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Autor Tópico: Concurso “IMAGENS DA NOSSA MEMÓRIA”  (Lida 185400 vezes)
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Dionísio Dinis
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« Responder #60 em: Junho 19, 2010, 07:18:44 »

Mãos à obra.
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Pensar amar-te, é ter o acto na palavra e o coração no corpo inteiro.
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« Responder #61 em: Junho 19, 2010, 16:40:26 »


CONCURSO PARA O PRÓXIMO RENDEZ-VOUS – 9 /10 /2010

“IMAGENS DA NOSSA MEMÓRIA”

 

 

É verdade. Todos temos imagens muitas ou poucas do nosso passado e mesmo presente. Umas mais agradáveis que outras, mas todas elas memórias que ficaram e/ou ficam gravadas. E ainda bem.

Desta feita, o nosso desafio é propor-vos a partilha dessas vossas/nossas memórias, como se estivessem a descrever uma ou mais fotografias, preferencialmente, dos melhores momentos da vida (tema livre)

 

E AS REGRAS SÃO ESTAS:

 

 

- Cada texto não deverá exceder os 600 caracteres, incluindo espaços;

- Os textos inéditos concorrentes deverão ser enviados para: administracaoescritartes@gmail.com (Assunto: “IMAGENS DA NOSSA MEMÓRIA”) nunca postados directamente pelos autores, em qualquer tópico que seja do site. Se tal vier a acontecer antes dos resultados finais, o texto será retirado de concurso.

- Cada participante poderá concorrer com a quantidade de textos que pretender, mas sempre e somente textos distintos, isto é, nunca continuação de anteriores. A cada um, será atribuído um número de série com que será publicitado no site e se apresentará a votação.

- O último dia para recepção dos textos concorrentes será o dia 6 de Setembro próximo, (Segunda-feira);

- A partir de tal data, a Votação será aberta em tópico criado pela Administração. O apuramento dos resultados é automaticamente apresentado pelo site e o respectivo anúncio será feito no decorrer do Encontro, no dia 9 de Outubro no Clube dos Fenianos no Porto;

- Existirá um prémio pecuniário de 50 euros;

 

- Cláusula única:

O Vencedor(a) fica automaticamente obrigado a colaborar com as suas respostas numa entrevista a ser-lhe dirigida pelos Organizadores, bem como dispensar material fotográfico para suporte da postagem da mesma no Escritartes. Deverá também disponibilizar o seu NIB/IBAN para transferência bancária.

 

« Última modificação: Julho 02, 2010, 05:04:49 por Administração » Registado

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 Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
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« Responder #62 em: Junho 19, 2010, 17:20:49 »

O texto de Guita Pimpolho Mc foi retirado por não cumprir o Regulamento. Para além do excesso de caracteres, foi tornado público, o que leva à sua exclusão.

Solicita-se aos utilizadores que leiam atentamente os Regulamentos.
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« Responder #63 em: Junho 19, 2010, 17:24:35 »

Texto n.º 13

Algures, num qualquer dia assinalado numa folha de calendário antigo, perdido num qualquer canto escuro de uma casa abandonada mas onde perduram as memórias.

Um homem caminha com uma pequena pela mão. A poeira entra-lhes pelos sapatos e tinge-lhes de castanho as meias brancas de sair. Ainda faltam uns bons pares de km até chegar à vila. É preciso apressar o passo, pois o especialista de Coimbra não costuma esperar por ninguém...
_Pai, ainda falta muito? - Pergunta a pequena já cansada.
_Não. Não vês que já andamos a maior parte? Daqui até lá é um salto! - Responde-lhe o pai tentando apaziguar-lhe o desânimo.
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« Responder #64 em: Junho 19, 2010, 22:20:40 »

Texto n.14

Enquanto houvesse vinho nas pipas, aquela alminha desgraçada não mais voltaria à sobriedade, nem que fosse só por um dia.
Volta e meia o reboliço do costume... as ofensas gratuitas, a gritaria, as portas a bater, a correria da pobre mulher seguida do rebanho de filhos que fugiam assustados pelo cano da espingarda que lhes era empunhada a meio da noite, assim, só porque sim.
Menos sorte teve o cão daquela vez que não fugiu a tempo e acabou prostrado  no chão, abatido com um tiro certeiro.
Esfolou-o a bebedeira e temperou-o em vinha de alhos. Foi a assar no dia seguinte...
« Última modificação: Junho 20, 2010, 18:15:50 por Administração » Registado
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« Responder #65 em: Junho 19, 2010, 22:21:15 »

