Figas de Saint Pierre de
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« em: Dezembro 18, 2020, 20:48:49 » |
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UM PAI NATAL PRà FRENTEX O Pai Natal, um pouco cansado, pois que nascido muito antes do século passado, e também após ter treinado muitos pares de renas, para seus trenós, quando soube da pandemia do Covide, analisou suas dificuldades e decidiu que era altura de mudar o modo de transporte e entrega das prendas, pedidas por meninas e meninos de todo o mundo, mas salvaguardando o perigo de ser contaminado pelo Cóvide.
Além do mais, mostraria que, apesar de andar a tomar cálcio para os ossos, era um Pai Natal moderno e adaptado à s novas tecnologias. Entrou em contacto com os grandes fabricantes de drones, que, amavelmente, acederam à s suas sugestões, ficando decidido que seriam utilizados para a entrega das prendas natalÃcias, depois de anotados todos os nomes de meninas e meninos e as respetivas coordenadas das suas moradas. Quando chegasse o dia da partida, as prendas, oferecidas pelas grandes marcas, a troco da publicidade nos drones pintada, partiriam, levadas por milhares de drones, enfeitados, com cores natalÃcias e figuras do Pai Natal.
O Pai Natal, esse, no seu centro mundial de controlo, que até parecia da NASA, estava pronto a acionar a partida dos drones, super sónicos, carregados com prendas e programados para serem deixadas nas coordenadas das casas, onde moravam meninas e meninos, que as tinham desejado.
Chegado o dia e hora, o Pai Natal, sentado aos comandos, rodeado de botões e por milhões de pontinhos vermelhos, que piscavam, correspondendo à direção de cada casa, começou a contar, em voz alta: -“dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois um, ignição. Instantaneamente, milhares de drones partiram, de todos os lados, enchendo os céus, com o colorido de suas luzes e música natalÃcia, gerando uma melodia celestial sobre todos os continentes.
Nas ruas das aldeias, vilas e cidades, quando faltava um minuto para a meia noite, por todo o lado ouvia-se, vindo do céu, uma voz forte, que anunciava: -“Prendas a chegarâ€. “ Prendas a chegarâ€. “Abram portas e janelasâ€. Todo o mundo correu para portas e janelas, olhando os drones, quais abelhinhas obreiras, fazendo seu trabalho, largando prendas nas soleiras das portas e nos parapeitos das janelas.
O Pai Natal, na sua sala de comando, ia vendo os pontos vermelhos a ficarem verdes, sinal de que as prendas tinham sido entregues. Cada prenda tinha uma carta do Pai Natal, pedindo desculpa à menina ou ao menino, por não ter vindo pessoalmente entregar a prenda, explicando que lhe era difÃcil sair de casa, tanto mais que a Direção Geral de Saúde do Polo Norte lhe tinha recomendado para ter cuidado com as saÃdas! Prometia que logo que a situação ficasse normal, faria uma visita pessoal.
Nota: Alguns pontinhos vermelhos, que passaram a amarelo, foram prendas que, por qualquer motivo, não foram recebidas pelos destinatários, mas deixadas nas esquadras da polÃcia, para as entregar, O Pai Natal, depois do sucesso das suas novas renas tecnológicas na entrega das prendas, ficou contente e dormiu feliz.
Mais tarde, soube-se que as crianças, que são uns amores, além de terem ficado contentes com as prendas, pediram a seus pais para, nas férias, visitarem o Centro de Expedições de Prendas NatalÃcias do Pai Natal, que tinha demonstrado ser prá frentex e bué de fixe. Algumas crianças prontificaram-se para levar embalagens de cálcio, para o Pai Natal ficar bem calcitado! As crianças são uns amores! …..xxx… Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque (Silvino Figueiredo)- Gondomar
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