vitor
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Olá amigos.
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« em: Agosto 22, 2008, 16:04:21 » |
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- Semântica atroz, fede Não longe, pedais também, Quem quer sabe Há chumbo, sabe? Quem disse? (na margem agiu, entende, 16 horas, entre chuviscos e rua, trespassada, enquanto escorre diante de nós, ela, sei)
De calor raso, a rua adiante, margem sul desta Lisboa encontrada, em si, breve 13º andar desta avenida sem des-tino, onde carpiram suaves os últimos gritos sem tempo, regateado querer, que importa a vida sazonal perante restos de vida na morada inventada? Ouvira a voz, dentro por mim adentro o recuo, como o passo nebuloso do estalido castrado na madeira esquerda do soalho de brilhos quen-tes, era isso, resto de frio antigo nesta sala sem nome, ouviu, sei, como queria a voz que entendesse o lamurio voraz a culminar sem voz, este espanto que devora o resto que não sei mais como, deixo o espaço a espaços de nadas tantas vezes neste instante sem sinal, o resquÃcio do vulgar em mim na alma morta sem de novo poder, como digo, sentir.
- Que diz? Era ela ao nome, o vento que me rompe, entende? O grito ventrado na senil e serena e curta viagem, onde morava instantes de pedaços avulsos, ou que janela eu veja a luz da rua.
Som disperso rompe o peito, você, sim, quem disse um dia, espero ainda, quem disse, diga, ou sincera a sua marca lúgubre na porta cerrada dos meus sonhos?
- Nada dissera. Nada.
O refugo comigo entretanto, quase longe, entende, a mirar por mim adentro quadros sem suporte, nesta sala de paredes em vento, como queria sucumbir depois, conseguir entretanto nadas repetidos na minha casa cheia deste soalho alto da vida em queda nova, novamente repetida do sonho que amarga por sÃlabas errantes o propósito que me devota, se for eu viagem, entende, se for eu quem segue o resto final como quem conta na tela branca o descrito venerado do fumo ao longe, quero descobrir, déspota, sei ainda que disse, o errante ser nupcial ou que jangada em vida você fica, venha então e siga em mim, não disse nada contrario, espreito da janela, deste 13º andar vadio num colapso tardio em que morra enfim, eu, aqui, onde a dispu-ta amorfa desvenda a renda nula como amar mata, a vida restava dum fim de silêncios sem silêncios na alma arru-mada, desprendida da janela longÃnqua, entende, o mar sopra o fim frio do momento entregue, durmo.
- Se souber ao menos o seu nome.
(de longe, como se o perto na varanda irrompesse escuro vindo dum vento sem desnorte ou com norte de rumos sem nada, nenhum nome por que veja a avenida vazia)
- Cinco letras sirvam, registe na mão o sono seco deste verão e venha.
Canto que reste, canto que preste, que importa? Como poder, a inverter este arremesso sóbrio de calma solta a varrer a verdade, entenda, como ripostar sereno a vida inventada a confrontos de miséria na alma sumida, que morrem espelhos, entre vagos de vasos o escondido solitá-rio duma aniquilada ausência, que penetre raro peito de gente em mim num eu que por repulsos avance e sério, sério, acredite, bocejos dum sono por dormir o peito nulo desta cama que busco sem honra, a janela na mesma ali, na mesma nada entre nós e nós na mesma sem voz, Que buscamos afinal, diga? Que pretende você neste quintal alto dum 13º andar queimado que seja, ou por que janela me disperse em si, conversando coisas de vida vivida já, até que me deite novamente e me levante de novo, repare na forma como se estende por alas sem recobro o corpo perdido na imensidão fustigada da existência. Entende?
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