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Autor Tópico: Voar em "V"  (Lida 2561 vezes)
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Mel de Carvalho
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"abraça o conteĂșdo e nĂŁo a forma" Saint-Exupery


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« em: Novembro 30, 2009, 14:43:47 »

HĂĄ muito tempo atrĂĄs, nĂŁo existiam andorinhas na minha vida!... Minto!... Existiam as que, penduradas de asas abertas, contra a parede branca, enfeitavam a casa da minha infĂąncia.
No Verão, quando o Sol impunha a limpeza e o aprumo, também elas eram conduzidas a um mergulho reparador, num qualquer alguidar de barro ou celha.
Na minha inocĂȘncia imaginava o sofrimento a que eram votadas, horas a fio, de molho – barrela como se dizia Ă  Ă©poca -, a granel com um infindĂĄvel nĂșmero de objectos diversos, de decoração: azulejos pintados com dizeres, borboletas de barro, flores de plĂĄstico, etc., todas aguardando a vez de serem devolvidas ao seu lugar, nĂŁo sem antes a parede ter recuperado o alvo da sua dignidade, recoberta com cal a largas pinceladas.
Nessas tardes de estio, introduzia as minhas mĂŁos de menina na ĂĄgua suja, onde estavas mergulhada, tacteava e procurava-te. Procurava-te!
Conhecia-te os contornos, o volume, o tamanho. Distinguia-te, de todos os outros objectos submersos na barrela. Conhecia-te a forma, de tantas horas que te admirara ao de longe, suspensa que estavas sobre a porta principal. Tal como as tuas irmĂŁs, tambĂ©m agora mergulhadas e submersas, tal como elas, tinhas a parte superior negra, negro profundo, reluzente ao Sol, reflexos azuis, uma cauda em “V”, com filamentos fulgurantes. O teu lado negro... O lado branco - o peito, a parte anterior das asas, tal como a barriga, o ventre, as entranhas -, a mim parecia-me sempre levemente rosado. Branco rosado!... Mas o que te tornava Ășnica, era sem dĂșvida a face avermelhada, ruborizada! Em resultado da minha admiração constante, imaginava! E, era essa a magia que nos unia. A tua inocĂȘncia de andorinha, a minha inocĂȘncia de menina... A tua beleza, essa, encantava-me, fascinava-me, diria agora, volvidas tantas Primaveras...
Quando estavas suspensa – inacessĂ­vel aos meus afagos, mirava-te e remirava-te... Desejava que um golpe de vento, uma brisa da tarde, te fizesse tombar no meu regaço. EntĂŁo colocava-me de bibe azul cĂ©u aberto, por debaixo do teu poiso, para que o tombo te nĂŁo fosse doloroso. Mas nĂŁo, tu continuavas lĂĄ, no teu lugar de sempre, e eu voltava, dia apĂłs dia, para te admirar e tu, acho agora, esperavas o fim da tarde para os nossos reencontros.
FalĂĄvamos uma linguagem desconhecida dos comuns mortais – a lĂ­ngua das “meniaves” num cĂłdigo sĂł nosso, onde os silĂȘncios e os tempos se mediam para alĂ©m dos compassos dos relĂłgios – do relĂłgio de cuco -, que lĂĄ na sala grande trinava (impondo o meu regresso Ă  famĂ­lia), do relĂłgio do torreĂŁo da aldeia, com as suas oito badaladas – a hora do jantar!
Nesses tempo em que a linguagem era “meniave”, imaginava ter-te nas minhas mĂŁos de menina, aconchegar-te no meu calor, no calor do meu peito, como fizera um dia com o estorninho bebĂ© que caĂ­ra do ninho...
Mas não! Durante meses a fio, permaneceste sobranceira, colada à parede, indiferente ao chamamento do meu coração...
De repente, ali estavas tu, na celha de lavagem, quase a fundares-te num mar revolto. NĂŁo por um golpe de vento, ou uma brisa... pela mĂŁo dos homens, pela mĂŁo de uma mulher, talvez...
Nessa tarde de estio, finalmente, encontrava-te! Tomava-te nas minhas mãos, afagava-te lentamente, retirava-te o excesso de ågua, que te havia inundado as entranhas, colocava-te em ågua limpa, retirava-te os restos de sujidade, com um infinito carinho, um imenso cuidado.... de leve, de mansinho.... sem pressa, como só as crianças sabem tão bem fazer....
Limpa, resplandecias ao Sol! O brilho azul azeviche das tuas asas abertas, ofuscava-o, diminuĂ­a-o aos meus olhos, como que me cegavam de tanta beleza.
Paralisavas-me os gestos, fazendo com que tudo o resto, se perdesse para além do agora.
Recordo que nessa tarde, por breves instantes, cerrei os olhos e desejei que me levasses para o teu Mundo, feito de argila e pĂł....
Cerrei os olhos, nĂŁo sem antes te aconchegar no calor da minhas mĂŁos, dispostas uma sobre a outra em concha – uma espĂ©cie de ninho de amor, branco e imaculado, tal como a parede a que desejavas voltar a ser suspensa, a parede para a qual, a qualquer instante voltarias a voar...
Cerrei os olhos, com força! Cerrei os olhos e os dedos, que aos poucos, se foram entre-juntando, entre-cruzando, numa malha humana, aprisionando a minha andorinha.
Sempre de olhos cerrados, desejei que aquele momento fosse para sempre.... A minha andorinha era, naquele instante, prisioneira do meu ser!
As minhas mĂŁos de menina, haviam apreendido uma força da natureza! Um ser minĂșsculo, que viajava dias a fio, em busca de um poiso seguro para construir o seu ninho...
Desejei que aquele instante nĂŁo acabasse, que,  para todo o sempre, no tempo dos tempos, menina e andorinha se fundissem em unĂ­ssono, sob o Sol de VerĂŁo. Aprisionei-te com tanta força, que as marcas das tuas asas, ficaram marcadas em forma de “V” nas palmas das minhas mĂŁos...
Mas não! 

