palavras perdidas

[Teresinha Ferraz]

Hoje estás particularmente delicioso de descrever.
O aperto de mão que me deste, evitando um contacto que te tocasse no coração, remete-me à veracidade das tuas decisões. Essa é pouco notória, senão mesmo nula aos olhos de quem não quer ver (todos, quase todos...), pois tu, meu querido, escondes-te num mundo de actos que pensas cometer, mas nenhum deles acaba por ser o ideal, o escolhido.
Não tencionas abusar nem sonhar, mas dizes imaginar sempre com intensidade, penso que é uma forma mais subtil de admitires que te iludes voluntariamente.
Por essas e por tantas outras é que nunca te incuti sentimentos... concretos ou abstractos, qualquer um, pois sabia que os irias explorar a dada altura, com ou sem moral.
Continuas e teimas em ultrapassar portas e portas que nunca pensaste abrir ou sequer fechar, a verdade é que já as usas que nem um fantasma e, sem pedir licença, invades qualquer que seja o sítio, com um ar galanteador e dono da realidade toda do mundo. Cruel ou não, isso deixas ao gosto de todos. Usas e abusas, como se o mundo por inteiro te coubesse na mão!
Realmente, é excelente ter a força de um gigante sem a responsabilidade de um governante.
É assim que entras em tácticas de jogos insanos e chegas a abusar de uma pornografia de sentimentos tal, que te leva a declarar-te como um homem perdido.

"Os homens são miseráveis, porque não sabem ver nem entender os bens que estão ao seu alcance." Pitágoras

[Dionísio Dinis]

Achei nestas palavras, uma lição sábia, um ensinamento maior!E digo apenas deste texto:brilhante momento de escrita e sabedoria!Muito bom!

[Qel Cascarejo]

Já te disse o q achei deste texto e só te digo outra vez q:
és das minhas escritoras favoritas.

Adoro-te, minha E. *

[Goreti Dias]

Pitágoras lá teria a sua razão!