EscritArtes
Maio 25, 2024, 21:47:30 *
Olá, Visitante. Por favor Entre ou Registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
Notícias: Regulamento do site
http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,9145.0.html
 
  Início   Fórum   Ajuda Entrar Registe-se   *
Páginas: [1]   Ir para o fundo
  Imprimir  
Autor Tópico: O fantástico mundo de Ludovina. (parte 2)  (Lida 2530 vezes)
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Mel de Carvalho
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 1660
Convidados: 0


"abraça o conteúdo e não a forma" Saint-Exupery


WWW
« em: Maio 28, 2010, 10:55:24 »

Recorda-se desse dia, menino? Não? Quer que lhe lembre? Que lhe avive a memória?
Pois bem, eu conto. Oiça-me então...
O menino estava no quarto de banho, ouvia a água a correr, enquanto, com o coração a bater sem contenção, subia a escada. A madeira rangia e eu estremecia, vara verde - ainda não era tempo de cerejas, as cerejeiras na nossa terra estavam despidas a coberto da neve -, estremecia, desconhecida de mim. Subi. O seu quarto a primeira porta à esquerda, o agora de hóspedes… A água continuava a correr. Teria ainda algum tempo para os arrumos, antes que voltasse. Sabia que, em regra, era demorado na sua higiene.
Entrei, abri as janelas. Mantive as portadas cerradas. Era sempre assim que fazia, de acordo com as suas ordens. Apenas as frinchas, o arejamento estritamente necessário… Comecei a reunir a roupa, separei por, para lavar, para re-engomar, escovar … e o Timotinho entrou  - lá fora a trovoada avançava o rio, derrubava as folhas das cerejeiras que ainda não tinham rompido a casca dos ramos
            sem aviso, o chão… ali,
Vais gostar. Andas a pedi-las, Ludovina (nunca me tratou por tu, senão naquelas horas … naquele dia e até hoje, sempre naquelas horas…) …
            sem aviso, derrubou-me, tapou-me a boca, encheu-a com os dedos – em cada dedo havia um bicho, em cada dedo havia um medo, um lugar desconhecido, um ponto de não retorno -, e logo
a mão aberta a selar a minha angústia - não necessitava, não gritaria (tentei não gritar) sabia que detestava, gritos, sons agudos …
            sem aviso, o roupão. Aberto. No lusco-fusco do seu quarto e, pela primeira vez vi, a olhos vistos,  todas as veias do espaço nas veias do seu sexo… vi-o e vi-me (saberia mais tarde) no centro de um dos teatros em que encenava e colocava em palco as suas peças, de que era actor e guionista, uma espécie de teatro anatómico, um caleidoscópio invertido no negro espesso de seu olhar…
Derrubou-me. Não reagi (ainda não era o tempo das cerejas no meu corpo…) enquanto me
mordia,  me sugava os seios que, entretanto, soltara da camisa serviçal,
subia a saia, descia as mãos e a trovoada - espaço entre
             a luz-cegueira temporária de seu olhar e lume e o som de mim, ainda muda…
sem "nós", descompassados em ruídos de relâmpagos ao largo,  a rompermos, díspares, na falta de ar em meu peito, na pressão de suas mãos em mim, e, ali, naquele quarto, de ar rarefeito, violentamente, o ribombar do seu mundo em si próprio, onda, propagação de choque, em proximidade que eu não podia evitar do trovão, surdez temporária, rotura de membranas, de diques, de comportas,
             cada instante mais perto, mais forte,
             lampejo persistente nas frinchas da portada, rasgada - dor dos seus dedos em mim, no meu baixo ventre,  lâminas a cavarem carne adolescente, impúbere - as suas mãos, sim,  fizeram soltar um grito que, juro, não queria ter solto …e, de repente, os seus fantasmas, todos, incontroláveis,
             soltaram-se, Timóteo, soltaram-se no meu corpo. Os seus olhos cresciam nas órbitas, o som da chuva que começava a cair, primeiro mansa e a cada segundo mais ritmada, mais abrupta, abafou os seus urros, o demónio de si, as veias grossas do seu sexo, o seu sexo agora coberto de doce, do meu doce,
            Come, puta, come… verás que tem um travo que a tua madrinha não te ensinou, a baunilha, quem sabe?...
            a chuva, a tempestade, abafou-lhe  o riso descontrolado. Ria, rugia, ao mesmo tempo, menino, obrigava a que, os meus lábios o tocassem, que o limpassem daquele vermelho gelatinoso
           A cereja no cimo do bolo, é o que te estou a dar, puta, mas já te dou o resto, és uma oferecida, julgas que não vi como as pedias? Só estava à espera de uma oportunidade, um momento mais propício … é a hora. Gostas? Gostas? Diz, diz, putinha das “Beiçasâ€, Galega filha da puta, pensavas que chegava fazeres os doces? Não, tens de lhe dar apreço …
           enquanto dos meus olhos a chuva me lavava a mágoa – a água tudo lava -, e, ali mesmo, sobre o chão,  madeira de cerejeira que eu mesma polia,  ajoelhada,  o menino me fez sua e fez com que não passasse sozinha aquele Natal, enquanto lá fora a trovoada avançava,  lambia as copas das árvores, tombando todas as folhas que, por um mero acaso, solidárias,  ainda não tivessem tombado, - choravam as folhas, que bem as ouvi - e, dos fundos, chegavam leves os rumores das criadas de fora, que, quanto me lembro depois destes anos todos, andariam a recolher a roupa dos estendais, a fechar os postigos do andar inferior e as portadas de todas as janelas. Não menino, não deram por nada, porque, sabe, uma das minhas maiores e piores qualidades, foi e será sempre, ser
            discreta, "tão discreta, a nossa Ludovina",
zelando pelo seu bom nome, tal como a sua avó e a sua santa mãe me ensinaram.

