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Autor Tópico: Sortilégio 23  (Lida 2069 vezes)
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gdec2001
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« em: Janeiro 20, 2014, 17:22:03 »



E pronto. Já está contada a primeira parte da história. Ou seja : Vocês, quero dizer : Vossas mercês, já conhecem as personagens. Já as viram agir o suficiente para imaginarem, por Vós próprios, como é que vão agir em seguida, enquanto nada se modificar radicalmente .
Mas uma modificação radical pode ser o simples resultado de milhentas modificações normais ou seja: a modificação mais radical é a que resulta da simples passagem do tempo, ainda que saibamos - vã filosofia -  que não é o tempo, somos nós que passamos. Porque o tempo cá fica, se é que existe mais do que pelo passar das estações e pelo envelhecimento do sol.   
Gostaríamos nós - alguns de nós - porque não temos a experiência do que seria o viver eterno, que o tempo só passasse para as crianças mas, na verdade, não é assim.
Se nós quisermos ver como decorre a vida do José e da Elsa, passados, digamos, aí quinze anos, sobre os factos que a respeito deles já relatamos, encontraremos também com mais quinze anos, os pais deles e todas as demais pessoas que já conhecemos.
Podemos, portanto, escrever outro romance ou novela .
Vamos experimentar e deixemo-nos de considerações idiotas.

