Deolinda
Novo por cá
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« em: Junho 16, 2010, 20:00:22 » |
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12/2009 – Mais um Natal
Ainda podia tocar o teu corpo! Tudo parecia perfeito. O frenesim de mais um dia de Natal!... Tive a benesse de te ter, neste dia, na minha própria casa. Apesar da ausência do pai, cuja lembrança nos fazia alegrar, nesta época festiva, tudo decorreu como desejava. Todos juntos, como dita a tradição. A união da famÃlia, o sabor dos sentimentos demonstrados e a euforia dos mais jovens, nos presentes partilhados… Ainda estavas connosco, embora um olhar triste no teu semblante nos fizesse recordar que uma peça do nosso puzzle familiar faltava neste quadro natalÃcio: o pai! Mas eu via que o “sentias†e sorrias ainda que tremulamente. Olhavas-nos e mostravas-te suficientemente feliz por nos ter e nós… por ainda te termos.
31/12/2008 – Despedida do velho ano
Último dia de dois mil e nove! Ainda te tinha, ainda te podia tocar, ainda te desejei que o novo ano te trouxesse todos os teus mais Ãmpetos sonhos, todos devidamente perfilados e renovados. Apesar de saber que estávamos juntos e como isso te fazia rejubilar, senti um certo temor no meu cerne de mulher. A vida é composta de várias etapas e cada etapa superada transforma-se numa pequena vitória na nossa existência terrena. Os votos para o novo ano chegavam através de todos os meios de comunicação, mas os que mais me tocaram foram, sem dúvida alguma, os que nós trocámos na casa da minha irmã Júlia. No momento da passagem do velho ano que se despedia para a entrada do novo ano que nos recebia, as lágrimas ilustravam bem a nossa alegria por ainda sermos uns vencedores neste planeta que nos acolheu.
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