Quando, por fim, o doce findou e o menino se cansou de me ver ali a seus pés, mecânica a executar uma tarefa, aos meus olhos tão estranha, quando se cansou de, no intervalo desta, me possuir como garanhão em potra, quando, a trovoada que o varria, que curto-circuitava o seu cérebro, roubando-lhe toda a razão, a lógica - não se espante menino, a criada Ludovina, está velha e os velhos sabem coisas que nem ao diabo acode, como se diz lá por Valpaços… -, quando, finalmente, o seu corpo se libertou desse coisa má que é e não é, e lhe devolveu paz, o menino
          Ludovina, desculpe, fui um canalha … não fale disto a ninguém, de hoje em diante está sobre minha protecção, como sabe estou quase Doutor, Doutor de Leis, e, com o meu pai ausente nas Colónias sou o senhor desta casa. Foram as trovoadas, bem vê… sempre me fizeram tanto mal …Vista-se, vá arranjar-se como deve ser e, já sabe, nem uma palavra …
Fiz o que me ordenava. Porque de ordem se tratava. O menino era o “Doutor das Leis†e eu a criadita de Valpaços, com menos dez anos que o Senhor…
Que valeria rebelar-me?... Nem entendi de bem o fazer, e, o que tinha  de meu, tudo, na verdade, porque o amor (percebi mais tarde) nos torna cegos, lhe dei, na cumplicidade consentida de um (e)terno,
  "sim, senhor ..."
O templo do meu corpo, menino …
     porque, e vá lá Deus saber porquê, quando me ajoelhou à sua frente não senti nojo, nem cuidei de ter vergonha – apenas estranheza, mágoa de não saber como e porque fazer  -, e o seu corpo foi o corpo do único homem de quem bebi a seiva da vida, e as suas mãos as únicas que tocaram o meu corpo,
        ter-lhe-ia, entregado o ventre para que o rasgasse de  novo, até hoje, e para sempre,  se  intuísse que, no seu íntimo havia desejo de “nósâ€;  tê-lo-ia  feito acordar abraçado a mim e protegido de si, menino, até que a morte algum de nós levasse … mas não foi assim …       Nunca entendeu pois não?…

Levantei-me. Olhei para si e vi que já nem me olhava. Senti o gelo sobre o meu corpo ainda nu. Agarrei a roupa e  semi-nua fugi  pelo corredor - que insensatez, menino -, fugi e subi ao sótão, onde era meu quarto. A cama de ferro rangeu sob os meus soluços, que, pela primeira vez se soltaram. Senti medo,  medo maior que tudo. Medo por si, menino, e não por mim…  Não sei por quanto tempo, mas sei, horas depois, desci. E encontrei a cozinha e os tachos tão iguais a sempre que, por momentos, julguei ter sonhado, dormido e tido um pesadelo … e, porque o vi chegar à mesa do almoço sem qualquer manifestação esquiva, por mais me convenci…Sonho ruim!!!

