helenacosta
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« em: Novembro 10, 2009, 21:29:35 » |
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Saudades
Tenho saudades do brilho dos teus olhos quando iluminavam a minha alma deserta.
Tenho saudades dos teus beijos da tua boca quando saciavas meus desejos.
Tenho saudades das tuas mãos quando acariciavam meu corpo enlouquecido.
Tenho saudades do teu sorriso quando encantavas meus dias vazios de ti.
Tenho saudades do teu perfume quando envenenavas a minha pele destilada.
Tenho saudades do teu amor quando um dia me ofereceste-o com doçura e prazer.
Um dia chegarás para apagares estas saudades!
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« Última modificação: Novembro 10, 2009, 22:43:12 por helenacosta »
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António Lóio
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Quanto menos penso mais existo
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« Responder #1 em: Novembro 10, 2009, 22:06:39 » |
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Helena
Saudade vai-te embora..... Viver no passado é o pior que pode acontecer Abraço Tom
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helenacosta
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« Responder #2 em: Novembro 10, 2009, 22:47:20 » |
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Talvez sim, talvez não. Depende, meu caro amigo!
Bjs
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CAMPISTA CABRAL
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Escritor, poeta, documentarista e roteirista.
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« Responder #3 em: Novembro 10, 2009, 23:59:03 » |
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O que seria do amor se não fosse a saudade! Sinta-a nos versos e no poema. O poema a quer enlouquecido. O poeta, não sei. Talvez queira e não saiba. Talvez não queira absolutamente nada!
Um grande abraço!
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Alice Santos
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De mãos dadas pela poesia.
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« Responder #4 em: Novembro 11, 2009, 00:17:53 » |
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Saudade... amor... realmente a saudade e o amor andam quase sempre de mãos dadas. Que seria do amor sem a saudade?... Campista Cabral tem razão. Na poesia o binómio transforma-se em poemas belos como este. Quanto ao poeta... que dizer? Logo eu... uma saudosista nata. Beijos
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carlossoares
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« Responder #5 em: Novembro 11, 2009, 20:08:51 » |
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Helena,
eu acredito que quem amou jamais deixa de amar. O verbo amar coloca-nos questões, tanto no plano da prática como no da gramática, de resposta muito difÃcil, pelo menos para mim. Dizer amei, ou amarei, ou amaria, não é compatÃvel com amor verdadeiro, eterno e incondicional...Quem quiser pode rir, mas eu acredito nisto, embora não tão piamente como desejava ser capaz. Este teu poema exprime de uma forma muito espontânea e desinibida um sentimento muito natural de quem guarda memória. Abraço.
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Carlos Ricardo Soares
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helenacosta
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« Responder #6 em: Novembro 12, 2009, 23:37:50 » |
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campista Cbral alicepps e carlossoares,
A todos os meus agradecimentos, pela leitura e comentários.
Beijos
Helena
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Goreti Dias
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« Responder #7 em: Novembro 13, 2009, 10:04:18 » |
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Cuidado que a saudade envenena a alma. Melhor mesmo será guardar memória. E voltar a viver. Uma poesia solta e muito bela! Beijo
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Goretidias
Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
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helenacosta
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« Responder #8 em: Novembro 14, 2009, 00:13:20 » |
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Obrigada pelo aviso e pelo conselho.
beijos
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Oswaldo Eurico Rodrigues
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Amo a Literatura e as artes.
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« Responder #9 em: Novembro 15, 2009, 01:46:05 » |
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Um encanto tua poesia. Mal acabo de ler e já estou com saudades.
Felicidades e uma brisa do Atlântico Sul para ti.
Oswaldo Eurico Rodrigues.
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Vóny Ferreira
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« Responder #10 em: Novembro 15, 2009, 18:42:14 » |
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A saudade, sempre... e para sempre, a martirizar a alma do poeta. Lindo Helena. Beijo Vóny Ferreira
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De todos os nomes que me chamares um eu saberei que é meu...
- MULHER!
(Vóny Ferreira)
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helenacosta
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« Responder #11 em: Novembro 15, 2009, 19:36:05 » |
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Oswaldo Eurico Rodrigues,
Vou tentar escrever para matar essa "saudade".
Obrigada pela leitura, comentário e pela brisa agradável do Atlântico do Sul.
Um abraço Helena
Vóny,
É como diz "por vezes martiriza a alma". Com carinho obrigada pelo comentário.
Um beijo Helena
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vilde
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« Responder #12 em: Novembro 15, 2009, 21:04:52 » |
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Helena...um poema de esperança onde vislumbro entre o nevoeiro dos desejos...a volta de D.Sebastião
Bj Vilde
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Aquele instinto selvagem em que evito meus naufrágios fez de mim mulher coragem na rotina dos adágios
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