EscritArtes
Junho 16, 2024, 01:28:07 *
Olá, Visitante. Por favor Entre ou Registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
Notícias: Regulamento do site
http://www.escritartes.com/forum/index.php/topic,9145.0.html
 
  Início   Fórum   Ajuda Entrar Registe-se   *
Páginas: [1]   Ir para o fundo
  Imprimir  
Autor Tópico: O quiosque - uma história de a(hu)mor  (Lida 2609 vezes)
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Pedro Ventura
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 148
Convidados: 0



« em: Novembro 02, 2008, 12:55:29 »

Timidez : carácter daquele a quem falta segurança nos seus
empreendimentos e principalmente nas suas relações
com aqueles que lhe são familiares; temor habitual;
acanhamento

Dicionário de língua portuguesa


*

O Sr. João da pastelaria nutria, há largos meses, uma paixão assolapada pela menina Teresa do quiosque. Chamava-lhe menina não pela sua idade, mas pela sua tez de moça. Poucos anos separavam a idade entre os dois. Pela variedade e quantidade de revistas e jornais que o Sr. João comprava todos os dias e que iam, invariavelmente, parar ao contentor da reciclagem de papel, só podia ser paixão. Eram jornais desportivos – o que era estranho para quem mal sabia quantos jogadores eram precisos para fazer uma equipa de futebol –, eram revistas do cor-de-rosa – sabia lá ele quem era o conde e a rainha do jet-set –, eram revistas de automóveis – o Sr. João nem carta tinha e ao contrário do que se diz, já não se lembrava sequer como se andava de bicicleta. Aliás, se regredíssemos aos idos tempos da sua meninice, descobriríamos que nunca soube. Quanto aos automóveis, a única coisa que sabia, era baralhar os nomes das marcas e dos modelos.
A menina Teresa tinha aberto o seu negócio mesmo defronte da pastelaria. Um sítio estratégico naquela avenida movimentada da cidade. Assim, todas as manhãs, antes de abrir as portadas metálicas do seu quiosque, entrava na pastelaria, pedia uma torrada e um galão claro, e abancava na mesa junto à vitrina que dava para o exterior. A meio da tarde, ao lanche, pedia um queque e um sumo sem gás, e ficava ali a gozar de uma pausa e a contemplar os transeuntes e os automobilistas na sua cadência apressada, citadina. Teresa tornara-se quase como parte física da pastelaria, e, muitas vezes, nem precisava de mover os lábios para fazer o seu pedido, pois o Sr. João antecipava-se na maior parte das vezes, e, sem que desse conta, já tinha a bandeja prateada à sua frente, acompanhada de um largo sorriso de quem a servia. O Sr. João, sabendo que a menina por quem o seu coração latejava, gostava de sentar na mesma mesa, e como o seu estatuto de patrão assim o permitia, chegou a colocar na mesa um aviso: CUIDADO! O HOMEM INVISÍVEL ESTÁ AQUI SENTADO À ESPERA DA AMANTE. É FAVOR NÃO SENTAR. OBRIGADO. Alguns fregueses não achavam muita graça, mormente quando aquela era a única mesa vaga. Todavia, intrigados, e questionando-se sobre o juízo do homem por detrás do balcão, acabavam por respeitar o escrito, que valeu alguns pontos na consideração da estimada cliente.
Cada vez que tinha uns minutos mortos no estabelecimento, pedia à sua empregada, uma nordeste brasileira chamada Denise, que a única razão de queixa que tinha do patrão era o facto de auferir o ordenado mínimo, que desse um olhinho no negócio, e esgueirava-se até à outra margem da rua, para comprar uma revista ou um jornal, que o seu dedo apontava ao calha. Quem o topava era o engraxador de sapatos, o Sr. Manuel, que escondido atrás de um diário desportivo, mesmo ali ao lado da pastelaria, dava conta de todas as movimentações.
Até que certo dia, quando o seu dedo indicou inadvertidamente o artigo que ele haveria de levar, a menina Teresa, que já sabia alguma coisa da vida, e que já se tinha apercebido do excêntrico galanteio, diz-lhe:
- Já levou essa revista hoje, Sr. João!
- Ai sim?! Nem dei conta. Que cabeça a minha!
- Diga-me cá uma coisa, você lê as revistas e os jornais que leva todos os dias? Na pastelaria certamente que não goza de tempo para isso.
Apanhado de surpresa, o Sr. João retorque:
- É à noite que me ocupo das leituras…
- Mas meia dúzia de revistas e jornais não se lêem num serão.   
- Os meus serões são longos – diz embaraçado, sabendo que na maior parte das vezes se deitava antes das dez da noite – prefiro desfolhar uma revista ou um jornal do que ver televisão. É só desgraças e só tenho quatro canais… E achar o comando é como procurar uma agulha num palheiro. Certa vez, fui dar com o dito dentro do frigorífico…
- E diga-me cá outra coisa.
- O que a menina quiser.
- Gosta mesmo de ler essas revistas do coração? É que nem eu, que estou aqui enfiada o dia todo, as leio. Acho deprimente toda a futilidade que enchem essas páginas.
- Sim, de certa forma tem a sua razão. Na verdade, essas são mais para descontrair e ver as páginas da culinária. Prefiro as revistas de automóveis…
- Revistas de culinária há aqui em barda e nunca levou nenhuma.
- Pois…
- Mas, pelo que me apercebo, você nem carro tem.
- Mas hei-de ter. Uma pessoa ainda é livre para sonhar. Por enquanto ainda não se paga por sonhar. Entretanto vou comparando preços, vou vendo modelos que vão saindo, os preços… E olhe que já vi uns bem jeitosos… Um Volkswagen Clio, um Renault Picasso, um Ford Mégane… – titubeou.
- Hum! – Teresa ria-se, estudava-o – Então o que vai?
- Se calhar agora não vai nada. Vou andando, que a rapariga está lá sozinha e a pastelaria está cheia de gente. Até logo.
- Sr. João?! – gritou a menina Teresa.
- Sim?!
-Gosto muito da forma como às vezes tenta guardar a minha mesa. Não deixa de ser original.
- Tenho de tratar bem os clientes especiais. Faz parte do negócio.
Atravessou a estrada a correr, com suores a descerem-lhe pela face abaixo, entrou na pastelaria, e enfiou-se na casa de banho das mulheres por engano. Lavou a cara, recobrou a respiração, e continuou nos seus afazeres.
Sentado na mesa junto à vitrina, o Homem Invisível, era o único cliente que se encontrava no estabelecimento. Apesar de não se lhe ver a cara, já devia estar vermelho de raiva pelo tardar da sua amante.

