(O título não importa)

[André Marçal]

Fugir por ai,
Sem rumo nem destino,
Roubando à voz
Todo o seu maldito sentido.

Quero que me mistures
Nesse teu passeio,
Nesses teus passos
Aleatoriamente enquadrados
Verdadeiros e genuínos,
Que da tua pura indiferença
Se tornaram incontornavelmente
Divinos

Quis que me vislumbrasses
Longe desses teus mergulhos,
Onde me esqueces
Despropositadamente,
Nesses teus choros degenerados,
E, quando voltas descontente,
Daqueles teus mergulhos,
Que me matam,
Lentamente.

 
André Tavares Marçal

[Goreti Dias]

Gostei! Deveras!
Um abraço