Eles se foram

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Não vejo mais o mar
Tá mais longe cada dia
Batem as ondas lá
A aura das gentes se vai
Quebram os ventos e eu
Rico de saudades...
De tudo em geral
Das manias até
Sinto saudades de correção
De atravessar os
Val do rio de poças
Atravesso o samba
Não aprendi cantar
Atravesso a língua
De tanto amar e não falar
Escrevo mal e tal
Sina de amigo sem nome
Esse que aparece e some
Sem nada dizer...
Só a nos fazer calar
A sina dos vivos é lembrar
E trabalhar o sentir
A eles restam o descansar
A nós a esperança do sonhar.

[Goreti Dias]

Uma diferença substancial! Bons sonhos!

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Realmente faz uma grande diferença a ausência deles.
Grande abraço...

[helenacosta]

  "Eles se foram"... mas ficou um sonho de poema!


  Bj

 Helena

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Helena, essas pessoas me ajudaram a ser quem hoje sou. Se algumas delas não existissem, eu também não existiria. Me ensinaram tanto (e sem notar) que hoje falo delas com muita saudade, mas sem pesar.

Um grande beijo pra você e obrigado pela leitura.

Oswaldo

[helenacosta]

  Oswaldo,

  Pelo seu comentário, dá para ver que foram pessoas encantadoras!

  Bj

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Minha mãe do coração, meus avós, meu pai e minha madrinha foram pessoas inesquecíveis. Foi através deles e da minha mãe e outros parentes, professores e amigos ainda vivos que passei a valorizar e a reconhecer pessoas encantadoras como a Helena Costa e outros amigos aqui do Escritartes.

Beijo para você!

Oswaldo

[Nação Valente]

Se foram e vivem na memória feita poema.

Abraço

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Que bom, Nação Valente.
Obrigado pelo comentário.

Oswaldo