 
**

A partir desse dia, pelo sorriso com que ela entrou na manhã seguinte na pastelaria, o Sr. João sentiu que a menina do quiosque tinha deslindado a sua paixão por ela. E ela, parecia acentuar intencionalmente esse sorriso, quiçá, numa tentativa de lhe sacar um acto heróico – o único acto heróico que ele tinha tido em toda a sua vida, foi meter uma Piton de metro e meio ao pescoço, só para tirar uma fotografia, sem ter, de a seguir, mudar a roupa da cintura para baixo, por incontinência. Ela tomou o pequeno-almoço do costume, a torrada e o galão claro, levantou-se e saiu. José tremeu como uma vara verde quando recebeu um piscar de olho. Nem se apercebeu que olho foi, se o direito se o esquerdo. João ganhou o dia, mas perdeu meia dúzia de moedas que lhe caíram das mãos para debaixo do balcão.   
Nessa manhã, não conseguiu ir ao quiosque da menina Teresa, para comprar fosse o que fosse. E levou grande parte do dia a engendrar um pretexto para lá se dirigir. Depois de tanta cogitação e esquemas mentais, na parte da tarde, encheu o pulmão de coragem, e atravessou a rua ao som de buzinadelas. Por pouco não era atropelado.
- Não tens uma passadeira, ó artolas! – bradou-lhe um taxista.
- Boa tarde menina!
- Boa tarde Sr. João! Estava a estranhar não ter aparecido ainda.
- A pastelaria tem estado com movimento. Só agora é que arranjei um bocadinho.
- Que revista é que vai comprar? Hoje chegou muita coisa nova…
- Hoje não vou comprar nenhuma revista.
- Então?!
- Quero um maço de cigarros light.
- Nunca o vi a fumar!
- Pois não. De facto, nunca fumei. Mas sei lá se me apetece começar de um momento para o outro?! E se for à noite e estiver tudo fechado? É melhor prevenir… E já agora um pacote de rebuçados D. Bayer para tirar o hálito. Não vá a minha mãe se lembrar de aparecer lá em casa de repente – o Sr. João era órfão de mãe e o pai já não via há meses. Estava numa casa de repouso para idosos e era o campeão de sueca lá do sítio.
- Não, não o vou ajudar a apanhar um cancro nos pulmões. Para além dos rebuçados do Dr. Bayer tenho aqui uma coisa bem melhor para si. É o primeiro livro de uma colecção que tem o propósito de auxiliar as pessoas na sua vida pessoal – ela pega num livro – Este é o primeiro de dez volumes e só tem de comprar o jornal. O livro é grátis e consegue lê-lo num dos seus longos serões.
A brochura intitulava-se: COMO LEVANTAR A AUTO-ESTIMA E CONVIDAR UMA MULHER PARA JANTAR, MESMO QUE SEJA NUM BANCO DE JARDIM DEBAIXO DE UM CANDEEIRO E SUJEITO A SER BOMBARDEADO COM DEJECTOS DE POMBOS MAL-EDUCADOS.
- Hum! Interessante.
- Leve que vale a pena. Certamente vai fazer-lhe jeito. – Teresa esboçava um sorriso discreto mas pejado de malícia.
- Sim, vou levar. Então até logo menina.
- Até logo Sr. João.
-Já agora, não me trate por senhor. Faz-me sentir caduco. Trate-me por João apenas.
- Se deixar de me tratar por menina e me chamar pelo nome…
- Estamos combinados Teresa.
Ela acena a cabeça e pensa que ele ainda não lera o livro, mas que os resultados já estavam a ser visíveis.
Na pastelaria, ajoelhado, com a cabeça rente ao chão, como quem se vira para Meca, e com a ajuda de uma vassoura, João procura as moedas que caíram para debaixo do balcão. Apanhou as que deixara cair, e ainda achou outras tantas.


