo felizes.
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