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Autor Tópico: A 3ª visita  (Lida 3457 vezes)
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gdec2001
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« em: Agosto 30, 2009, 00:16:11 »

A 3ª visita  



Embora desejoso de satisfazer aqueles que porventura desejam, tanto como eu, saber onde me levará esta caminhada, não poderei ir ainda além sem deixar o meu testemunho sobre uma autêntica e pura visita de cortesia. Vamos lá ...
Para prevenir o perigo de uma introdução precipitada neste alucinante meio, optaremos pela solução de seguir o caminho regulamentar. Batamos mesmo à porta, demoremo-nos na apreciação da criada que nos veio atender, preciosa no seu tradicional vestido preto com a golinha branca debruada com uma renda fina e caprichosa que também lhe abraça os pulsos e lhe acentua os bolsos colocados a meia altura entre a cinta e o pescoço, no local mais perigoso.
É bonita e uma leve brisa de atrevimento, lhe encrespa a superfície do olhar.
Através dela podemos imaginar a dona da casa que a contratou por desafio. Ligeiramente mais velha, é bela também. Inteiramente feita, contém uma tempestade de ousadia e atrevimento no andar, no gesto, no estar, no falar e no olhar. A aposta não é só com o marido, nem principalmente com ele, mas com todos nós.
Abstenho-me de descrever-lhes a cor dos cabelos, dos olhos e da tez, a brancura dos dentes, o púrpura dos lábios, o nacarado das unhas e etc ....
Qualquer destas qualidades se caracteriza por uma grande adaptabilidade às circunstâncias; esta verdade é-o mais em relação à patroa do que à serva cujos olhos escuros raramente se atrevem a deixar de sê-lo, mas na generalidade é válida para ambas.
A senhora não consente pó sobre os seus preciosos móveis Henrique III da sala de estar, nem a mínima    desarrumação na bem fornecida estante de livros; a criada satisfaz-lhe este pequeno capricho.
Os quadros das paredes estão bem escolhidos porque os donos da casa sabem escutar conselhos, digo-o sem falsa modéstia.
A exibição das pratas, das porcelanas e dos marfins é um tanto indiscreta mas trata-se geralmente de boas peças que custaram muito caro.
Gostaríamos de bisbilhotar os vasos decorativos, as flores o revestimento do chão, os candeeiros. mas receio que não tenhamos tempo antes dos cumprimentos. Menos grave é que não possamos pela Senhora, que antevemos através da criada, tentar antever o dono da casa. Oh diabo! Atenção agora:
Como está? Oh! Veio só, maroto! Sempre o mesmo ... pobrezinha! Não tem vergonha? Como está ela e os pequenos?  Bem sei, bem sei, desculpas. Hei-de dizer-lhe que não o deixe assim tão livre. Temos de nos defender umas às outras. João, olha quem já está aqui. Não, não veio cedo, palerminha! Sim querido! Já chegou; anda vem servir-lhe uma bebida. Anda cansado o meu pobre João. Oh! Senhora D. Alice, que prazer temos em recebê-los finalmente nesta vossa ... Maria Etelvina, pegue no chapéu do Senhor Engenheiro; Oh ! E você meu caro ainda aí está com o seu na mão ?, deixe ver; sim. vá; você é da casa. Sabe, Senhor Engenheiro que o vi, deixe cá ver, na quinta-feira. encavalitado nas grades da ponte? Oh! Que horror. não tem medo de cair ? É uma obra grande! Como têm trabalhado depressa! Está quase pronta. Fica linda, sabe? Enquadra-se maravilhosamente. Não, minha querida! Tinha ido visitar a minha Tia Berta que anda adoentada, o filho dela morreu, não sabia ? Sim, coitado, nunca ninguém o via; morreu na Suíça, há dois meses. Foi melhor para ele; a tia ficou tão só; embora inutilizado o pequeno fazia-lhe companhia, e ela queria-lhe muito. O que lhe tem valido somos nós, que isto de criadagem e riquezas não dá consolação moral. A morte do filho acabou-a. São os Senhores de Barros? Entrem, entrem meus amigos, julgo que ainda não conhecem o nosso Engenheiro e Esposa; é a Senhora D. Alice de MeIo e Silva, a Senhora D. Dulce Figueiredo de Barros; muito prazer! O Senhor Engenheiro Silva; António Amaro da Silva ao seu dispor. Já vi a bela obra que V. Ex.  nos anda a fazer, era tão necessária... O Senhor Gerente do Banco de Comércio e Industrialização ... como é? meu amigo, o nome do seu Banco, não há meio ... Ora, não é seu !, é como se fosse; também nós, o dinheiro não chega para nada. Oh! D. Alda que chique é esse "tailleur”, ! ; que bem vai com o seu bâton; seja minha amiga, quem é a sua nova costureira? Estão sem jeito nenhum, até já me cheguei a lembrar de comprá-los feitos. Ora ... ora ... crise, meu caro! Ninguém quer é trabalhar. Não, não me fica bem, bem; há qualquer coisa aqui na cinta. Aquilo é uma obrazinha, se visse a que construíram sobre o Mocuana no Sudão, quando lá estive a especializar-me! Mas vai ficar bonita e para nós chega. Dizem que ninguém se contenta com o que tem, mas olhe o nosso pouco, chega-nos. O meu sonho agora é um barquito um pouco maior; o João adora a pesca do alto, mas com aquele é perigoso, não nos atrevemos a sair da baía. Bem vê, a concessão de créditos está sujeita às normas estabelecidas pela       Assembleia Geral. Há jeitos e jeitos. Estou convencido de que o seu caso é especial. Está o jantar na mesa. Esta rapariga ... ! Vamos! Temos de ser modernos. Pois, olhe! Eu gostava como se dizia no tempo do Rei Sol:
"Votre Magesté est servi ! ". Ah! V. Ex. dar-me-á a honra de ficar à minha direita. Porque não somos então modernos? Trate-me por. ..
Meu Deus!
Que boa, a sopa, Nunca fui capaz de me habituar a uma refeição sem sopa, Pois eu cá desde pequeno que embirro, Então não coma, faça favor. Oh! Por amor de Deus! Esta está deliciosa! Maria Etelvina tire o prato da sopa àquele Senhor. Com licença! Não ... menina ... ; Desculpe! Ora esta, e estava-me a saber tão bem, Ah! Ah! Ah! Essa é boa. Como é que você descobriu essa maravilha? A modista ? Já nem me lembro, creio que entrei lá por acaso, ou foi a minha cunhada. Eles agora não estão cá, pois não? Ela é muito chique. O seu irmão sempre aceitou aquele lugar ?; é bom, mas veja lá, tão longe! Sim calculo; ora essa! É evidente! Pois...
Sabem quem eu vi ontem à noite no cinema com um chapéu horroroso? ... A Gertrudinhas Guedes. Ah! Já voltaram? Ena ! Foi uma viagem longa! Mas já chegaram há oito dias! Então onde é que eles se têm metido ? Ele tem ido todos os dias ao escritório. O quê e ainda não me tinhas dito. Nem parece a mesma. Bem, não direi que esteja menos bonita ...
O casamento dá cabo de nós. Então que diremos nós? Olha. olha quem fala, vivia completamente abandonado. Pronto lá estão eles na sua conversa preferida. Mas voltando à Gertrudinhas; afinal aonde é que eles foram, nunca cheguei a saber bem ? Espanha, França, Itália, Suíça, França, Espanha. Sempre a mesma coisa. Eu, se me casasse outra vez, ia era para Maiorca, é de sonho!
Porque é que vocês não vão lá ? Não é a mesma coisa ...
Senhor Sousa, mais um bocadinho de espargos. Não gosta? Gosto muito, minha Senhora, muito obrigado. Este molho de maionese, está gostosíssimo. A Ana é muito habilidosa, mas olhe que hoje estragou-se-lhe três vezes. Não havia maneira ... Há dias ... Você tem sorte. Olhe para mim, não há meio de acertar com uma boa. Só sabem é comer e pedir dinheiro. Nem me fale nisso! Não aparece nada de jeito. Dactilógrafas é que elas querem ser! Qualquer dia ... Como é que as Senhoras queriam que os escritórios funcionassem sem dactilógrafas ? Ouviu, D. Dulce? A Senhora tome cuidado! Ainda havemos de ser nós a servi-Ias a elas. A minha prima Adelaidinha teve uma que passava as noites a ler romances e a ouvir rádio. Imagine! Não quer servir-se de mais um bocadinho de doce, D. Alice? Eu não devia, mas vá lá. Mas porquê ! Ora essa? Não me diga que tem medo de engordar. Está elegantíssima. Não diga isso, já fui ... A Senhora ? Quem está gordíssima é a mulher do delegado. Bem, eu nunca a conheci mais magra ... Já viram, e dizem que as mulheres é que são más línguas; coitada da Senhora! Parece que o médico disse que era das glândulas. Duas tem ela hipertrofiadas, sei-o eu. Hipertrofiadas ? O que é hipertrofiadas? Ah! Você sempre tem cada uma. Eu ? Ela é que tem duas, disse eu. Cale-se lá. O que vocês têm estado para aí a segredar ?
Devem ser boas.
O João pela-se por uma boa anedota. Eu então não há meio de achar ...
E se nos mandasses servir o café ali na sala de estar ? Vão, vão, fumem o vosso cigarro à vontade, ouve deixa-me cá ver um dos teus, os meus não me sabem a nada. Etelvina, o café está pronto ? A menina queria despedir-se dos Senhores. Traga-a cá, traga-a cá. Olha a Joaninha! Sim senhor, está uma Senhora e que alta, vem cá, vem cá Joaninha. A tua filha cresceu muito. Estamos velhos. As minhas felicitações, minha Senhora, tem uma filha encantadora! Quantos anos tem? Dez anos só? Desenvolvidíssima! Porque não tivemos a honra de ter esta encantadora donzela no nosso jantar ? Jantou mais cedo, tinha de fazer os deveres. Não me diga que já está no liceu? Entrou este ano e tem tido notas razoáveis. Bravo! Ouve lá, Joaninha  tu ainda sabes recitar ?. Era tão engraçada! pequenina com quatro anos ou menos e já sabia, tão bem ... como era? Ainda sabes? Já não tem a graça que tinha, mas anda sempre para aí a declamar.
Oh' Recita-nos uma poesia.
Vá recite Joaninha. Não gostava de ouvir, Senhor Engenheiro? Certamente, minha Senhora. Menina! ... Joana.
Está bem papá.
 
