Andamos perdidos no tempo? Será que, com a nossa definição de tempo, o tempo é que se perdeu na cronologia? Ou precisamos mais do que o tempo para divagarmos além dos limites temporais permitidos?
Será que o descobriremos numa manhã que nos faça parar, como aqueles momentos que estagnam o mundo? O tempo ou nós? Qual a diferença? — Numa escala exterior à humana, relativamente a tudo — Sem o tempo não existirÃamos… o actual; sem nós, ele não existira…
O tempo é simplesmente fascinante, é encurvado por arcos de avenidas, por moradas, por suspiros, por gritos, pelo vento, pela maré, por tudo que interaja.
Contudo, o tempo, como qualquer fábula, nem sempre teve direito de ser questionado, para todos, era eterno, desde sempre foi eterno, se o era, para quê um juÃzo final? Para quê determinar um fim? Pois, caso não se denote, o cronómetro resume-se apenas a um estado de existência, à matéria, antes e depois disso, resume-se a contas de avaliação de túneis, energeticamente inexistentes, construidamente nulos, esferas, bolas tão compridas e com um ponto de vista tão próximo que ao andarmos em qualquer direcção pensamos sempre que estamos em túneis, visto que todos os pontos estão à mesma distância, que com o movimento o espaço delineia-se, no nosso sentido…
Segundo um tempo pouco questionado, diminutamente elaborado, certamente, não existiria fim, nem princÃpio de tudo, termina-se fraccionadamente, através da transformação, nessas formas de pensar, o cronómetro pára, quando a energia cinética pára… porém, num tempo complexo… o tempo é limitado, tem fim e inÃcio, segundo o global e não em particularidades que tendem para formas de pensar.
O tempo, é igual à distância a multiplicar pela velocidade, num universo com energia cinética, se não vemos os lados da galáxia, não conseguimos ver se há movimento em todas as direcções num ângulo de 360º, ou seja, numa esfera, sempre nunca teremos a certeza de um ângulo, no Universo, que diminui em escala gigante, mas que pode ser enorme na nossa. Tempo configura-se reaccionariamente ao espaço.
Acabamos por dizer que o tempo é como a vibração das cordas de um violino, tendem sempre para onde as «impulsionarmos», ou seja, o ar, debruçará a sua vida, a sua existência, e caso haja variações, poderá transformar-se, todos os constituintes do ar, é claro, cada um por si, pelo que corresponde a si; nesse exacto momento, acaba o tempo para o ar, no entanto, para os átomos, ou electrões, protões e neutrões, não, concisamente, conforme a situação, pois esse poderá terminar, neste caso, falamos de uma definição, de um significado, de uma metamorfose parcial… não até ao constituinte menor… o que se prolongássemos sem limites de observação e de distinção, nunca chegarÃamos, a um último corpúsculo... A matéria, relaciona-se com energia, portanto, o tempo dificulta-nos a vida, pois, para conseguirmos acompanhar a velocidade, ela terá de ter o nosso sentido. Esta possui uma história de tempo, talvez pensaremos mais tarde que existem dois raios com a mesma quântica, uma oscilação… o tempo induz-se automaticamente, numa linha tão infinita como os pontos das ondas do nosso cérebro, infindo, dispõe-se em cordas que se suportam e que funcionam como cronómetros digitais e memoriais…
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