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em: Maio 22, 2024, 16:55:11
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EM PEDAÇOS FICO Quando brinco a me desfazer Em pedaços fico!
Ponho sóis na escuridão Rasgo ventos na calmaria Escorrego com pitões!
Desço montanhas, não as subo Sou um turbo lento, penso por fora Mas, parado por dentro Não sei onde estou Minha estrada sem cruzamento
Dou passos cruzados! Não sei ir em frente Nem a diferença que isso faz Pois em caminhos que me desfaço Penso que só ando para trás!
Nos caminhos, que são cruzados Na Terra redonda; nunca direitos! Paro de brincar, em me desfazer
Não sei como me montar E. como acima dito; desfeito! Em pedaços fico! …xxx… Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
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em: Maio 22, 2024, 13:49:12
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VERDE AZUL DE ESPERANÇA Nestes dias de guerras dos que matam, porque atacam dos que matam, porque se defendem e dos que não entendem estes tempos sem bonança pintai-me a lÃngua pintai minhas palavras. de amor e paz
Eu ficarei feliz
A pintura será um arco-Ãris com seu verde azul de esperança ...xxx... Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
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em: Maio 22, 2024, 13:46:00
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FAMÃLIA; OÃSIS DA VIDA. Nascimento duma vida: Rebento d’árvore Onde nos agarramos E de sua seiva nos alimentamos, Dia após dia, na alegria da famÃlia, que Nos embala ao sol, que nos protege na sombra, Onde somos refugiados, quando Nos sentimos ameaçados! Quando da famÃlia saÃmos, Ela continua nosso norte! Por mundos andamos, mas A famÃlia é sempre nosso tronco, nosso Ponto d’encontro; nós dela rebentos, Como de árvore de floresta, que Queremos sempre por perto Nos bons e maus momentos! Quando perdemos nossa famÃlia, ficamos Perdidos num deserto, com saudades de troncos E de ramos, a que nos agarrávamos e faziam nosso oásis, onde frescas águas bebÃamos! A gente sabe que a famÃlia é o oásis da vida. É verdade! …………xxxxxxxxx…………. Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque (7/7/2018
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em: Maio 22, 2024, 13:44:51
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EM FAMÃLIA Em casa, ele, mais três e mais quatro televisões! cada um escolhia seu canal! À noite, juntavam-se ele e mais três, fatigados queriam relaxar! Cada um escolhia seu canal Cada um lia revista ou livro e por vezes, diziam: -“Olá†-“Queres chá, querido?â€, perguntou-lhe a esposa -“Ah? Desculpa. Sim, de tÃlia, que acalma -“Mexe bem, com a colherâ€, era-lhe recomendado Depois do chá, ficava mais reconfortado embora na mesma, isolado! -“Queres mais chá?â€, ouviu -“Não. Obrigado. Foi então que reparou que vivia em famÃlia mas continuou a ler seu jornal todos com seu canal Felizmente que naquela famÃlia não faltava o chá de tÃlia e, por vezes, de camomila! ..xxx.. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
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em: Maio 22, 2024, 13:43:52
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FamÃlia; Escola de abraços, de beijos, de afetos De amor de pais e avós Com o calor de doces desejos a filhos e netos É escola, onde se aprende amizade e solidariedade e diferenças entre o Mal e o Bem entre a guerra e a paz que muito bem se entende no que o Homem faz É onde se aprende o que se deve: respeitar terra donde se tira o que se come e a água que se bebe FamÃlia; é entidade Que passa certificado de quem bem-educado Que com boa consciência se deita E naturais diferenças de outros respeita FamÃlia é um forte, é um castelo onde sentimos apoio e segurança é fonte donde bebemos esperanças Por fim, numa famÃlia unida É onde reina amor, amizade e solidariedade Sendo natural que seja mais festejada Como mais alegria, pelo Natal Em que nasceu um menino Que nos deu esperança de amor e paz Oxalá que --------venha a caminho …xxx…Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
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em: Maio 14, 2024, 23:04:00
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Iniciado por Nação Valente - Última mensagem por Nação Valente