***

Nessa noite, pela primeira vez, o candeeiro da mesinha de cabeceira teve um serão de verdade, velou toda a noite. Depois de ler o livro de um só fôlego, João adormeceu. Deviam ser umas três da madrugada. Um feito quase inédito, para quem estava habituado a deitar-se a seguir à novela. Pelo sorriso pateta, parece que adormeceu satisfeito.
Ao toque do despertador, o Sr. João levanta-se. A luz do candeeiro, pela sua intermitência, parecia o sinal de um semáforo avariado. A lâmpada estava a querer fechar o olho de vez. Meio entorpecido, dirige-se à casa de banho e verte as águas no bidé. Quando se apercebe do sucedido, já era tarde. Lava a cara e os dentes e mete-se debaixo do chuveiro. O prédio acordou com o seu grito aflitivo. Não tinha escorregado no duche, tinha-se esquecido de ligar o gás, e àquelas horas, água gelada, não era para homens que levam para a cabeceira livros com aquele título. A vizinha do rés-do-chão, que tinha ouvidos de tísico e que atentava ao quotidiano do prédio, chamou prontamente o 112, dizendo que tinham morto alguém no prédio. Mas ninguém apareceu por saberem o que a casa gastava. A senhora tinha a ideia de que resolvia todos os seus contratempos ao ligar para o dito número. Chegou ao ponto de discar os três algarismos, e pedir para que lhe viessem colocar a moldura do saudoso marido – o marido foi um dia para a apanha do morango em Espanha e nunca mais voltou; hoje em dia goza de uma boa vida no Brasil, só frequenta praias de nudismo e adora água de coco –, que tinha tombado da parede.
O Sr. João chegou à pastelaria a sibilar uma ária indecifrável, tanto para ele como para quem a ouvisse. Porém, essa boa disposição aparentava ser um indicador de que iria encarar o dia que acabara de medrar, com a audácia com que outrora enfrentou a Piton no parque temático.
Teresa entra na pastelaria à hora costumeira e senta-se na sua mesa (Será que ainda ali estaria o Homem Invisível, à espera da sua amante?). Num ápice tinha a torrada e o galão claro à sua frente.
- Bom dia, Teresa!
- Bom dia, João! Então gostou do livro? – diz ela num tom comedido.
- Ainda não comecei a lê-lo. Houve um corte de electricidade esta noite. À luz de vela não dava muito jeito… Acabei por me deitar cedo.
- Hum! Na minha zona não senti nada!.. – Teresa avalia o carácter dúbio de tais palavras.
- Não foi geral, foi só aqui no bairro.
- Esquece-se que eu também moro aqui no bairro?!
- Se calhar foi só no meu prédio.
Teresa solta uma gargalhada interior. Acaba de comer e sai para abrir as portadas metálicas do seu quiosque e arrumar os matutinos.
- Até mais tarde, João!
- Até logo, Teresa!
Tirando o nervoso miudinho, as várias chávenas de café que o Sr. João entornou – algumas em cima de clientes –, e os pedidos errados, o dia parecia correr com normalidade.
A manhã passou e o Sr. João ainda não se tinha aproximado do quiosque da menina Teresa. Mas da tarde não passava. Estava determinado. Tão determinado que atravessa agora a estrada e, diante de Teresa, dispara:
- Queres jantar comigo um dia destes?
- Sim, quero. Estás roxo, já podes respirar. Foi assim tão difícil?
- Uff! O mais difícil foi atravessar a estrada, parecia que os carros se lembraram de passar todos ao mesmo tempo. Mais um bocadinho e descorava aquilo que me trouxe aqui.
- Pelos vistos o livro fez-te bem – diz Teresa humoradamente.
- Cansou-me um bocado a vista, mas de resto não me posso queixar. Pode ser logo à noite? – diz entusiasticamente.
- Claro! Às oito horas, depois de fecharmos o negócio.
- Combinado.
À noite, depois de terem gozado de um jantar amistoso e eloquente, num restaurante de comida afrodisíaca – só o chefe de cozinha é que sabia as características da comida que ia para as mesas; era a favor de uma política de natalidade para o país e era assim que exercia a sua cidadania e dava o seu contributo à sociedade –, à porta de sua casa, Teresa profere-lhe:
- Para a semana sai o segundo livro da colecção.
- Que trata esse segundo volume?
- ELA NÃO O DEIXOU SUBIR AO SEU APARTAMENTO? – PERCEBA QUANDO O NÃO DE UMA MULHER QUER DIZER SIM. Até amanhã, João.
- Sim, até amanhã, Teresa – suspirou com alacridade.
João foi para casa às cabriolas como um petiz, a pensar no beijo que recebeu.
A vizinha viu-o a entrar no prédio naquele modo estranho, mas não chamou o 112. Não havia motivo para alarme.