Não consigo imaginar sequer uma razão e contudo, sob a minha pele quente pelo Sol de Verão, as tuas asas de barro, aos poucos começaram a tomar vida, começaram a debater-se com a energia do amanhecer...
Recordo como o teu peito, contra a palma da minha mão esquerda, arcava, e como o teu bico irrompia pelo orifício formado pelo polegar e indicador... Como do teu bico, mudo até aí, aos ouvidos dos humanos, saiam os primeiros acordes, algo desafinados, algo incongruentes...
Certo, certo Ă© que a minha andorinha, ganhara vida! E a vida Ă© sempre um dom. Eu tinha, com o meu amor, dado vida a uma andorinha, tinha-lhe dado um dom.
Ao de leve, deixei que o seu corpo recém nascido, saísse de mim, das minhas mãos. Ao de leve, muito ao de leve, como uma brisa de fim de tarde, impulsionei-te o voo, não sem antes te falar dos håbitos das andorinhas de verdade a que, a partir de agora, passaras a pertencer.
Falei-te de como as andorinhas vinham do sul, em longos bandos, de como eram “aprendizes atĂ© ao Ășltimo bater do coração”...
Recordo como esta frase teve impacto e de como ficas-te, durante breves instantes suspensa da minha estĂłria...
“Sim, minha andorinha, as tuas irmĂŁs sĂŁo animais gregĂĄrios, vivem sempre em comunidade... vais ter que, tambĂ©m, desenvolver capacidades comunitĂĄrias... vais ter que percorrer grandes distĂąncias, sempre em bando, sulcando os cĂ©us, sobre os Oceano... numa espĂ©cie de trapĂ©zio sem rede, sem um bibe azul de menina, para te apoiar ...”
E continuava...“Sim, minha jovem andorinha, as tuas irmĂŁs sulcam os cĂ©us, dispostas em “V”! “V” de “vitĂłria”, “V” de “vigĂ­lia”, “V” de “vigor”... “V” de “vida”...
AĂ­, acho que aĂ­, pela primeira vez, vi o teu lado negro:
“V” de....”Vingança”!... disseste-me!
De que te querias tu vingar?... Do tempo que havias passado aprisionada Ă  parede branca, por um prego de metal? De tanto tempo aprisionada num corpo de barro? O meu amor libertador nĂŁo era suficiente para te ajudar?
“V” de vingança!!” - repetias!
“NĂŁo, minha jovem andorinha, essa Ă© uma palavra que nĂŁo existe no vocabulĂĄrio das andorinha....” “V” de “ver”... Ver mais longe, ver para alĂ©m de ver, “V” de “vigor”...
“V” de “vício”, insistias! “V” de “vergonha”...vergonha por viver num Mundo de faz de conta, viver uma vida que se não desejou, um abandono que nos conduz ao “V” de “valeta”, ao “V” de “Vale ou vale...quase tudo” ...
Numa vida onde só existem “vencidos”, poucos são os que desenvolvem voos de “vencedores”... onde a palavra “verdade” só raras vezes tem “valor”...”V” de “vaidades”, vaidades que comandam vidas, “V” de “vexame” a que somos todos os dias submetidos .... “V” de “vicio”, insistias... ““V” de vingança!!”
Sentia as tuas asas a debaterem-se, a agitarem-se, numa rebeldia inconsolada, inconformada.... dorida....
“NĂŁo, mil vezes nĂŁo, as andorinhas da nossa estĂłria - as de que te quero falar - nĂŁo conhecem vĂ­cios; as andorinhas de que te quero falar, desenvolvem o seu voo em vĂȘ, em sinal de “virtude” – virtude de dar e receber, virtude de partilhar, amparar, ajudar!...
Sempre, baixinho, insistia:
“Sim, porque as andorinhas, sĂŁo seres gregĂĄrios, que vivem predispostas a partilhar, a viver juntas, a gerar famĂ­lia, a amparar a famĂ­lia, a amparar-se na famĂ­lia... Uma andorinha, pode atĂ© morrer de solidĂŁo, nĂŁo resistir Ă  solidĂŁo de um ninho vazio e frio... A solidĂŁo, ou a prisĂŁo, tĂȘm o poder de matar!
Na verdade, estas criaturas, nĂŁo sobrevivem sĂłs ou prisioneiras: de si mesmas ou dos outros. Quando tal acontece, em cativeiro, creio que encetam longos voos dentro de si mesmas, mascarados de silĂȘncios finos. Ausentam-se de si e do Mundo, do Mundo que as aprisionou... Entendes de que falo, minha jovem andorinha?
Quando estavas suspensa na minha porta, presa por um prego, que te atravessava as entranhas, confesso agora, ter visto, nĂŁo raras vezes o teu dorso manchado de lĂĄgrimas que tombavam dos teus olhos escuros...