A menina do Capuchinho Vermelho
Mas isso é um conto!...
Chut!


Pela estrada da floresta
que tem medos como pinhos,
vai a menina de cesta
às corridas, aos saltinhos.

 
Com seu casaco encarnado
com seu capucho vermelho
é o retrato pintado
daquele conto já velho.


Após ela, mas distante
vai o lobo conhecido,
atrasa-se a cada instante
para não ser pressentido.


Mas quero já ser leal
(e que fiquem a saber)
o lobo é loba afinal.
diga a história o que disser.


Atrás das moitas se escombra,
atrás dos troncos maiores,
vai na sombra que o ensombra
feita dos nossos temores.
 
Quando ele a viu. a primeira
vez que a menina saiu
logo lhe deu a cegueira
que até hoje o perseguiu


De querer chegar-se a ela,
dizer-lhe de doce modo:
não tenha medo, donzela,
que eu não sou homem, sou lobo.


De tanto olhá-la
querer falar,
veio a amá-la
de amor lobar;


e o lobo-loba
quando ama assim,  
é todo-toda
até ao fim.

 


Deu-se a segui-la
para a guardar,
para ouvi-la
cantar. e olhar.


E embora sonhe
falar-lhe um dia
talvez nem lembre
já que diria.


Enredado no enredo
que eu lhe teço (ou ele quer)
vive no medo do medo
que ela lhe nunca há-de ter.

