josé antonio
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escrever é um acto de partilha
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« em: Outubro 18, 2013, 10:17:26 » |
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Alice Laidlaw MUNRO, nasceu a 10 de julho de 1931 perto de Wingham, Ontário. Filha de um criador de raposas prateadas e descendente do poeta escocês James Hogg, autor de Confessions of a Justified Sinner. Apaixonda pela literatura desde pequenina, começou a publicar na década de 50, quando ainda aluna da Universidade de Ontário.Tem uma vasta bibliografia, na qual avultam vários tÃtulos que, em boa hora, a chancela de Francisco Vale editou entre nós: Fugas, o Amor de Uma Boa Mulher, A Vista de Castle Rock, Demasiada Felicidade e O Progresso do Amor. Recebeu vários prémios literários como o W.H Smith Award, o National Books Critics Circle e venceu em 2009, o Man Booker Prize, a maior distinção do género para autores de lÃngua inglesa. Os seus livros nunca foram objeto de estrondosas campanhas de marketing, antes se mantiveram como bons segredos partilhados entre pessoas que se querem bem. Conforme a sua compatriota e escritora, Margaret Atwood: " Não vemos o seu nome nos cartazes das livrarias. Chega-se a ela como por acaso ou destino, mergulha-se e pousa-se o livro a pensar: De onde veio Alice Munro? Por que não me disseram antes? Como tal excelência parece ter vindo do nada?" A aparente simplicidade da sua escrita aproxima os seus contos do tom Ãntimo daquilo que, em música, se chama - peças de câmara. Destinam-se a ser executadas por um pequeno grupo de músicos para um pequeno grupo de ouvintes, numa sala pouco maior que um "boudoir".
( In JL nº 1123 )
José António
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