Texto n.º 15

Deveria ser Dezembro, não sei ao certo.
Mal pus o pé na rua o meu rosto encheu-se de espanto... nunca tal tinha visto! A rua estava toda vestida de branco, parecia que alguém a tinha polvilhado de açucar. Tinha nevado na minha aldeia, coisa rara de se ver por aquelas bandas, pois que nos meus quatro anos de vida era a primeira vez que acontecia tamanha fortuna para deleite dos meus pequenos olhos tomados pelo encanto daquele instante tão emocionante e belo, que guardo até hoje na prateleira mais valiosa da minha memória.
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« Responder #66 em: Junho 19, 2010, 22:24:42 »

CONCURSO PARA O PRÓXIMO RENDEZ-VOUS – 9 /10 /2010

“IMAGENS DA NOSSA MEMÓRIA”

 

 

É verdade. Todos temos imagens muitas ou poucas do nosso passado e mesmo presente. Umas mais agradáveis que outras, mas todas elas memórias que ficaram e/ou ficam gravadas. E ainda bem.

Desta feita, o nosso desafio é propor-vos a partilha dessas vossas/nossas memórias, como se estivessem a descrever uma ou mais fotografias, preferencialmente, dos melhores momentos da vida (tema livre)

 

E AS REGRAS SÃO ESTAS:

 

 

- Cada texto não deverá exceder os 600 caracteres, incluindo espaços;

- Os textos inéditos concorrentes deverão ser enviados para: administracaoescritartes@gmail.com (Assunto: “IMAGENS DA NOSSA MEMÓRIA”) nunca postados directamente pelos autores, em qualquer tópico que seja do site. Se tal vier a acontecer antes dos resultados finais, o texto será retirado de concurso.

- Cada participante poderá concorrer com a quantidade de textos que pretender, mas sempre e somente textos distintos, isto é, nunca continuação de anteriores. A cada um, será atribuído um número de série com que será publicitado no site e se apresentará a votação.

- O último dia para recepção dos textos concorrentes será o dia 6 de Setembro próximo, (Segunda-feira);

- A partir de tal data, a Votação será aberta em tópico criado pela Administração. O apuramento dos resultados é automaticamente apresentado pelo site e o respectivo anúncio será feito no decorrer do Encontro, no dia 9 de Outubro no Clube dos Fenianos no Porto;

- Existirá um primeiro prémio pecuniário de 50 euros, oferecido pelo Escritartes;

 
- Cláusula única:

O Vencedor(a) fica automaticamente obrigado a colaborar com as suas respostas numa entrevista a ser-lhe dirigida pelos Organizadores, bem como dispensar material fotográfico para suporte da postagem da mesma no Escritartes. Deverá também disponibilizar o seu NIB/IBAN para transferência bancária.


 - Existirá um segundo prémio, constituído pelas três colectâneas do site, oferecido pela editora Mosaico de Palavras.
« Última modificação: Junho 22, 2010, 05:16:47 por Administração » Registado
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« Responder #67 em: Junho 19, 2010, 22:31:42 »

E eu ainda não fiz chegar todas as minhas divinas participações...
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escrever é um acto de partilha


« Responder #68 em: Junho 20, 2010, 15:39:25 »

Alfredo,

deus está muito preguiçoso...
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Dionísio Dinis
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« Responder #69 em: Junho 20, 2010, 16:45:49 »

E já cá cantam 15 textos.Querem-se outros tantos e muitos mais.
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« Responder #70 em: Junho 20, 2010, 16:48:56 »

Texto n.º 1


DEZASSETE TOSTÕES
 

Apenas dezassete tostões satisfariam o prazer de uns tantos cigarros no consolo dum vício de décadas. Um maço de cigarros “ Definitivos”. Mas do sustento da casa e dos filhos os dezassete tostões não sobravam e a satisfação do vício teria de aguardar por melhores dias. Pelo dia em que depois de todas as despesas pagas, eles sobrassem, sem causar mossa no orçamento sempre batido no zero absoluto, do nada igual a nada. Para além do leite, do pão e da mercearia eles teriam de sobrar um dia. Dia que nem ele, sofredor angustiado nem a mulher adivinhavam quando poderia acontecer.

Texto n.º 2


Enquanto a noite se fazia rogada, o homem trôpego de álcool e a mulher perdida de vida trocavam mágoas a muitos milhões de lamentos por segundo.
O bar vazio com o empregado bufando sono e cansaço cantavam um requiem em louvor daquelas almas penadas.
Por quanto tempo se suporta a dor própria sob a dor da mais desafortunada companhia?
Também, qualquer que fosse a resposta dada a uma equação etílica, nenhuma luz se faria sobre a inquietude dos perguntadores. A verdade da noite, ia mais uma vez ser mascarada por dia vestido de óculos escuros.
Noites e dias repetidos até à exaustão…

Texto n.º 3

O Jeremias depois de uma noite de pândega e asneirada, deu-se ares de deus louco e de pensador eminente.
A coisa ia dando para o torto, não fora a dona Efigénia ter filado o desmiolado do Jeremias no preciso momento em que ele se fazia de Ícaro e se preparava para voar da janela da Carminha cabeleireira, que minutos antes trepara para se aventurar numa alcoólica serenata matutina.
Com calma e experiência de anos de maritais bebedeiras, dona Efigénia lá convenceu o Jeremias a descer de modo mais ortodoxo da varanda e mergulhou a estouvada cabeça do tratante no lago dos peixinhos vermelhos.  

