ENCONTRO MATUTINO 11

[Marília]

Encontro matutino 11
Marília L. Paixão

Eu havia dito a Dagger que a vida sem ele estava mais ou menos oca. Eu que nunca cacei com cão ou gato agora não mais queria respirar sem ele.  Fui lhe falando aos poucos de tudo que tinha ocorrido depois que ele se foi. Contei-lhe inclusive da caçada em sua procura dos comedores de biscoitinhos da mata. Ele me contou como pode de uma estrelazinha, coisa que muito havia enchido de brilho seus dias. Agora estávamos ali e eu com todos aqueles sonhos depois que Ana desaparecera. Dagger sabia que Ana era a outra moça minha amiga depois que conhecera goretidias.

- Ela ainda desgosta do meu nome?                                                                                                                                     
  -Quem, Goreti?!  Não, Dagger! Goreti não desgosta de nada em você. 
Ouvindo isto, Dagger pulou como um sapo pula, mas eu o trouxe de volta para o que me afligia.
 – Agora escute sobre meus sonhos,Dagger.                                                                                                                                                     – Ana parece me chamar em estado de agonia. E não a tenho visto desde seu rejuvenescimento.                                                                                                                                                – Talvez ela tenha voltado no tempo como minha estrela. 
       
Como explicar para Dagger a diferença entre uma fábula e as transformações que sofremos no mundo adulto? Como lhe explicar sobre sonhos e desejos humanos? Com quantas linhas teceria um paralelo entre utopia e realidade?  Mas onde tínhamos nos encontrado mesmo?! Não foi depois da porta da manhã?
–Dagger, receio que Ana tenha voltado à porta da manhã.
–Mas eu fechei a porta.
– Como?! – Outro dia passei lá perto e pulei sobre ela e ela se encostou.
- Quando foi isso?!                                                                                                                                               
 – Não entendo sobre o tempo...   
– Mas e se Ana estivesse lá...                                                                                                                             
 - Não parecia ter ninguém lá dentro.
– Mas não temos certeza, Dagger. Precisamos ir lá, precisamos abrir aquela porta e gritar por Ana, ter certeza que ela não está lá.

Dagger buscou um lápis ao pular sobre a mesa.  Com ele escreveu ANA como um rabisco cheio de beleza. Em seguida sobre a página do papel de pão Dagger desenhava um mapa. Nele Ana parecia uma estrela e a porta da manhã nossa estrada primeira.

[Goreti Dias]

Que beleza!!!! Uma estrela e a porta da manhã nossa estrada primeira... Lindo por demais!
Beijo

[Marília]

thank you, Goreti!
Você tem visto a ANA?

[Goreti Dias]

Tenho sim! Anda por aí a gozar os benefícios de um tal oxigénio que a tornou ainda mais bonita!

[Liliana Jardim]

Ui Marília esse seu amiguinho Dagger, é um mimo... gostei da vossa conversa sim
Ah em relação á 5ªdimensão consegui finalmente pular no tempo e cá estou outra vez, para deliciar-me a lê-los...

Beijinhos amiga
Tudo de bom para ti

[Marília]

Que bom que tenha pulado no tempo Liliana! 
Que bom que tenha gostado de Dagger!
ele é um sapinho bom menino! 

/agora eu... eu ando ocupada com mudança...vou  mudar de um ap para uma casa e vou ficar sem net por um tempo. Por lá não há acesso a tv e a net a cabo, depois verei qual outro plano escolherei e isso pode me tomar muitos dias.

Um abraço para todos!