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em: Janeiro 21, 2024, 00:47:00
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Iniciado por Nação Valente - Última mensagem por Oswaldo Eurico Rodrigues
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Olá, Nação Valente!
Tempos eu não visitava o Escritartes... Bom ler seu texto quando fala da sua aldeia.
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em: Janeiro 21, 2024, 00:35:11
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Iniciado por gdec2001 - Última mensagem por Oswaldo Eurico Rodrigues
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Às vezes, uma Lara Croft pode intimidar. Olhar já vale a pena.
Grande abraço, Geraldes.
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em: Janeiro 15, 2024, 23:29:39
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Iniciado por Maria Gabriela de Sá - Última mensagem por Maria Gabriela de Sá
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Depois do mundo que nos foi dado cruzar no mesmo ponto Entre sombras permanentes e inconciliáveis quimeras Inventemos a realidade do “talvez†não se sabe quando XÃcara de chá agendado em mesa para dois “sine die†Adiamento impertinente como são as coisas más que nos acontecem. Mostra-me em cambiantes suaves as cores da esperança Ensina-me o caminho da paciência com que se chega ao Céu Vive em mim mas sem a minha mão na tua Improvisa sonhos onde estejamos os dois Vivos Entre as grilhetas da realidade que nos oprime Remando na maré para que nos deixaram os imprescindÃveis remos Até chegarmos ao último porto. Verás então Entre as nossas sombras e inconciliáveis quimeras Lágrimas verdadeiras do amor que não pôde ser amado Húmidos olhos de saudade que nos foi imposta Ãnvia verdade que salta à vista Como a chuva incontinente no ventre das nuvens Entremeada de trovões e relâmpagos. Conta-te e imagina que me contas também histórias Amáveis histórias de “Era uma vez†e finais felizes. Lança no espaço que nos medeie Murmúrios ou solilóquios Açúcar branqueando um bolo acabado de sair do forno Manipula a brisa com o teu sopro Envia-me pensamentos em que estejamos os dois, sei lá, Nas asas de um pombo-correio Testando o peitoril da tua janela num minuto de descanso, Entre o Céu e a Terra e até o sol me morrer nos olhos. Glosa depois um soneto inexistente Soneto sem nome, mero mote de poesia para um poema inexistente… Gabriela Sá
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em: Janeiro 12, 2024, 19:10:53
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Iniciado por Nação Valente - Última mensagem por Nação Valente
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As 50 sombras do paÃs do sol
Crónica para adultos. Se tem menos de 18 anos, passe ao lado. Não quero ser acusado de corromper a juventude e as almas puras. Quando o dia se deita e a noite explode em escuridão, as sombras de Grey invadem os virtuosos lares de gente comum, e o sexo rola por detrás de janelas fechadas à curiosidade dos “bigbrodistasâ€. De norte a sul do paÃs do sol, milhões de homens querem ser "greys", fazendo ranger as molas dos colchões, mais ou menos ortopédicos, numa sinfonia de gemidos. As mulheres querem aproveitar a vaga de fundo, a maré viva, para viver acima das suas possibilidades, de paÃs pobre. E sonham com essa vertigem antes que a troika dos costumes, nos ponha o freio nos dentes, e o cinto de castidade em vez de fio dental. O que faltava era que depois da austeridade viesse a assunção da castidade. E aà tÃnhamos o sexo restrito a 50 sessões mensais, sorteadas na tv, entre os parceiros, com voto autenticado pela maioria. E ainda se criava um novo espectáculo para ver os vencedores receberem a chave do cinto para ser aliviado uns furos. Mas sexo à parte, divagações absurdas em pano de fundo, o paÃs do sal e das conservas está assombrado por nuvens cinzentas, que o cobrem de sombras escuras, o nosso quotidiano. Cobrem porque nem sempre cobriram. Podia referir o erotismo do passado, com os reis a fazer filharada nas suas deslocações por toda a nação. Duvido até que exista portuga que não tenha sangue real. Nem que seja em valores diminutos. Mas a população não lhe ficou atrás,. indo por esse mundo fora na ânsia de descobrir mulheres de cores variadas. E nunca negou fogo, nem recusou a nobre função, de em corpo e espÃrito, cumprir a missão de esbatimento de fronteiras sexuais. E não me custa admitir que os genes tugas, vivam muito para além da lÃngua portuguesa, em todos os quadrantes planetários. Comparado com esta orgia de sexo, as Sombras de Grey são uma história para crianças. Passaram os tempos gloriosos do Império. A decadência moral invadiu o povo lusitano. Vivemos tempos de grande retrocesso. As legislaturas de quatro anos não chegam ao fim. O presidente confunde magistratura responsável e ponderada com dissoluções inevitáveis. Parece que se diverte a dissolver parlamentos. Estas dissoluções deram azo ao crescimento da extrema-direita, que continua a crescer à conta dos que desconhecem a história e as consequências que os populismos trouxeram à humanidade. O ministério público com gente sem poder fálico entretém-se a lixar os que o têm numa espécie de “vendeta†para se manter na ribalta. Não copula, nem deixa copular. As sombras da nação não são cinquenta. São imensuráveis. É uma única sombra que cobre todo o território. Assim o paÃs do Sol, do Sal e do Sul está cativo de cinzentismo. O sexo envergonhado é procriação na nação do prazer insonso, deslocado para outros azimutes. Para ser mais claro e libertar a palavra do dia sem luz, a nação do sexo viril, vive num limbo onde pode usar com propriedade o tÃtulo do paÃs fod*do. Bem e depressa
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