Durante aqueles dias nada mais aconteceu. Ainda não era Inverno a valer. O menino partiu com o seu tio para Valpaços e, na noite de Ano Novo, senti que os relâmpagos, as trovoadas eram por dentro de mim. Não entendi. No dia primeiro, nem os chás da Gervásia e o bom-humor da Emília conseguiram apaziguar as minhas entranhas,
      Que comeste, rapariga? Foram das filhós? Das azevias? Bruta, não te disse que te contivesses? Que comesses menos e a espaços? Mas andas rota, comes por duas ... Por duas … por duas …
como um eco, aquelas palavras bateram fundo em mim… O resto o menino já sabe. A viagem – única em toda a minha vida, excepção à da vinda de Valpaços  - com a sua avozinha. Uma temporada nos Açores (como me custou o trajecto, Santo Deus, como) e, quando voltei , tudo como antes… como antes, menino. O raio de luz de si em meu ventre, nunca o cheguei a ver, roubada que me foi à nascença, além de, para sempre, me ser roubada a possibilidade de lhe iluminar a vida com outras luzes, por artes de seus olhos , tempestades, em dias iguais… e tantos foram, menino, pela vida fora. Em cada cereja que lhe oferecia, a minha vida, o vermelho de que se alimenta a sua alma...
Sempre lhe fui fiel, sempre… para que lhe digo isto? O menino sabe… um homem sabe quando uma mulher lhe é fiel… Aprimorei a arte de fazer todos os doces que tanto gosta, regados com as lágrimas de saudade a um fruto que não conheci. Menina, disseram-me depois… Muitos anos depois, que estava aqui no Continente, que tinha estudado com estudos pagos pela sua santa avozinha, que era empregada, pasme menino, no Vasco da Gama…
Aí menino, as voltas da vida…
O menino nunca se livrou dos seus espectros,  nunca amou uma mulher, acredito eu (não se ama quem não se respeita…). O menino não sabe amar. Nem falo de me amar - não passo de uma vulgar mulher -, falo de amar uma senhora, à sua altura, à dimensão da sua cultura, de tantas que, depois do falecimento de sua mãezinha, se encantaram consigo. Se tinha ciúmes, menino? Não, não tinha. Sempre soube o meu lugar: protege-lo de si mesmo. Ser o pára-raios desta mansão. Desenvolvi instinto de conservação, de preservação. Proteger quem o rodeia. Naquele dia em que não cheguei a tempo… não soube antever a chegada da trovoada, imprevisível …
E ela chegou, antes de mim, vestida por minhas mãos, às suas …
      
Ininterrupta, numa estranha forma de ser verdade, continuava,
...onde ia quando me ausentava na noite? ...estudar … que cara de espanto é essa? Que outra coisa poderia ser, menino? Para o entender, estudei anos a fio. O 25 de Abril trouxe esse bem às pessoas: poderem estudar. Desde a altura em que o menino decidiu que não dormiria mais cá em casa, e me mudou para a casinha dos fundos
           É o melhor para si, Ludovina, é o melhor. Está mais à vontade e pode fazer o seu crochet até mais tarde sem incomodar a casa - sabe que detesto excesso de luz, Ludovina e, só de imaginar que o sótão está iluminado, fico na verdade, constrangido… para além de que, gosto de ouvir Mozart, Chopin… e a Ludovina só pode gostar de ouvir a Rádio Comercial… não é assim? Diga, diga lá…
... na solidão dos meus dias, estudei. Agora que o corpo engordara e que já não o excitava - a cereja não brilhava no topo do seu desejo - dei comigo com horas por preencher. Ai, lembrei-me da sua santa mãe
        Ludovina, tens que estudar. Uma mulher sem estudos não chega a lado nenhum, estuda que eu pago, E eu, não minha senhora, sei que baste para servi-la... Mas não a si, menino. Não sabia que bastasse para o servir. E fui para a escola. E dei comigo a gostar… dois anos num, três em dois, exames e etc… e, quando menos esperava, à porta da faculdade – o tempo das cerejas já tinha passado, o Verão findado, eu Outono, o menino quase Inverno.
Durante todos estes anos tanto que havia a aprender… Ouvia-o falar de ópera, de teatro, de cinema. Não tenho vergonha de lho confessar, acalentava a esperança de, um dia ,poder entrar num destes espaços … consigo. A seu lado. Sermos, como li, de Margarida Rebelo Pinto, "uma terceira identidade: nós"...
Ria-se se quiser, todos temos direito a sonhar. A verdade é que, na minha bagagem cultural, como diz, existem graves falhas, que só o berço e a educação desde tenra idade cimenta… não a tive, como sabe. À socapa, ainda quando aqui vivia e dormia no meu quartinho, que o menino nunca quis conhecer - era sempre eu que, quando me solicitava, ia ao seu -,  lá, pela noite adiante, sempre ousei ler o que o menino deixava na sala, seguir os seus passos, percebe? e, antes que acordasse, repunha, para que não se zangasse. Estudei, pois, como lhe conto, e, quando o menino se embrenhou nos computadores, nesse mundo tão cheio de, palavras suas, "possibilidades", só me restou aprender computadores, também, e, um dia,
um dia,
       encontrei-a.  tão jovem, tão bonita … eram todos tão jovens, tão bonitos…

