pedrojorge
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« em: Novembro 05, 2008, 23:33:58 » |
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O Universo era uma lata gigante a fritar enquanto a Lua era a sua mãe, um espelho que nocturnamente ressoava sobre a Terra que tornava o Tempo numa Esponja que dilata à medida que a Mente congestionava as Veias no Seio da Humanidade. O Universo gastava a sua energia em parapeitos com o Tempo, eram uma Moeda com duas caras, como as Bonecas Russas que se encaixavam na Terra que nem ginjas. A Magia também fazia parte do Universo, eram todos Modelos para os quais só a forma conta no desfile da Vida, na avenida da Vida, porquanto a Vida tem uma Avenida e numa Avenida também há Vida, por tal as duas eram indassociáveis e as poucas memórias do arco da Velha vinham ao de cima e Maria sorria lá no cúmulo. No cúmulo as Bonecas Russas, encaixadas umas nas outras, sorriam no Tempo todo, e no fim de Tudo via-se que não fritavam como a Lua por causa do Sol, nem passavam de Bonecas Russas na Terra. A Criança era inocente à beira do Abismo e não sabia o que fazer à Terra nem conseguia porque não tinha Magia consigo, nem se encontrava no Seio da Humanidade, faltava-lhe Veias no Seio da Humanidade, estava desentralaçado de um Sistema que era o Universo e mesmo assim mantinha-se na Terra, era um pobre oriundo cujos Modelos não dançavam no Seio de Shiva, nem no Seio dos seus ancestrais que era a Mente e uma Esponja. O Abismo era um Buraco negro que os Franceses, que gostavam era de procurar o Holy Grail, uma taça brilhante que descaÃa Luz para os olhos da Criança, odiavam, não tinha a Luz, pensavam os Franceses, porém os Franceses só pensavam que a Criança, Mente e o Holy Grail eram parte do mesmo baralho. Tinham medo de que o Seio de Humanidade e o Universo estivessem em harmonia ao ponto de a Mente e a Criança estarem em sintonia, numa predisposição de ter um calibre suficiente para apanhar o Sol e regressarem com o Holy Grail que contém a Luz que pertence a todo o Universo. Mas havia uma velha Vidente, uma Bruxa e uma Adivinha - as três conheciam a escuridão e também conheciam a Luz bonita, brilhante, a bastarda que era atraÃda gravemente pela assustadora masonha Avenida da Vida, os trechos da Vida eram incansáveis, ela era esperta e súbtil, tinha placares em todo o lado, mensagens subliminares que ninguém percebia, nem a Vida queria perceber -, sabiam que só os Franceses fizessem um pacto com a Criança podiam correr para o Abismo e salta sem para-quedas, controlando todos os Sistemas e Modelos e Moedas, fechando o Buraco Negro que deu à Luz tudo o que ela é hoje, porque, embora os Franceses não gostem da palavra, é verdade que o Buraco Negro não é nada passado, e nele se escondem os segredos, a Criança que está ligada com ele, a esponja que dilata na espuma do Tempo, as Bonecas Russas que encaixadas nunca mais acabam, o limbo, a fazendo dos grãos de milho que mais tarde ajudaram a Terra a ajudar a Bruxa, a Vidente e a Adivinha. Mas nunca a Criança dirá o futuro à s três, e por isso ficará no Seio da Humanidade, sorrindo, dançando, brilhando, saltando, cantando, imaginando, sonhando, experimentando, vendo Tudo, Shiva e o Seio da Humanidade, a Avenida da Vida sobrevivendo com o seu grande pulmão, os Sistemas e Modelos na passerele, o Holy Grail que os Franceses queriam encontrar e o Tudo que tem de ser aceite pelo que é e porque é tem de ser. Sendo assim, e diz agora a Maria que a História tem de ter um fim, o que é uma Criança para contrariar?
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