2ª parte


Ela e ele; ele e ela

Temos, portanto, o José, agora com dezassete anos de idade e a Elsa com vinte.
Continuam a ser grandes amigos mas vejamos essa realidade mais de perto.
Ele frequenta o 11º ano do liceu, agora dito, escola secundária, Camões. É bom aluno mas não é de maneira nenhuma um dos melhores da sua turma. Estuda muito pouco; apenas o necessário para não ter qualquer dificuldade em passar de ano.
Ele diz:
É uma pena que os estudos não sejam mais diversificados.
Como é sabido não podemos saber tudo, nem mesmo uma parte substancial do conhecimento de que a humanidade dispõe. Hoje não há homens cultos. Apenas algumas escolas ou academias podem beneficiar de tal qualificação. A cultura é definitiva e irremediavelmente, multidisciplinar e, principalmente, colectiva.
A questão é que os ministérios ainda não compreenderam isso. E continuam a mandar ensinar as pessoas, no secundário, como se elas tivessem de -e pudessem - aprender tudo.
E é assim que tenho de aprender coisas que não me interessam nada e a que não darei qualquer serventia no futuro.
É certo que, num determinado sentido, o conhecimento é só um e que tudo quanto sabemos é enriquecido pelo resto que também conhecemos, mas como, na verdade, não podemos saber tudo, melhor era que soubéssemos mais, do que mais nos interessa, porque, na verdade, o saber ocupa lugar e o facto de aprendermos coisas que para nós são inúteis impede que aprendamos outras que seriam úteis. 
A Elsa estuda no 2º ano da faculdade, curso de filosofia.
É uma mulher linda, pequena, doce e pensa de uma maneira diferente.
Diz que no ensino secundário devemos receber uma   lambuzadela de todo o conhecimento porque, na verdade, nessa altura ainda não sabemos o que iremos fazer quando formos adultos e um ensino especializado poderia revelar-se, mais tarde, inteiramente frustrante.
Que a lambuzadela de ensino geral dá uma pequena ajuda a todo o ensino especializado que se segue.
Que, por outro lado, nenhum Estado teria possibilidades financeiras de diversificar o ensino logo na altura do secundário. Deus sabe, todos os deuses sabem, aquilo que custa diversificá-lo na altura do ensino superior.
Ela é, e sempre foi, uma aluna excelente.
As discussões que travam sobre este e outros assuntos, não têm fim.
Raramente estão de acordo excepto se outra pessoa se mete na discussão. Então parece dar-se um milagre. Esquecem as divergências e voltam-se ambos contra essa pessoa que, por vezes, interveio na conversa para apoiar um deles e por fim não chega a perceber bem o que lhe aconteceu.
E ambos intervêm na discussão concordantemente e com tal calor que chega a duvidar-se que antes defendessem ideias contraditórias.
Assim são os dois amigos, ambos completamente desenvolvidos e iguais, digamos assim, no que respeita à intelectualidade.
Mas já o mesmo não acontece no capítulo das emoções - que me perdoem o galicismo, mas se até uma moeda única vamos ter, por que não uma língua ? - .
Assim ela continua a tratá-lo como se fosse uma mamã enquanto que ele resiste e insiste em observar, como uma criança, que já é uma pessoa adulta.
É claro que as relações deles são mais complexas em virtude de ser vulgar que uma pessoa adulta proceda como uma criança e que uma criança, mormente na fase que se convencionou chamar de adolescência, proceda como uma pessoa adulta.
Talvez que, desde que somos capazes de agir racionalmente, só haja realmente uma maneira de proceder, naturalmente digamos assim, e que o chamado comportamento de adulto não seja mais do que a atitude de quem se força a dar prevalência ao  comportamento racional.
O que é certo é que a Elsa trata o José como uma irmã mais velha procurando ensinar-lhe tudo quanto sabe e lhe interessa, pressupondo que se a ela interessa, também a ele deve interessar. E, na verdade, embora ele nem sempre o confesse, é certo que ela fala em todos os assuntos com tanto encanto que ele ouve-a como se tudo quanto lhe diz fosse, exactamente isso, uma história de encantar.
E é desta maneira que ele já sabe tanta filosofia como ela, embora seja um assunto que entende não dever levar a sério na medida em que há filósofos para defender, seriamente, qualquer tipo de pensamento que possamos ter .
E depois de ter aprendido com ela, entretém-se a brincar com o que aprendeu virando os ensinamentos ao contrário ou construindo acerca deles estranhas teorias.