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Confidências O mundo é mesmo pequeno! Tão pequeno como um botão redondo, repeti em voz alta, enquanto recordava a conversa com Rosalinda no dia anterior. Vi a Judite a observar-me. - Decerto que para ti Judite, o mundo é do tamanho dos teus desejos. Não sei de onde vieste, nem porque me procuraste. Uma coisa te garanto sem saber se me entendes: cheiras-me a polÃcia. Acredito que não estás aqui por acaso. Podes crer que não estou. Tenho uma missão simples, adequado a gato, e vou cumpri-la. Um dia vais descobrir e vais-me agradecer, mas gosto de aqui estar. Se sabes ler sinais de gatos já devias ter percebido. Rabo sempre ao alto. Um dia descobrirei, qual a missão da gata, como descobri que a Rosalinda pertence ao meu tronco familiar. O que tem que se saber acabará por se saber. Como por exemplo, por que razão Rosalinda, também uma gata, não desfazendo, tem andado com ar tão acabrunhado. Desconfio do Damião, o seu marido estivador. Parece-me que a relação deles não prima pela harmonia. Estranho hoje ainda não ter aparecido. É muito pontual. “Estás a ouvir-me, Judite? Bah, desconfio que estás nas asas de Morfeu. Tens razão. Conversa mole serve para adormecer gato. Quando acordares voltas a levar comigo. Não tenho muita gente com quem falarâ€. A campainha da porta sobressaltou a Judite, que se levantou com um salto acrobático, o que fugia à sua placidez descomprometida. O que será agora? Quem estará a bater à porta? Já vou. Acalma-te Judite. Acalmo-me uma porra. Se tivesses um sexto sentido, previas, como eu, borrasca grossa O homem que estava do lado de fora, arrepiou-me. Alto, hercúleo, com barba mal aparada, um bigode farfalhudo, um ar de mal-encarado. Mal reconheci o jovem imberbe que interroguei, anos antes, por ter roubado uma peça de roupa. - Boa noite. Sou o Damião, o homem da Rosalinda. Venho informar que ela deixou de trabalhar aqui. - Como assim? Ontem fizemos trabalho conjunto, que hoje devÃamos continuar. Rosalinda esta comprometida nessa tarefa, e não me deu qualquer sinal de desistência. - Pois, mas mudou de opinião. - Continuo a não perceber. Admitindo que não quer trabalhar comigo, porque carga de água, não o disse diretamente. - Não o disse porque fui eu que tomei a decisão. Estou farto de lhe dizer que se limite a tratar da casa. Ainda ganho para a sustentar. Não me tem ouvido. Quer andar a brincar aos polÃcias. Tive de a pôr no seu lugar. - Desculpe discordar - disse esforçando-me por manter uma atitude diplomática - vivemos num tempo de liberdade. Ou não percebeu que a ditadura acabou? Ela é sua mulher, não é sua escrava. - Não me venha com essa conversa da treta da liberdade. E vocês na “bófia†respeitam a liberdade dos presos? Ainda me lembro de si na “Judite†quando lá fui interrogado. A Rosalinda precisa de rédea curta para não me pôr os “chavelhosâ€. Nunca fui tipo de violências. Na minha vida de polÃcia, posso ter dado um ou outro safanão nalgum acusado, mas não arranquei confissões pela força. Engana-se quem pensa que me amedronta. Estive na guerra colonial, dois anos no mato. dois anos. Calor, mosquitos, malária turras como dizÃamos, tiros, minas, e sobrevivi. Fui um herói? Não. Tive sorte, ao contrário de outros. Tantas vidas ceifadas pela gadanha da morte para quê?
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em: Maio 11, 2024, 14:20:30
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Iniciado por gdec2001 - Última mensagem por gdec2001
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101- O canto do humano
Estou aqui . Quase não sei mesmo quem sou .
Mas sinto, sinto meu coração pequeno fiel à vida .
Ele bate, rebate e ao bater envia para cima o sinal de viver à minha mente .
E é então que sinto e sei que sou gente.
E por saber começo a repensar a meditar : Porque é que estou aqui ?
Não encontro resposta é a verdade . Porque a resposta é o mesmo meditar que a si não se conhece .
Não sabe como é sabe apenas que é.
Esse saber não me contenta. Procuro saber mais .
E é esse procurar que é a vida : Mais e mais e mais.
em CATATADUPA DE VOZES
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