Eram saudades, imaginava! De África! Do colo que todas as andorinhas buscam e necessitam... por isso desejava que tombasses sobre o meu bibe azul, para te poder dar um pouco do meu colo de menina...”
No dia em que impulsionei o teu voo, senti que te estava a perder para sempre! Tive medo de que, à distñncia de um Oceano, não me lembrasses mais. E, contudo, corri o risco! Correria o risco de novo, uma e outra vez...”
Durante os meses que se seguiram, ao dia em que deste o teu primeiro voo, ensaiavas, voando cada vez para mais longe, durante horas a fio, a tua grande viagem, a que te levaria, para longe de mim pela primeira vez.
Durante esses voos de treino, que eu observava da minha varanda virada a sul – o sul que tu buscarias no final do VerĂŁo -, caçavas em voo, alimentavas-te nos cĂ©us e, sĂł voltavas no fim do dia, aquele que fora durante tanto tempo o “teu pequeno Mundo”.
Aos poucos, o frio foi-se aproximando, os dias foram-se tornado mais pequenos, a bola de fogo, caia cada dia mais cedo no horizonte... Tudo em meu redor se preparava para a nossa despedida!
Nessas tardes, vinhas poisar ao de leve, muito ao de leve, no beiral da minha vida. Juntos, traçåmos planos para o teu futuro, juntos contemplĂĄmos o Sol poente... uma e outra vez, ora em longos silĂȘncios, ora a espaços, no dialecto meniave...
Sei que recordarás para sempre as nossas conversas na língua meniave.... E que, um dia, em jeito de estória, aos filhos que a vida te reservar falarás do dia libertador... E talvez lhe mostres um pequeno tesouro – um fio de ouro que levaste dos meus cabelos...
Nas vésperas do dia em que haverias de partir, falei-te uma vez mais, da importùncia de voar em grupo, em bando. Poisada no meu ombro direito, bem perto do coração, ouvias o meu discurso embalada na sua musicalidade...
“... O bater das asas de uma andorinha, ajuda a outra que se lhe segue, e assim sucessivamente... A primeira rasga caminho, fazendo com que, a corrente de ar ascendente impelia as restantes a prosseguir – dizia-te de mansinho... Mas o mais importante, minha jovem andorinha, Ă© a certeza de que, uma vez cansada - porque a distĂąncia entre Continentes Ă© imensa -, poderĂĄs sempre contar com uma segunda para te substituir no comando do voo, e que a segunda contarĂĄ com uma terceira, e assim por diante, numa cadeia de solidariedades...
Na verdade, minha jovem andorinha, esta Ă© a regra de sucesso no reino das andorinhas, no rumo das andorinhas! A certeza de que nĂŁo estĂŁo/estamos sĂłs, o sentimento de que, atrĂĄs de nĂłs, um bando inteiro nos impulsiona o voo, apoia o rumo que conferiremos Ă  nossa vida!...”
Ouviste a minha estĂłria, muito quieta, imĂłvel, muda.... Viajaste dentro de ti, como quando estavas prisioneira... E tiveste medo!...
Aninhaste-te de encontro ao meu colo, afaguei-te o corpo, recompus-te as penas em sobressalto...
Olhaste-me profundamente, bem no fundo dos meus olhos – verdes, azuis, cinzentos: Verdes-ĂĄgua, azuis-cĂ©u, cinzentos de fim de tarde. Verdes mar – o mar que nos afastaria para sempre, o cĂ©u que haverias de sulcar o cinzento que deixarias na minha vida...
Sei que, naquele instante,  duvidaste de tudo o que te dizia. Como poderia uma menina de cabelos de oiro, saber das vidas das andorinhas, dos sonhos das andorinhas, das expectativas das andorinhas?
Duvidaste! Sei que duvidaste.... A tua asa afagou-me ao de leve os cabelos, o teu bico debicou-me o pescoço, na base da minha nuca.... Os cabelos de oiro, sob o sol da tarde eram agora prata... O teu bico aprisionou um fio e partiste...
Juntaste-te com mais de cem andorinhas, nos fios de telefone nesse fim de dia e, de manhĂŁ, com o raiar da aurora, partiste! Partiram todas, juntas..
Partiram em vĂȘ...
Tu a comandar o voo, a comandar o vĂȘ... como tanto desejavas!...
Acompanhei-te atĂ© onde os meus olhos conseguiram alcançar. Depois, de mansinho, chorei a tua partida, num choro invisĂ­vel aos olhos dos comuns mortais. Chorei e rezei por ti, noites a fio, quando a bola de fogo entrava pelo mar dentro e tudo ficava bruma, silĂȘncio e nada mais!
Recebi notĂ­cias tuas, no outro dia, por outro pĂĄssaro migrante!