2007
« Última modificação: Novembro 02, 2008, 13:16:05 por Pedro Ventura » Registado
Dionísio Dinis
Moderador Global
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 9797
Convidados: 0



WWW
« Responder #1 em: Novembro 02, 2008, 13:09:50 »

Delicioso!Um conto de escrita que dá prazer de ler, todo o enredo é bem trabalhado, os apartes são um ponto de pausa e criação de maior interesse no leitor em prosseguir na aventura e, é louvável a arte do autor em nunca nos deixar cair no pasmo.Gostei de bom gostar.Não se faça rogado a partilhar a sua escrita connosco.As gentes desta casa gostam de coisas boas! 
Registado

Pensar amar-te, é ter o acto na palavra e o coração no corpo inteiro.
http://www.escritartes.com/forum/index.php
Pedro Ventura
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 148
Convidados: 0



« Responder #2 em: Novembro 02, 2008, 13:17:37 »

Obrigado Dinis!

Registado
Goreti Dias
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Feminino
Mensagens: 18616
Convidados: 999



WWW
« Responder #3 em: Novembro 02, 2008, 15:21:08 »

Gostei de ler este conto bem humorado. Porque têm que ser as mulheres a tomarem sempre a iniciativa?! rs..
Registado

Goretidias

 Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
britoribeiro
Contribuinte Activo
*****
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 659
Convidados: 0



WWW
« Responder #4 em: Novembro 03, 2008, 15:51:06 »

Uma sátira muito bem escrita. Parabéns!

Abraço
Registado

Pedro Ventura
Membro
***
Offline Offline

Sexo: Masculino
Mensagens: 148
Convidados: 0



« Responder #5 em: Novembro 10, 2008, 23:14:02 »

Obrigado a todos!
Registado
Páginas: [1]   Ir para o topo
  Imprimir  
 
Ir para:  

Recentemente
[Junho 13, 2024, 18:30:10 ]

[Junho 10, 2024, 21:29:36 ]

[Junho 10, 2024, 21:27:41 ]

[Junho 10, 2024, 21:24:42 ]

[Junho 10, 2024, 21:23:38 ]

[Maio 30, 2024, 19:09:34 ]

[Maio 28, 2024, 11:58:02 ]

[Maio 28, 2024, 11:50:57 ]

[Maio 27, 2024, 19:22:56 ]

[Maio 27, 2024, 14:29:16 ]
Membros
Total de Membros: 792
Ultimo: Leonardrox
Estatísticas
Total de Mensagens: 130161
Total de Tópicos: 26784
Online hoje: 602
Máximo Online: 964
(Março 18, 2024, 08:06:43 )
Utilizadores Online
Users: 0
Convidados: 578
Total: 578
Últimas 30 mensagens:
Maio 25, 2024, 13:29:23
Hoje, o Figas veio aqui, desejar a todos um bem-estar na vida, da melhor maneira vivida.FigasAbraço
Novembro 30, 2023, 09:31:54
Bom dia. Para todos um FigasAbraço
Agosto 14, 2023, 16:53:06
Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
Janeiro 01, 2023, 20:15:54
Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
Março 16, 2021, 12:35:25
Olá para todos!
Março 13, 2021, 17:52:36
Olá para todos!
Março 10, 2021, 20:33:13
Boa feliz noite para todos.
Março 05, 2021, 20:17:07
Bom fim de semana para todos
Março 04, 2021, 20:58:41
Boa quinta para todos.
Março 03, 2021, 19:28:19
Boa noite para todos.
Março 02, 2021, 20:10:50
Boa noite feliz para todos.
Powered by MySQL 5 Powered by PHP 5 CSS Valid
Powered by SMF 1.1.20 | SMF © 2006-2007, Simple Machines
TinyPortal v0.9.8 © Bloc
Página criada em 0.125 segundos com 30 procedimentos.