Quarto Rendez-vous EscritArtes - 4 de Abril de 2009 - Programa

[josé antonio]

Vóny,
Já ouviu falar das pessoas de sangue AZUL?

[Vóny Ferreira]

Népiaaaaaaaaaaa! :
isso não passa de uma ilusão académica!
Se me mostrar alguém que tenha o sangue azul
pago uma lagosta!

[josé antonio]

Vóny,

Faça o favor de preparar a lagosta que eu vou tratar do corante...

[Vóny Ferreira]

Oh, socorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrroooooooooo!
O  José António está a fazer batotaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

[josé antonio]

Vóny,

Escolha o tom de azul, por favor.
Agradecido.

[Dionísio Dinis]

Azul com vermelho, dá o quê?

[Goreti Dias]

Dá sadia camaradagem!

[Dionísio Dinis]

E sendo assim, lá estaremos todos!

[josé antonio]

 Castanho.
 Daltónicos.
Abraço

[Vóny Ferreira]

Vamos a isso azul é o céu, o mar, azul é a minha cor predilecta e vermelho,
vermelho  faz-me lembrar as papoilas, os ai... (nem digo que dói, Benfica) vermelho, vermelho.... Será que a esperança passou a ser vemelhaaaaaaaaaaa?
Convido o José aAntónio a fazer uma desgarrada nesse dia. Ele lê o poema azul e eu, o poema vermelho.
Vamos a isso, José?
Pode começar...

[josé antonio]

Bom dia Vóny,

Sempre fui homem de desafios ( não de futebol, às vezes... ).
Até já tenho título para o poema AZUL.
Difícil?
Claro que aceito, mas a Goreti que tome conta das claques!
Abraço

[Goreti Dias]

As claques são pacíficas! Eu tomo conta delas!

[Vóny Ferreira]

Que tal um dueto, José António??
Céus... assim não vale.
Com o azul a sua vida está facilitada!
O que posso eu dizer com o poema encarnado?
Que o Benfica perder, é o nosso fado?
Eu também não ligo muito a futebol. O que interessa é que ganhe sempre o desporto.
Vamos então ao dueto? Eu vou preparar o poema encarnado? Ou será vermelho?

PS: - José António aqui fica o poema

POEMA ENCARNADO
Enquanto sorvo uma romã
Adoço a apatia dos meus lábios
Sedentos, desse sabor escarlate.
Adenso-a no firmamento da cor do fogo
No céu-da-boca que se movimenta
Num ritual de trituradora,
Implacável
Insaciável…

… E eis que relembro as acácias rubras
Que avermelham a minha memória
Dos tempos passados em Benguela.
Poema encarnado da cor do sangue
Diz ao Poeta José António
Que a maior verdade reside e persiste
Na fraternidade de todas as cores…
(VÓNY FERREIRA)

PS:- Faltava aqui uma frase. Pssssssssssss... falta, disse o árbitro! 

[josé antonio]

Vóny,
Isto não se faz, é contra o regulamento.
Um poema destes arruma o adversário (!).
Bolas... bolas... bolas.
Lá vou ter de reescrever outra vez.
Ai, ai, ai.
E amanhã tenho de ir para o Carnaval mascarado de... repare nas madeixas... de...
Exactamente.
Mais que abraço uma rasteira sem o árbitro ver...

[Vóny Ferreira]

O árbitro é a nossa Goreti, e se o "menino" se porta mal,
é penalty
Espero a sua parte. A minha já está. Desta já me safei!