Sou da guerra

[António Lóio]

Sou da guerra

Levaste
os meus braços,
as minhas pernas,
o meu corpo
e até a minha alma!

Agora, tanto faz.
Não, não me digam
para  ter calma.
É que eu desisti da paz,
sou da guerra.

Voltem canhões
pesadelos,
arquétipos sem gente.
Eu voltarei a disparar
pan!... pan!...pan!...DEMÓNIOOOO!!
Pandemónio,... vida ausente!


Tom

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Às vezes a guerra se faz necessária. Necessário foi ler e registrar que gostei.

[António Lóio]

Oswaldo
Obrigado pela leitura e comentário. Sabe, que nem sempre os que escapam, são os que têm mais sorte?
Abraço
Tom

[Goreti Dias]

Quando já nada resta, importa a guerra? sei lá...
beijo

[Dionísio Dinis]

E é também da poesia, pelo que aqui escreveu.

[vilde]

a guerra deixa sempre as suas marcas qual ferro em brasa.
escorrem por vezes poemas
por vezes penas
por vezes lava

bj

[António Lóio]

Goreti
Só é da guerra quem não tem paz... e eu não tenho!
Obrigado pelo teu tempo.
Bj
Tom
Dionísio
Só faço uns biscates... que me andam atravessados na garganta!
Abraço
Tom

[Vóny Ferreira]

Interpretei o poema ( que me tocou vivamente)
como um grito não de guerra mas de vontade
de ter alguma paz interior.
Bravo, Tom.
Beijinho para ti e tudo de bom.
Vóny Ferreira

[António Lóio]

Vony
Bravo! É mesmo isso
Bj
Tom

[josé antonio]

Tom,

Este é um texto muito para além dum poema...
Ainda ontem ouvi um desabafo dum senior com mais de setentas que por respeito ao mesmo não irei aqui descrever.
E partilho, se mo permitirem dos comentários paradoxais mas inteligentes aqui registados.
O meu é simples, - estou contigo, amigo Tom!
Abraço
JA

[António Lóio]

JA
Todas as guerras que travamos ao longo da vida nos marcam muito. Nem só as guerras travadas com metralha!
Obrigado pela amizade
Abraço
Tom

[Manuela Matos]

Olá Tom!

Realmente este poema é um grito de paz, e não de guerra.
Apelo à esperança que nos ajuda a viver um dia de cada vez.

Um abraço. Manuela.

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Numa "guerra" pela paz...

[António Lóio]

Manuela
Só quem alguma vez conheceu a guerra é que sabe apreciar a paz. Mas há muitas guerras ao longo da vida.
Obrigado por se dar ao trabalho de me ler.
Bj
Tom

Oswaldo
Só pela paz.
Obrigado do lado de cá.
Abração
Tom

[Afonso Vaz]

Por entre mortos e feridos, salva-se o poema.

[António Lóio]

Afonso
Agradeço a leitura e apreciação
Abraço
Tom

Vilde
Desculpe não ter respondido e agradecido a sua leitura no devido tempo.
Bj
Tom