Poema Hiper Realista

[poesiadeneno]

QUE ESPERAM AINDA DE MIM?


Fiz tudo o que havia para fazer

Transgredi todas as regras sociais

Apunhalei pelas costas amigos e inimigos
porque não fui capaz de os distinguir

Fui preso por consumir drogas

Satisfiz os caprichos mais hediondos

Utilizei todos os meios
para alcançar os meus objectivos

Fui um dealer inveterado e sei que morreram
muitas pessoas por minha culpa

Bati em todos os familiares
que se atravessaram no meu caminho

Na guerra matei e mandei matar
só por mero prazer

Fiz todo o tipo de experiências
com animais e pessoas
para satisfazer os meus caprichos


Fiz pactos com Belzebu e todos os diabos
que por aí andam
para chegar mais longe


Finalmente fui político
e a bem da Nação
engordei as minhas contas bancárias


A psicopatia esquizofrénica idiótica
é pouco para descrever a minha loucura

A palavra Monstro é sombra
para me descrever

Digam!O que esperam ainda de mim?


Neno

[Goreti Dias]

Espera-se tudo! O poeta tudo pode ser!

[vilde]

Esperamos uma regeneração completa...
e um arrependimento total.

bj
vilde

[poesiadeneno]

Goreti e Vilde,


Vou pedir a Deus que perdoe a Humanidade, na 1ª pessoa do singular.


Agradeço de todo o coração.

[Dionísio Dinis]

A distância entre a criação e a evidência, escrita ou sentida, de tudo aquilo que rejeitamos ou abominamos, pode ser tão larga quanto o universo ou tão próxima como a respiração que sai de dentro de nós.
Um poema muito bem construído e motivador para uma acurada reflexão.

[poesiadeneno]

Dionísio,

Um poema hiperbólico,ou não.

O mundo em que vivemos?

Grato pela contribuição.




Abraço.

[António Lóio]

poesiadeneno

Se for assim ninguém mais espera nada, a não ser expiação!
Abraço
Tom

[AnaMar]

Eu espero mais poesia mega hiper super realista.

E a mudança, pela constatação dos horrendos crimes cometidos. Sem perdão. Para os quais não bastam arrependimento e expiação.
Mudança... Desfazendo. O direito do avesso, o contrário do igual...

 :

Abraço

[carlossoares]

Neno,

O monstro começa por atacar, alegadamente porque se sente ameaçado ou foi ofendido e, quanto mais os adversários se defendem e ripostam mais justificado se arroga para continuar e aumentar as atrocidades, num ciclo vicioso infernal que só pára se o monstro for destruído. O monstro vai provocando e justificando a entrada em cena de outros como ele ou até piores, mas com redobradas justificações. Até que todos os monstros estão em palco. A guerra é o monstro mais descomedido e louco. Sejamos capazes de neutralizar, ou destruir, os monstros!
O seu poema tem uma dimensão épica.
Abraço.

[poesiadeneno]

Tom,

Espera-me um sofrimento atroz.
Agradeço o comentário.
Abraço.
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Ana,

Espero estar à altura.
Vou virar-me do avesso.
Agradeço o comentário.

Bj
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Carlos,

Concordo com a sua leitura do poema.

Grato por tudo.


Abraço.