Muito bem. Que bonito! Já viram? O conto não era assim! Aonde foi que ela aprendeu isto? Mas afinal o que é que aquilo quer dizer afinal? Como é ? Ele tem medo. Os lobos têm medo?
Não há maneira de entender esta poesia moderna. Os professores agora ensinam cada coisa às crianças. Mas olha que esta é até muito simples: O lobo em vez de... Sou eu que sou estúpida com certeza. Não disse isso... Boa noite Joaninha. Adeus! Então não me dá um beijo a mim? Boa noite, filha!
É muito inteligente. É uma criança endiabrada. Ora ... é bom sinal. Nesta idade ...
Eu cá gosto de poesia moderna. Tem qualquer coisa... Cantigas, pegue-me lá você num livro daquele tipo. deixe ver, aquele que passa aí de vez em quando e é agente de um laboratório qualquer e diga-me o que é que aquilo quer dizer. Palavras, umas por debaixo das outras. Poesia era o Camões! Para mim é o único. E o Junqueiro também. Cada verso, cada rima, que é uma martelada. É como estes pintores modernos. que pintam à Picasso. Olhos na testa, olhos no nariz, nariz nos joelhos. Caramba! Eu ou você ou alguém tem o nariz nos joelhos. Mas olhe que já ouvi dizer que era melhor que a gente o tivesse mais perto do bolso das calças, ao pé do lenço. Lá está você a desconversar. Digo-lhe Senhor Engenheiro, nunca conseguirá conversar a sério com este rapaz. Filosofias é que ele tem, só filosofias. Filosofias eu, olhe que me ofende. Há lá alguém mais objectivo. mais científico do que eu. Objectivo você? Você anda sempre na lua.
Bem, vamos mas é ao que interessa.

• • •

A D. Alice não fuma ?
Não, o António não gosta e para lhe ser franca experimentei e não gostei. O João também nào gosta, mas que tem ele a ver com isso ? Eu cá não fumo porque não quero. Se eles fumam porque é que nós não havemos de ter o mesmo direito? E que mal é que tem? Nào digo que tenha mal. mas nem ele gosta que eu fume nem eu gosto de fumar. Têm sorte ...
                                  Quem é que quer fazer uma perninha comigo hoje?
                                  Vamos dar-lhes uma tareia.
                                  Etelvina, tire estas coisas de cima da mesa.
                                  Baralhe-me isso com cuidado ! ...
                                  Ciência, ciência é que é preciso.
                                  Com a sua leiteira. até de olhos fechados eu  jogava.
Então meninos. que linguagem é essa ?!
                                  Se calhar querias que a gente jogasse com o dicionário na mão.


Isto só me faz mal, o médico já me proibiu terminantemente mas como é que vou agora perder o vício? Ainda ontem, na reunião da R. O. C., a D. Miquelina me dizia o mesmo. Ela leu aquele horrível relatório dos americanos e anda cheia de medo de ter alguma coisa ruim. Não me fale nisso. Já há mais de dois meses que me parece que apalpo aqui um caroço no lado esquerdo. Estou farta de dizer ao António mas não liga nenhuma. Ele diz que não sente nada. Mas apalpa? Ora, apalpando. vai sempre. Credo! Porque não vai ao médico ? Li outro dia nas Selecções que devemos aprender a apalpar-nos a nós próprias e ensinava como era. Algum que tinha muita prática. Eu cá vou ao meu médico todos os dois meses. Revista geral. Ele é tão simpático! Há dois
                                    Aguente-se com esta!
                                    Caramba. vocês trunfos é mato.
                                    Chama-lhe nomes!
                                    Esta já cá canta.
                                    Apostamos.