É assim que defende, por exemplo,  que as qualificações de clássico e romântico não são apenas aplicáveis aos filósofos -e artistas- dos séculos XV e séculos seguintes, pois também houve filósofos gregos românticos - os chamados sofistas - e clássicos que foram Sócrates - ainda um pouco romântico e por isso, sofista - mas, principalmente Aristóteles. Só que na Grécia aparecem na ordem exacta, primeiro os românticos e depois os clássicos, enquanto na idade moderna aparecem numa ordem invertida.
É certo que na Grécia antes dos sofistas, existe um movimento -de Tales e quejandos - que poderemos apelidar de clássicos, tal como o período clássico, na Europa dos séculos XV e XVI, é precedido de um período, a que podemos chamar romântico, que vai do século XII ao século XIV - e que é em Portugal o período das cantigas de amor e de amigo e da arte gótica.
Tudo isto, é claro, é uma simplificação resultante da relevância que se dê ao sentimento ou à razão e sem referência aos factores externos que são, em cada caso diferentes e que, por isso, configuram diferentemente cada um dos períodos.
Todas estas reflexões espantam a Elsa que pensa que o José ou é um génio ou apenas um pensador enfatuado que inventa coisas para espantar a burguesia, como dizem os franceses.
Todavia gosta muito dele e muito mais do que tem gostado dos muitos namorados que já teve. Ainda que de maneira diferente, acha ela.
O José não sabe bem o sentimento que por ela tem.
Na verdade considera-a muito velha para lhe ter amor e não se importa nada com os namorados que ela arranja; até porque não duram, não é verdade? Só sabe que lhe dá um prazer infindo estar junto dela, e inventar coisas com que ela não concorde, só para a contrariar.
Dão longos passeios pelos parques, de braço dado, mas discutindo acaloradamente.
Quem se cruza com  eles fica muito espantado porque os vê discutindo, como que zangados, mas tão chegados um ao outro, que mais parecem apenas um.
Vejamos agora o que se passa com os pais deles.
Primeiro com os pais do José:
O Mário continua a amar muito a sua mulher.
Continua a encontrar-se com a Dra. Lurdes e continuam a discutir os problemas levantados pelos livros de história que lêem. Ele defendendo sempre a história mais antiga, menos precisa, mais enublada, ela, pelo contrário, defendendo a mais moderna, a mais precisa a mais clara; precisão e clareza que ele atribui aos historiadores e não aos factos. Assim, nota ele, repare-me no relato de factos bem modernos, por exemplo os da guerra da NATO contra a Jugoslávia. Consegue você dizer-me onde está a verdade? Se, na realidade, o Milosevic estava a praticar o genocídio dos Cosovares ou se eram estes que estavam a matar os Sérvios com a sua guerrilha e o Milosevic apenas defendia o seu povo? Leia V. os jornais da época e creio que, geralmente, poderá encontrar a duas versões, no mesmo jornal.
Está bem, está bem, eu já lhe confessei que o relato dos factos do presente, não pode ser considerado história mas deve também confessar-me que devemos crer mais na história do século passado, do que na de antes de Cristo. Mas deixemos isso...
Sabes, disse ela - tratando-o por tu, como sempre que fala de coisas pessoais - que ando um pouco preocupada com a minha vida. Na verdade deixei de me interessar tanto por homens, naquele sentido que tu sabes e a verdade é que eles também já se interessam pouco por mim - no mesmo sentido, é claro - de maneira que começo a ter um pouco de medo da solidão.
Mas sentes-te solitária?
Óh não. Tenho-te a ti e a mais dois ou três amigos - na verdade, mais dois amigos - e tenho a minha família: a minha irmã os dois filhos dela, ambos meus afilhados e, ainda bastante rija, a minha mãe.
Então não vejo porque hás de ter medo. São os amigos, e não os amantes, que nos fazem companhia. Os amantes como que nos absorvem, não nos acompanham mas querem ser nós e que nós sejamos eles. E como isso é impossível - excepto em breves momentos - vêm daí os conflitos e, às vezes, mesmo as tragédias. Por isso, ai do marido e da mulher que não se tornam amigos. O que precisas, pois, é de cultivar as amizades - e, em especial, esta que temos, os dois - e de arranjares novos e bons amigos.
Desculpa que te pergunte, mas como funciona isso entre ti e a tua mulher?
Durante muito tempo creio que apenas a amei mas agora sou também amigo dela e tu, que a conheces, sabes como isso é fácil...
Não a conheço suficientemente. Encontramo-nos apenas algumas vezes mas, na verdade, simpatizei muito com ela.
Então aparece lá em casa. Arranja uma nova, e boa, amiga.
É uma tolice, mas tenho uma certa vergonha do tempo em que fui tua amiga sem a conhecer.
Isso..., a culpa não foi tua. Quem devia estar envergonhado era eu.

