pedrojorge
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« em: Janeiro 05, 2008, 14:36:09 » |
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Em Oxyvila perdurava um lar de idosos, de veteranos da guerra, de baliza à s conjuras e manifestações que ali se encalacraram, na altura, cada um de olhar vital amoldava envelopes que seriam postumamente enviados a entidades que adquiririam a mensagem de aviso, de seguida, na ânsia de se revelarem, assomavam na rebeldia da conspiração e destronavam sem mais respiração o que abusou do poder. Era como um beco sem saÃda, dali se saÃssem era com as ideias que tinham antes, era como um duplicador da luz, aquele lugar, contiguamente a uma enseada, caso precisassem de se escapulir, então as suas roupas eram sempre azuis, azuis escuros e não tão puros, para se confundirem com as águas. No entanto, este lugar adquirira novas caracterÃsticas, pois se dali saÃrem não será com a ideia de quando lá entraram… rectificação, será sem ideia alguma. Talvez já não representasse aquele parquÃmetro da evolução, em que as mudanças acontecem, mesmo que as pessoas o olhem com o aspecto de acreditarem nisso. A pujança que no passado possuÃa não era mais que a genica do Homem, todavia, ninguém se atreve hoje a mostrar quem era. Não seriam as árvores plantadas numa madrugada para alterarem as caracterÃsticas devido ao conhecimento de fuga de informação acerca do grupo. Não seria ter sido banalmente queimada e com ela todos os arquivos conseguidos durante todo o progresso. O rio não se assombra pelo navio de fuga, pois eles foram apanhados e ali estão, a serem consumidos na prisão, até ao resto das suas vidas, até ao resto que é as suas vidas… as revoluções nunca foram concretizadas, mas não foi por isso que a casa perdeu o seu valor, as pessoas olham-na e sabem que precisam mais do que aquilo, mas sabem que significa transformação.
Eram três guerreiros preparados com as suas espadas, iam para a guerra jovens, defender os interesses da Igreja, defender Jesus Cristo, ou a imagem dele na Terra. DesobstruÃam as ramas das enormes árvores em cÃrculo, não sabiam o seu ponto final, só saberiam o que tinham de responder aos homens de espada com outra insÃgnia ou de outra etnia. Nem sequer imaginavam o que eles defendiam, os outros, não sabiam o que significava para eles lançar a espada e sulcar o adversário. Numa objecção, de qualquer maneira, respeito notavam nas suas faces, eram imponentes guerreiros, jovens até, mas na aldeia nunca algum outro se dignificara tanto com uma espada, ou derramara tanto sangue por um pedaço metálico, conhecia sim outros, que haviam derramado muito sangue por um de pão… agora metálico, somente aqueles contra quem lutou e feriu já na etapa de mestria da lâmina. Sim, lembrava-se agora de um homem, o seu pai a esgrimir a barba. O rapaz a que me refiro, cognomina-se o Sanguinário, sanguÃneo também, mas nisso ele não pensa, a não ser quando se lembra que se matou por aquele ofÃcio, derramando de si cálice. Cálice que recusou tomar, ele era a excepção, com todos os outros não era assim… tão meigo… A viagem cursou, os defensores da soberania, independentemente da qual fosse, possivelmente já nem seriam os mesmos governadores, talvez ali faltasse saber que existia uma terrÃola de nome Oxyvila 300 anos posteriormente. Yin-Yang. Chove, a noite perdurou, mentes refrescadas, boa memória, memória fixa, como computador, ah mas isso eles não sabiam o que era… e ainda assim, a definição de felicidade não dependia disso, ou do dinheiro, apenas de excertos engendrados pelo manuseamento de uma espada…
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