Nação Valente
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outono
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« em: Dezembro 18, 2019, 19:27:23 » |
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Reis e plebeus, em modo pimba.
Canto I Certo dia em Guimarães Afonso de Portugal Zangou-se com a mamãe Sem pontinha de moral. E meteu-a na prisão Para bem de Portugal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove tal.
Canto II E Afonso o bolonhês Sem trono para reinar Procurou outro poleiro Foi a Bolonha casar. Regressou a Portugal Para o irmão derrubar Eram pr´aà sete e pico pico, oito e coisa nove e tal
Canto III Dom Dinis o lavrador Foi poeta e foi jogral E espalhou o seu amor Longe do leito conjugal. E com o seu sucessor Andou em guerra total Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto IV E Pedro o justiceiro Gostava de armar o mastro E passava o dia inteiro A armá-lo com a Castro. Até que deu para o torto Para bem de Portugal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto V Era fermoso o Fernando E um pouco pinga amor E ao marido a roubando Casou com a Leonor. Esta gostou do Andeiro Pra desgosto nacional Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto VI Na dinastia de Avis Fez-se grande Portugal Mas Sebastião porque quis Foi em turismo estatal. Perdeu-se no nevoeiro No regresso a Portugal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto VII E gerou-se a confusão No reino de Portugal Veio então o Filipão Com todo seu arraial. E ficou sessenta anos A comer do laranjal Eram pr´aà sete e pico, oito e pico nove e tal.
Canto VIII Foi longa a restauração Pra manter independência Consolidou-se a nação Até reinar a demência. Dom Pedro afasta o irmão Assume o poder real Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto XIX O sexto que era João Punha comida na roupa E fugiu de Portugal Pra se livrar da prisão. Foi com a sua mãe louca pró paÃs do pantanal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto X Pedro um grande maganão Do Brasil com amor Deu o reino ao irmão E este fez-se ditador. Veio derrubar o Miguel Para salvar Portugal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto XI No Mindelo chega a terra O exército liberal Pra libertar a nação Numa guerra fraternal. Faz-se ouvir o canhão Por todo o Portugal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal. Canto XII O Carlos com sucesso Gostava de viajar com sua esposa fagueira e na hora do regresso “lá volto pra piolheira dsse reino sem igual" Eram pr´aà sete e pico,o ito e coisa nove e tal.
Canto XIII Cai o rei, a monarquia Vem o regime do povo Com a esperança renovada Nada se passa de novo. E continua a cegada Neste nosso Portugal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Canto XIV Da provÃncia para o poder Vem alguém providencial Diz que sabe que fazer Para salvar a Portugal. E há sempre uma prisão Para quem se portar mal Eram pr´aà sete e picos, oito e coisa nove e tal.
Canto XV Um dia de madrugada Chegaram uns capitães Fartos de levar porrada Como a Teresa em Guimarães. Acabaram com a Pide Fecharam o Tarrafal Eram pr´aà sete e pico, oito e coisa nove e tal.
E assim vai Portugal…
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