Fim do jogo do prazer

Deixou - o Mário - de se encontrar com a Dulce porque esta se casou com um dos advogados que constituem a sociedade em que trabalha .
Soube do facto, por acaso, alguns meses antes de referido casamento, numa conversa com o amigo que os havia apresentado. Interpelada, ela riu-se dizendo que era amante do patrão tal como era amante dele.
Ele ficou confundido e foi perguntar ao amigo como é que ele sabia do projecto do casamento e ele explicou-lhe que havia recebido a informação da boca do próprio advogado.
Alguns dias depois o Mário encontrou a Dulce que lhe disse que entretanto havia recebido o pedido de casamento e que o aceitara - talvez por causa da conversa que tivemos, acrescentou, pois na realidade fiquei a pensar no que faria se me fosse feita tal proposta.
E foi assim.
A Dulce casou-se e é inteiramente fiel ao marido, pelo menos até agora. Podem acreditá-lo, porque sou eu, o escrevinhador, quem o diz.
Quem sofreu muito com este afastamento da Dulce foi a Antónia, porque gostava muito daquela espécie de escravidão dourada em que a Dulce a mantinha.
Procurou, por isso arranjar uma nova parceira e procurou-a, exactamente, no meio em que a Dulce a encontrara a ela.
Não lhe foi fácil.
Encontrou primeiro uma rapariga que já não podia lembrar-se quando começara a prostituir-se.
Levou-a para casa e tratou-a com o maior carinho até que, quando lhe pareceu que ela estava apresentável, a levou consigo para o andar que a Dulce lhe transmitira.
Correu tudo, mais ou menos, bem, desempenhando, a Antónia, o papel que antes pertencera à Dulce mas quando, voltou a encontrar o homem que fora com elas, ele disse-lhe que a Edite -era o seu nome - lhe pedira dinheiro e ele ficara admirado como é que a Antónia nada recebera e nada pedira.
A Antónia ficou muito zangada porque tinha explicado muito bem, à Edite, que elas não seriam prostitutas, apenas mulheres que gostavam de foder e escolhiam livremente os homens com quem fodiam - adoptara esta linguagem -  .E expulsou-a de casa e da sua vida.
Foi então, sozinha com alguns homens mas, na verdade, eles não têm corpo que se possa ver ou apalpar. Apenas o membro viril de que não sobra nada, logo que se come.
Andava, assim, triste e a Dulce, no escritório, dava-lhe conselhos que nada adiantavam pois faltava uma mulher.
Tinha uma amiga, que era vagamente sua prima e com quem começou a abrir-se com muita cautela, pronta sempre a recuar se sentisse que ela mostrava alguma estranheza.
Era mais velha do que ela, divorciada e sem filhos. Enfim, o ideal para o efeito só que, talvez, um pouco bonita de mais. Uma beleza clássica, bastante vulgar, mas que era capaz de intimidar alguns homens.
Não estranhou o que a Antónia lhe contou; antes, rindo, foi dizendo que também ela tinha uma vida semelhante ainda que não enriquecida com a presença de uma terceira pessoa.
E quando se manifestou a oportunidade acompanhou a Antónia.
Não correu muito bem da primeira vez. A Antónia gostava de ser mandada mas a priminha não o sabia fazer.
Assim a Antónia teve de ensiná-la a mandar.
Da segunda vez as coisas já caminharam melhor. O homem não sabia quem ordenava e quem era ordenado porque a Antónia continuava a ensinar a prima dizendo-lhe como devia mandar nos três mas, principalmente, nela.
E o homem achou graça e colaborou de maneira que todos os três gozaram um prazer bastante intenso mas inocente, como deve ser.
Chama-se Maria, quero dizê-lo aqui.
O Mário, no entanto, não encontrou ali lugar e afastou-se, lentamente.
Passou a ser apenas homem de uma só mulher, como fora nos primeiros anos depois que se uniu com a Adélia.
Agora, aquele tormento, que tanto o afligira, é apenas uma impressão no fundo da sua consciência o que, às vezes, lhe parece, até, que lhe agrada um pouco, porque impede que esteja completamente livre ou seja, completamente só. Que não tenha consciência.
Ou não será bem isso, mas não sabe pensá-lo melhor.
A verdade é que a sua relação com a Adélia estava, está, agora muito mais rica. Dão longos passeios nos Sábados e nos Domingos porque ele já não viaja para o estrangeiro. Foi promovido a chefe do departamento e planeia as viagens dos outros motoristas, viajando sempre com eles, em imaginação, pois conhece todos os caminhos e até a maior parte das pessoas que com eles contactam.


Ãgua, a água, sempre a água.
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Geraldes de Carvalho
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Bom dia. Para todos um FigasAbraço
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Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
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Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
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Boa noite!
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Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
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Olá para todos!
Março 13, 2021, 17:52:36
Olá para todos!
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Boa feliz noite para todos.
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Bom fim de semana para todos
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Boa quinta para todos.
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Boa noite para todos.
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Boa noite feliz para todos.
Fevereiro 28, 2021, 17:12:44
Bom domingo para todos.
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