Nação Valente
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outono
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« em: Janeiro 03, 2022, 00:47:28 » |
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O dia seguinte
A realidade entra-nos em casa através dos ecrãs de tevê ou de computador. Essa realidade não é a realidade real, mas a que nos querem mostrar. Quem controla o mundo por imagens, manipula e manipula-nos. Os temas, os assuntos, são selecionados de acordo com interesses que nos ultrapassam. Não passamos de consumidores passivos. No fundo, somos consumidores, acrÃticos, da sociedade das tecnologias. E vivemos felizes nessa realidade paralela, que não dispensamos, como um vÃcio, que nos corre nas veias. Os contactos humanos, ainda mais restringidos, pela situação pandémica, estão cada vez mais, atrás de um ecrã. Com os locais de convÃvio públicos limitados, a realidade do dia são as filas de pessoas à espera de fazer testes, para poder viajar. Olhamos para essa janela do mundo visÃvel, e deparamo-nos com gente acomodada à situação que, em parte geraram, ao viajar no tempo em que muitos querem viajar, ou são manipulada para viajar. Ironicamente, os ajuntamentos proibidos, são “mato†nos espaços aeroportuários, ou noutros onde escarafunchem o nariz. Como se costuma dizer, quem corre por gosto não se cansa. O facto é que há muito mais mundo para além do que nos entra magicamente em casa. Existem outros mundos, outras realidades, pequenos e grandes dramas escondidos, felicidades simples, sem serem determinadas pelos novos mentores espirituais, de uma vivência sem espiritualidade. A euforia da passagem de ano já deu lugar ao dia a dia comum, igual ao que costuma ser. Mas a ilusão continuará, seja qual for a forma que assuma.
Nota do dia. Linhas mal alinhavadas. 2/01/2022
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