luadepedra
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« em: Abril 27, 2009, 11:48:20 » |
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Nem sei onde estás agora nem sei que sorrisos brilham no silêncio dos teus lábios
Nem sei das tuas mãos feitas de golfinhos a navegar na ternura das estradas nuas
Nem sei do esplendor do teu coração a galopar - t r i n t a m i l c a v a l o s - de coragem
Nem sei do espaço do teu quarto amplo livre e desarrumado em livros, discos, caixinhas de recordações, velas e estrelas a cintilar
Nem sei da tua chávena de chá de canela-maçã a ferver incensos de sabores dentro de mim
Nem sei do cheiro do teu casaco do cachecol feliz e enrolado ao teu pescoço os suspensórios, os botões e os calções dos feitiços dos teus trajes
Sei de borboletas bailarinas do jardim quimera cetÃneas de olhares violetas mágicas asas primavera
Sei dos cânticos maravilha horizontes e trilhas de safaris montanhas de destinos de mar sem fim
Sei de pétalas soltas em nuvens flutuantes chuvas de gotas de safiras sons de liras, gritos-fado
Sei da ponte da sorte palavra chave do algo da viagem de chegar a salvo
Sei não temer o tempo sem pressa viver e aprender o ontem e o amanhã na mansão do hoje
Sei que quanto menos se tem, mais se terá
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António Lóio
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Quanto menos penso mais existo
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« Responder #1 em: Abril 27, 2009, 15:10:51 » |
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Cara Lua de pedra Todos nós temos este género de conflitos, entre o que sabemos e o que ignoramos. Este conflito muitas vezes é mais complexo do que se imagina, pois há coisas que deverÃamos saber e não sabemos e o contrário Abraço Tom
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vilde
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« Responder #2 em: Abril 27, 2009, 15:15:28 » |
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Entre a ausência e o conhecimento, sabe-se da existência de um amor.
Bj vilde
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Aquele instinto selvagem em que evito meus naufrágios fez de mim mulher coragem na rotina dos adágios
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luadepedra
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« Responder #3 em: Abril 27, 2009, 18:38:36 » |
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Domingos - Ao pedir com fé, mais vale pedir o bem...porque vem!
Tom - É verdade e lavrando esse conflito vamos ordenando as questões.
Vilde - Sim...se o amor é verdadeiro...nada esconde...e mais cedo ou mais tarde revela-se!
Estou muito grata à vossa presença.
3 Bj* LuÃsa
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Goreti Dias
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« Responder #4 em: Abril 29, 2009, 20:41:08 » |
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Um balanço entre o que se sabe e o que se não sabe... Um óptimo poema! Gostei! beijo
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Goretidias
Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
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Vóny Ferreira
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« Responder #5 em: Abril 29, 2009, 20:43:53 » |
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Eu sei uma coisa. -Que gostei do seu poema! Vóny Ferreira
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De todos os nomes que me chamares um eu saberei que é meu...
- MULHER!
(Vóny Ferreira)
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luadepedra
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« Responder #6 em: Abril 30, 2009, 08:45:54 » |
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Goreti e Vóny,
Um balanço e uma constatação: o amor existe! Agradeço a vossa vinda!
2 Bj* LuÃsa
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Dete
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« Responder #7 em: Abril 30, 2009, 10:41:32 » |
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Sei...que adorei o seu poema.
Sei não temer o tempo sem pressa viver e aprender o ontem e o amanhã na mansão do hoje
Um beijo Dete
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josé antonio
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escrever é um acto de partilha
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« Responder #8 em: Abril 30, 2009, 14:05:40 » |
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Boa tarde LuÃsa,
Seja mansão, vivenda, rés-do-chão, seja o que for, importante, sadio e bom é não termos temor do tempo. E sempre na aventura de aprender o amanhã com as raÃzes de ontem, mesmo. Bela e profunda reflexão, amiga LuÃsa. - Queremos mais - e podem ser na MANSÃO DE AMANHÃ! José António
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luadepedra
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« Responder #9 em: Abril 30, 2009, 16:32:25 » |
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Dete - Com o amor aprende-se todos os dias.
José - Podiam até ser folhas macias a forrar o chão...desde que se eternize o instante.
Obrigada aos dois a leitura.
2 Bj* LuÃsa
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