Texto n.º 4

Recolhe o tempo no tempo maior, descem as sombras no descampado da luz e sonha-se a Lua perdendo-se na planície.
O tempo calcorreia a vida do pobre pedinte desassombrado que, sem mossa maior, espera a sopa à porta do albergue. Foge-lhe o tempo na tigela sem colher, água verde ausente de cores outras. Foge-lhe o tempo nos olhos baços. Folhe-lhe o tempo nas pernas bambas, acidente vascular cerebral de outras eras. Apenas o chão espera o próprio tempo. Para matar o resto do tempo. Assim, sem regras nem demoras, como se o Universo não tivesse cancelas.

Texto n.º 5


Seu lábio tocou o meu. Na escola na sala cinza no recreio. Sua boca de boneca sapeca sapecou-me um beijo. Ela não sabe, mas foi meu primeiro beijo na boca. Lembro-me do sabor de novidade que aquele contato intumescido proporcionou. Fiquei atônito e perplexo. Os olhos ainda maiores brilhavam como fogo. Senti as faces queimarem e todo o meu corpo junto. Mal sabia eu o que me esperava. Havia pimenta guardada. O gosto leve e cheiro suave de fim de infância eram apenas a entrada de um grande banquete anunciado para durar uma vida. Há muito com dança e expressões de delicadeza e força intensas revivo esse primeiro momento eterno em mim.

Texto n.º 6

Esquecera há quanto ocultara na falta de tempo as leveduras do pó e seus milhões de ouvidos. Abriu o compartimento de onde viriam as notas. Um clique. Debussy. Massenet. Guardava o som na memória que esquecia títulos, composições. Só a melodia a vagar o sentido que não oblitera. A leitura disforme e veloz como as mudanças tecnológicas. A fome por som continuaria somente até a segunda idéia navegar a distância da aproximação, portas presentes. Meditação para Clair de Lune e Thais. Viu partituras. Ouviu piano, violino. E segregou-se no retrato de um homem que possivelmente teria amado.

Texto n.º 7

Perturbatio
 
Bradam os ventos de encontro às rochas
Revolvem-se as ondas em chicotes esvoaçantes
Vergam-se as nuvens em castelos no horizonte
e o meu olhar afunda-se para além dos vidros
(arrastando todos os suspiros contidos)
Querer espartilhado que se revolve com as ondas
brada com o vento
e se estilhaça em partículas de sonhos
 
[E tu continuas a falar comigo sobre regionalização]

Texto n. 8


A menina esbugalhava os olhos a cada nova passagem.
Em fila indiana, pela estrada nacional fronteiriça ao monte, caminhavam cavalos da GNR, espaçados entre si por uma grossa corda, onde pendia a debilidade humana. Homens de olhar e rosto cansado, marcas profundas num país ferido. Para aquela menina eram homens maus e cruéis, essa a razão porque os guardas os levavam presos.
Ela era a única espectadora daquela cena, os adultos haviam-se recolhido dentro de casa. Na sua inocência infantil, pergunta a quem correra à rua para a ir buscar.
-São ladrões não são?
Uma voz soluçante responde.
- São sim minha filha, são ladrões de ditaduras.

Texto n.º 9


O palco era composto de quase nada. Dois bumbos, um violão, um órgão eletrônico e um cantor. Nunca se soube a cor da face ou o contorno dos olhos da companheira que não o acompanhava – uma dócil utilidade afeita a jamais passar das frestas. Obra do cantor ou do conformismo de um destino, de cuja voz e sorriso pendiam seus cabelos desprotegidos, a sua boca delineada pelos murros da percussão. Enquanto a platéia, dividida e surda, aplaudia num quase silêncio a expressão mezzo-soprano, nascia mais uma heroína morta.

Texto n.º 10

 O tempo é a marca do homem. O tempo marca o homem. O tempo é um nome. Dias, meses, anos... O tempo a tudo consome. Vidas, amores, encantos... O tempo é a sombra do homem. Perseguidor e perseguido. O tempo é o vento e a rua vazia. O tempo é o furacão e a louca magia.

