Inducação

[Porvinho]

INDUCAÇÃO
O grande sucesso da Educação; oh, desculpem-me da: Inducação; advém de forçarem ao máximo os professores e as Escolas a não poderem dar negativas e depois, e depois… e depois, passam-nos à mesma. Mesmo que tenham meia dúzia delas! Meia dúzia meeessmmooo!! E até mais!!!
De facto… formidável, pedagogicamente brilhante, resultados fabulosos e a segurança nos trinques! Bem… agora a sério – de verdade, uma desgraça!!!
Daquelas asneiras grossas sem perdão, porque vamos pagá-las todas! Todinhas mesmo!! Durante todo o tempo futuro e sem grande remissão para melhoras!
Governem bem ou governem mal; mas não nos venham dar sermões sobre as tretas do sucesso escolar.
Governem como podem e sabem (ou não sabem) mas governem sem desculpas de mau pagador e muito menos, de gabanços ridículos!! Desculpem a sinceridade, mas falcatruas destas, que toda a gente sabe e percebe? Ao menos, podiam ser mais discretos e ficarem caladinhos. Ou então, dizerem mesmo a verdade… que é para fazermos melhor figura para os de fora, que não sabem nem podem confrontar os nossos números com o nosso saber.
Pois, governem de qualquer jeito, mesmo com algumas falcatruas; mas por favor, façam-nas bem feitas e não nas venham dizer!! Que lata!
Está certo: o sucesso da Inducação está mesmo, é no modo fácil de a forjar!

[Goreti Dias]

Pois é... "inducação"! Que mais haveria de ser?!

[carlossoares]

No dia em que vierem culpar de novo a Escola e os professores pelo estado deplorável das literacias, os actuais protagonistas da vergonhosa política, irresponsáveis como são, já se esqueceram do que nunca souberam e ninguém poderá responsabilizá-los. Parece-me inadiável criar um sistema político-partidário em que os partidos políticos não detenham o poder absoluto. Fiz-me entender? Afinal, são eles que fazem as leis, as executam e, em muitos casos, as aplicam. E quem detém poder sobre eles? Quem os limita? Quem os sanciona? Quem os responsabiliza? Dir-me-ão, bem intencionados e honestamente, os eleitores. AH! Mas isso é uma anedota. Com quantos votos se ganham umas eleições?...com maioria?... absoluta?... É fácil de saber. Veja-se o que tem acontecido. Veja-se o que aconteceu com as autárquicas, em Lisboa. Vejamos o que vai acontecer nas próximas. 60% dos eleitores, ou mais, não votam. Talvez acorressem em massa se houvesse o voto contra. Dos 40% que vão às urnas, muitos, muitos, votam branco, nulo....
Da parte restante, 30%?, 27%?, lá calham uns 50% ao partido vencedor, grande vencedor, em ano de vitória retumbante, ou seja, 50% de 30%, o que, na minha matemática tó-tó, significa 15%. Em vez de (fingidamente) cantarem vitória, os vencedores deviam pensar na derrota e interrogarem-se sobre o seu papel tragicómico, que tanto nos entristece.
Um abraço.

[britoribeiro]

Acho que o problema não pode colocar-se de forma isolada apenas na área da educação. É muito mais vasto e creio que caminhamos a passos largos para uma profunda crise do regime tal como ele existe actualmente.

Abraço

[Maria del Mar]

O sucesso escolar escreve-se agora nas secretarias

[helenacosta]

 Infelizmente, Inducação é o que mais há neste país.

[Nação Valente]

Sucesso forjado, eis a questão. De tantas vezes repetida uma mentira passa a ser verdade. A ignorância alimenta o poder.

[Maria del Mar]

Temos tido muito sucesso na inducação, oh se temos por alguma razão,estamos assim