Em África, quando construĂ­ste o teu ninho, de barro vermelho, a cor da tua terra, amassado com o calcorrear dos pĂ©s da tuas gentes, no fazer constante de caminhos, caminhando, desse barro, terra/suor/dor – fizeste o teu ninho: um ninho de amor. Nele entrelaçaste, para sempre, um fio de ouro/prata...

Confidenciou-me, esse påssaro migrante que reluz ao sol dos trópicos, distingue-se de todos os demais... De todos, o mais lindo, o mais perfeito, que tem até alguma inveja, de não ter um ninho assim...

Como que por magia, o fio de prata atravessa oceanos. Em cada Primavera que nasce, eis que de novo, na ponta do teu bico, sulca os céus e une Continentes, ligando o teu ninho a um novo ninho onde geras família, e tudo começa de novo.

E assim, ano a apĂłs ano, sĂ©culo apĂłs sĂ©culo, se repete a lição das andorinhas, que se baloiçam num trapĂ©zio sem rede – numa rede invisĂ­vel de mil fios de prata e ouro, prata e preto, preto e prata.
As andorinhas afinal tinham um lado branco!...


Abri os olhos. Senti o corpo da andorinha de barro nas minhas mĂŁos... De asas abertas em sinal de "V"!
                      Fora um sonho, um sonho de libertação de uma andorinha em cativeiro!

Lx: 2004
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tags: outros.contos

« Última modificação: Dezembro 02, 2009, 09:13:37 por Mel de Carvalho » Registado

Mel de Carvalho
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« Responder #1 em: Dezembro 01, 2009, 12:38:14 »

Um sonho fantĂĄstico. Excelente!
Abraço
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Mel de Carvalho
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"abraça o conteĂșdo e nĂŁo a forma" Saint-Exupery


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« Responder #2 em: Dezembro 01, 2009, 16:07:26 »

Estimado CBrito,

sou-lhe grata ad eternum pela sua presença amiga nos meus escritos.
"Voar em V" Ă© uma "estĂłria" que fala do quanto nĂłs, pais, educadores, professores, orientadores, etc., sofremos quando as nossas andorinhas atravessam, sem os nossos "bibes/colos protectores" as distĂąncias da vida. E da importĂąncia de lhes e nos prepararmos emocionalmente para esse voo sem rede...

Bem-haja.
Fraterno abraço
Mel

PS: No "Voar em V" existe ainda uma outra mensagem... porventura a mais importante: quando voamos em V, a alternancia dos postos de comando, do vértice do V, faz de todos nós, seres igualmente importantes. Não existem vencedores na corrida da vida, existem esforços congregados, no Voar em V... Assim desejo ver a vida. ...
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Sejam bem vindos Ă s escritas!
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Boa tarde!
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Bom Ano! Obrigada pela companhia!
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Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar Ă© bom! Partilhem leituras, comentĂĄrios e amizades. Faz bem Ă  alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se nĂŁo for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mĂȘs de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cĂłpias de algum material que nĂŁo tenham guardado em meios pessoais. NĂŁo estĂĄ previsto perder-se nada, mas poderĂĄ acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
OlĂĄ! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
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Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
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