Nação Valente
Contribuinte Activo
   
Offline
Mensagens: 1241 Convidados: 0
outono
|
 |
« em: Janeiro 01, 2022, 22:24:25 » |
|
Ano novo Mais um ano. Rei morto, rei posto. AlvÃssaras para o que vem, expressa em fogo-fátuo de alegria. Descanso para o que vai. Nova corrida, nova viagem. Ano velho, ano novo? Desde que existo com nome inscrito num documento de identificação que assim é, há muitos, muitos anos. Sou do tempo, quase mÃtico, em que esse documento se chamava “Cédula†que depois passava a Bilhete de Identidade (BI). Agora já é Cartão de Cidadão (CD) onde a nossa vida está escarrapachada. O “Big Brotherâ€, chegou com patinhas de lã. Tão perto e tão distante do tempo “mais lento†que conhecemos. De uma forma simples a divisão do tempo em anos, meses, horas, minutos…é uma invenção humana para nos situarmos no espaço que habitamos. Comemorar mais um ano é uma convenção, que se tornou rotina, mas que não interfere na linearidade temporal. Assim sendo, 2022 aà está. Depois do breve foguetório, vem o dia o dia, com o seu rol de acontecimentos. O que fica do que terminou, é memória, que se pode prolongar, ou não, no que vem a seguir. O esquecimento é uma espécie de terapia de maus momentos. O que queremos recordar são os bons. 2001 ficará como o ano da grande Pandemia, que persiste e que condicionou o quotidiano de milhões de cidadãos. Mas a resiliência da humanidade, vencerá esta pedra no seu caminho, que não é linear. 2022, recém-nascido, continuará essa luta. No entanto, o que sabemos é que o dia seguinte é uma incógnita, que só conheceremos dia após dia.
Linhas mal alinhavadas (dia a dia)
|