Como se falasse com os seus pensamentos, Ludovina baixou os olhos e o tom de voz que soou, a Timóteo, quase inaudível,
... os meus olhos inquietaram-se profundamente naquela noite, naquela janela,  pequeno quadrado, ou, além dela. Na trigonometria de Pitágoras, entendi a mensagem do Divino: resvalava a hipotenusa…(sempre soube do seu fascínio por Pitágoras, menino. Acredita que estudei trigonometria?...)

Aproximei-me dela, gostei dela, podia ser a minha e sua filha - tinha os seus olhos e o mesmo medo das tempestades … não, não, descanse, não era. Abracei-a como se fosse. Inquietei-me por ela …e por si. Teria de saber, desde esse instante, calcular a diagonal do quadrado … ai residia o abismo, a queda abrupta… o ponto de não retorno, menino. O embate, o embuste, e a crueza da verdade,
...Dia a dia, mais próximas, pelo que, me ia contando, me deixou em maior inquietação. Encontrei-a, como lhe conto …. E perdi-a…

Um forte trovão estremeceu a casa, iluminou-se o rio, alteroso. A outra margem vizinhou-se na limpidez de uma luz inusitada. Timóteo até então parado no meio do salão, deixou que o cachimbo se extinguisse e, tal estátua nacarada, por fim, deixou-se resvalar pelo sofá. Retomou-se, num fio de chuva.  Sentou-se…
 
Está doida, Ludovina, encontrou, quem_______emmmm???
Quem?? Não me diz? - a voz  falsete, a voz de quem não controlava a hipotenusa, o declive, a vertigem, triple.  Em clivagem, Ludovina:
Quem? … não importa. Na verdade, perdia-a. A vida é sempre feita de ciclos, de ganhos e de perdas e, ao caso, porque a perdi, reencontrei-o a si.

De novo, como dando um salto no tempo inverso, retomava a pergunta de partida
Há quanto tempo me conhece menino Timóteo? Há quanto tempo? Tantos anos, afinal, para que só agora, finalmente o esteja a descobrir…

Timóteo agitava-se na poltrona, imparável, num incómodo até então desconhecido. O animal que o habitava prestes a soltar-se, revelado pela luz incessante dos relâmpagos, pelo ribombar ensurdecedor dos trovões. A hora dos lobos. A hora marcada com a mulher de vermelho a aproximar-se, imparável, escorrida em todos os relógios,  e, ali, à sua frente, Ludovina, não a que conhecia, a que o servira uma vida inteira, mas outra que, por artes mágicas, ventrícula,  recuperara a voz anos a fio, monossilábica, e lhe falava numa linguagem estranha e, ao mesmo tempo,  próxima. E dessa proximidade germinava um desconforto insolúvel.
Tentou ainda que lhe esclarecesse melhor quem conhecia (ou conhecera, não percebia bem o modo como se referira a alguém). Tentou, mas Ludovina, olhando para o relógio da sala, disse-lhe,  num sorriso enigmático,

...Menino Timotinho (tratava-o sempre assim, quando lhe queria dar alguma noticia que, sabia, o deixaria agitado) vai-me desculpar, mas hoje foi uma excepção estar aqui a esta hora. Voltei porque me esqueci do meu xaile e, nem me pergunte como, começamos esta conversa, mas tenho de ir,

Dois passos, a porta, o vento e o voltear do verbo,
…É que está na hora de rezar o meu terço. Fique bem, menino, encontra o seu chá no termo no seu quarto, como sempre… e a chávena de Limoge, claro… ah, esqueci de lhe dizer,

Três passos, além da porta, já,
… no dia em que a sua amiga não veio, veja a minha cabeça, ia jurar que ouvi a campainha da porta tocar … imagine, menino, o que os estudos fizeram de mim: alucinei… Prometo-lhe, estarei mais atenta…
        Saiu.
Depois da trovoada apenas o silêncio. O pingar do algeroz, o piar dos pássaros sem ninhos…

Demasiado perturbado levantou-se pesadamente do cadeirão, dirigiu-se ao escritório, abriu a janela … não estava
Melhor assim, hoje não estou com paciência para parvónias…
E, repentinamente,
Olá Pitágoras, estava a pensar que não vinha? Desculpe, atrasei-me um pouco…de que falávamos?...
quer ensinar-me trigonometria? ...
...
Direita, volver, em sentido, Ludovina. Sherazade, sejas, de ora em diante e por mil e uma noite.E nenhuma mais, vermelho-acontecer...