                                                                                                                                                                      anos quando precisei de fazer apendicite. ele descobriu antes de eu ter tido qualquer sintoma.
 E olhe que já estava bastante inflamada. Bem ; isso agora é uma operaçãozeca. Operação foi a minha, três horas de barriga aberta. Está bem, mas para se sofrer não é preciso operações. Lembra-se. D. Dulce, o que eu gritei com o meu panarício? É o verdadeiro inferno mas olhe que ainda pior é o antraz. Felizmente nunca tive nenhum, satanás, satanás; quem teve foi a cunhada mais nova do meu irmão Joaquim, o mais velho, coitadita ! Teve de ser queimado. Aquilo é que são dores. Filhos?! Eu tive quatro e não me custou nada. O pior ainda é o medo. Sim, o medo é o pior. Mas a Senhora teve sorte. Se lhe acontecesse como a
                          Paus é o meu trunfo preferido. Jogo-os bem.
                          Eu prefiro espadas.
                          É uma arma perigosa: costuma ter dois gumes.
                          E já não se usa.
 
                                                                                                                                                                                                                                                                                       mim quando
foi da minha Paulinha. olhe que estive dia e meio em trabalho de parto. Vale a pena ... Ai! Eu acho que vale. Então não é uma alegria numa casa! Isso é só enquanto pequeninos. Parece-lhe ! Filhos criados trabalhos dobrados! Bem, de menino é que se torce o pepino. Só nos dão são arrelias. A gente gosta tanto deles, sofre tanto por eles, faz tantos sacrifícios e no fim, às vezes, ainda sofre uma má paga. Não que eu tenha razões de queixa, mas também há poucos como o meu Jaimito. Bom rapaz, não desfazendo. Olhe que já com vinte anos nunca sai de casa que não me diga para onde vai. Agora o que querem é liberdade e a liberdade é que os estraga. Já viu o que para aí vai? E tanto rapazes como raparigas. Oh! Elas ainda são piores.

                                    Bem eu jogo melhor com copas.
                                    Claro, você é novo.
                                    Mas hoje não temos damas.
                                    Não?! Só eu tenho duas ...
                                    Malandro.

 


                                      Bem. creio que são horas para mim ...
                              Já vai? Porque não fica mais um bocadinho?
                                      Calculo onde você irá; ficamos sem parceiro.
                                      Querida ! Ele vai já.


Tive muito gosto em conhecê-lo pessoalmente.
Já tínhamos ouvido falar muito de V. Ex., claro. Certamente que iremos ouvi-lo. É sempre uma honra e uma lição. Espero que cumpra a promessa de se fazer sócio do nosso clube. Se me dá licença levar-lhe-ei uma proposta. Não. É só assinar. Verá que vai gostar do ambiente. Dê um beijo à Clara, por mim. Espero, é preciso que também, combinado, teremos combinado distrairmo-nos a honra sempre lhe darei de tê-lo esta casa mais em nossa casa, do que um ... é tua.
Lá iremos qualquer dia, adeus; não quer ser minha parceira Dona... Às seis horas, não te esqueças. O seu chapéu? Adeus! Claro, da tarde. Adeus. Bruto!

Geraldes de Carvalho
De O caminho - Lourenço Marques 1974



« Última modificação: Agosto 30, 2009, 00:29:40 por gdec2001 » Registado

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« Responder #1 em: Agosto 30, 2009, 18:43:08 »

Um conto com todos os ingredientes! Óptimo!
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« Responder #2 em: Setembro 03, 2009, 00:16:30 »

Agradecido, minha cara .
seu
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« Responder #3 em: Setembro 06, 2009, 12:40:48 »

O Eça agradeceria ter sido o autor deste delicioso enredo.
Eu agradeço ao nosso prezado Geraldes, por nos ter presenteado com tão suculenta prosa.
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Pensar amar-te, é ter o acto na palavra e o coração no corpo inteiro.
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« Responder #4 em: Setembro 06, 2009, 17:13:42 »

Eu agradeço muito, meu caro, Mas não sei se o Eça agradeceria...
abraço
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« Responder #5 em: Fevereiro 02, 2010, 19:10:16 »

Peço desculpa, perdi-me. Onde anda a continuação?
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« Responder #6 em: Fevereiro 03, 2010, 01:42:16 »

Acho que já a encontrou...
Geraldes de Carvalho
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Boa tarde!
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Bom Ano! Obrigada pela companhia!
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Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
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Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
Março 29, 2021, 18:06:30
Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
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Olá para todos!
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Bom domingo para todos.
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