      De repente, o poeta abre as páginas do seu livro. Um livro que ainda há de existir. E escreve poemas passados e futuros. Escreve memórias e histórias. Os versos? Os versos são fios de um tempo. E muitos fios se embaralham, se confundem, se atraem. O poeta? É um ser sem tempo porque busca a si mesmo através das lembranças.

      Ao fechar o livro que virá, o poeta sorri e vê o tempo passar e não passar...

Texto n.11

Nuvens silentes


Horas infinitas soam aquelas nuvens passeando ocultas, intocáveis pássaros sonhos velando por trás da cortina do sol.

Castelos caem no horizonte, mas só as nuvens reféns do vento calam a donzela lastimosa, cuja alma errante no céu de sonhos

espera do amor seus eflúvios.

Fogem as nuvens vampiras de ilusão, ansiosas como breves romances fugidios, roubando do leito seus sonhos... que brumas

caprichosas são, silentes poemas aéreos que, sem um grito, junto levam minha alma a caçar nas esferas mais belas o elixir dos

íntimos mistérios.


Texto n.º 12

Era sempre no meio de flores e de árvores que me perdia sempre que precisava de ficar em solidão. A brisa delicada fazia-me mimos ao de leve, os troncos aconchegavam-me e acolhiam-me nos seus regaços, o ruído da água do ribeiro chamava-me e eu olhava-a, admirado, para as suas gotas de água que por vezes se escapavam para o meu rosto moreno como se me cumprimentassem e agradecessem pela minha presença. Começava a divagar, a deixar a minha mente fluir, até que adormecia e tinha a nítida sensação que os meus sonhos admiráveis tinham um impacto em mim até a um tumulto contínuo da realidade.


Texto n.º 13


Algures, num qualquer dia assinalado numa folha de calendário antigo, perdido num qualquer canto escuro de uma casa abandonada mas onde perduram as memórias.

Um homem caminha com uma pequena pela mão. A poeira entra-lhes pelos sapatos e tinge-lhes de castanho as meias brancas de sair. Ainda faltam uns bons pares de km até chegar à vila. É preciso apressar o passo, pois o especialista de Coimbra não costuma esperar por ninguém...
_Pai, ainda falta muito? - Pergunta a pequena já cansada.
_Não. Não vês que já andamos a maior parte? Daqui até lá é um salto! - Responde-lhe o pai tentando apaziguar-lhe o desânimo.

Texto n.14


Enquanto houvesse vinho nas pipas, aquela alminha desgraçada não mais voltaria à sobriedade, nem que fosse só por um dia.
Volta e meia o reboliço do costume... as ofensas gratuitas, a gritaria, as portas a bater, a correria da pobre mulher seguida do rebanho de filhos que fugiam assustados pelo cano da espingarda que lhes era empunhada a meio da noite, assim, só porque sim.
Menos sorte teve o cão daquela vez que não fugiu a tempo e acabou prostrado  no chão, abatido com um tiro certeiro.
Esfolou-o a bebedeira e temperou-o em vinha de alhos. Foi a assar no dia seguinte...

Texto n.º 15

Deveria ser Dezembro, não sei ao certo.
Mal pus o pé na rua o meu rosto encheu-se de espanto... nunca tal tinha visto! A rua estava toda vestida de branco, parecia que alguém a tinha polvilhado de açucar. Tinha nevado na minha aldeia, coisa rara de se ver por aquelas bandas, pois que nos meus quatro anos de vida era a primeira vez que acontecia tamanha fortuna para deleite dos meus pequenos olhos tomados pelo encanto daquele instante tão emocionante e belo, que guardo até hoje na prateleira mais valiosa da minha memória.
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« Responder #71 em: Junho 20, 2010, 18:20:35 »

Visto dos céus, parace-me um concurso com nível.
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« Responder #72 em: Junho 20, 2010, 19:10:46 »

Mãos à obra, pois então.
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« Responder #73 em: Junho 20, 2010, 19:14:07 »

Os textos estão agradabilíssimos.
Quem votará? Todos nós?
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Escrevo também nos sites Recanto das Letras (www.recantodasletras.com.br)
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« Responder #74 em: Junho 20, 2010, 19:22:25 »

Sim, todos os utilizadores votarão quando terminar a recepção dos textos e for colocado o sistema de votação, 8 de Setembro, em princípio, até às 12 horas do dia 9 de Outubro, dia em que estaremos a realizar as actividades do Grand Rendez-vous.
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Boa tarde!
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Bom Ano! Obrigada pela companhia!
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Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
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Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
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Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
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Brevemente, novidades por aqui!
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Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
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Boa tarde a todos.
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Boa noite feliz para todos.
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Boa tarde a todos.
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Boa noite feliz para todos.
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Bom domingo para todos.
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