...
Nota: Este conto é faz parte (sendo o final) de uma triologia, composta por
 http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,28341.0.html (1º Conto)  http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,28420.0.html (2º conto);
 http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,28559.0.html (3º conto - parte 1)
 http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,28560.0.html (3º conto - parte 2)[este]



Registado

Mel de Carvalho
www.noitedemel.blogs.sapo.pt
www.noitedemel.blogspot.com (apenas prosa)

Mais sobre mim: http://www.escritartes.com/forum/index.php?page=20
____
MT.ATENÇÃO: CÓPIAS TOTAIS OU PARCIAIS EM BLOGS OU AFINS SÓ C/AUTORIZAÇÃO EXPRESSA
Goreti Dias
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 18616
Convidados: 999



WWW
« Responder #1 em: Junho 04, 2010, 21:02:46 »

No mundo virtual, como no real, as pessoas têm a capacidade de se mostrarem como os outros as querem ver. Contudo, a net tem olhos apenas quando queremos. É, assim, mais fácil fazer passar-se por quem não se é. Bandidos vestidos de pele de ovelha, facínoras travestidos de boa gente... à solta e no encalce dos desprevenidos.
Um conto que é uma liçao!
Beijo
Registado

Goretidias

 Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
marcopintoc
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Mensagens: 524
Convidados: 0



WWW
« Responder #2 em: Junho 16, 2010, 23:12:22 »

Tri-bravo  Cheesy
Abraço
Marco
Registado

Marco Pinto Correia

Blog Pessoal : http://avenidadocaos.wordpress.com
Twitter: http://twitter.com/marcopintoc
Mel de Carvalho
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 1660
Convidados: 0


"abraça o conteúdo e não a forma" Saint-Exupery


WWW
« Responder #3 em: Junho 17, 2010, 11:19:04 »

Meus amigos,
"Tri-agradecida"... pelas leituras deste tri-conto Smiley

deu-me mesmo muito prazer tê-los escrito e dá-me imenso prazer sabe-los lidos por vós.

Beijo a ambos
Mel
Registado
Páginas: [1]   Ir para o topo
  Imprimir  
 
Ir para:  

Recentemente
[Hoje às 19:12:56]

[Maio 24, 2024, 21:14:28 ]

[Maio 24, 2024, 21:10:00 ]

[Maio 24, 2024, 21:07:54 ]

[Maio 24, 2024, 21:01:04 ]

[Maio 24, 2024, 20:56:04 ]

[Maio 23, 2024, 18:55:03 ]

[Maio 22, 2024, 16:55:11 ]

[Maio 22, 2024, 13:49:12 ]

[Maio 22, 2024, 13:47:03 ]
Membros
Total de Membros: 792
Ultimo: Leonardrox
Estatísticas
Total de Mensagens: 130151
Total de Tópicos: 26775
Online hoje: 363
Máximo Online: 964
(Março 18, 2024, 08:06:43 )
Utilizadores Online
Users: 1
Convidados: 352
Total: 353
Últimas 30 mensagens:
Hoje às 13:29:23
Hoje, o Figas veio aqui, desejar a todos um bem-estar na vida, da melhor maneira vivida.FigasAbraço
Novembro 30, 2023, 09:31:54
Bom dia. Para todos um FigasAbraço
Agosto 14, 2023, 16:53:06
Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
Janeiro 01, 2023, 20:15:54
Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
Março 16, 2021, 12:35:25
Olá para todos!
Março 13, 2021, 17:52:36
Olá para todos!
Março 10, 2021, 20:33:13
Boa feliz noite para todos.
Março 05, 2021, 20:17:07
Bom fim de semana para todos
Março 04, 2021, 20:58:41
Boa quinta para todos.
Março 03, 2021, 19:28:19
Boa noite para todos.
Março 02, 2021, 20:10:50
Boa noite feliz para todos.
Powered by MySQL 5 Powered by PHP 5 CSS Valid
Powered by SMF 1.1.20 | SMF © 2006-2007, Simple Machines
TinyPortal v0.9.8 © Bloc
Página criada em 0.154 segundos com 29 procedimentos.