vitor
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Olá amigos.
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« em: Fevereiro 02, 2009, 22:17:48 » |
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Tento um sono que me faça acordar numa baÃa disfarçada de manhãs, o cheiro seco, a areia, o longe dentro do vazio encobrindo-se de repente, tento uma viagem ambÃgua encher-me de olhares e os olhos num só, um no outro como quem vê a uma vista só o coração trepar as entranhas dos seus medos, subir as ladeiras como se o muro da morte morasse sem casa este quintal do escondido, sem janelas creio, sem o respirar inócuo dos meus silêncios talvez, sem o arrufar nómada desta mente que me afronta com a escada vazia no espaldar rarefeito de prédio pendurado na avenida sem azimutes, sem negrumes tento passos para dentro como quem sem si ruma para si, há uma busca do concreto sob a certeza de que de si se conspurca, os gritos apagados sem luz, sem o lume da razão a voz esmerada sabes, a voz empedrada na cartomante ciência do fim, no catálogo de montra este instante distante sei, penso-me garanto mais que o que na certa me dizes distender sem o resultado que me pretendes incutir ou vender nada, a vida sabes, a vida, acreditas sei que como eu nada saberás, entendes o fim cru do que nada faz de nós mais que na verdade este resultado consumado a cada dia, crescendo sem que se sinta crescer porque isso sim, fácil demais pensar sobre, pensar em e como decidira eu e afins, nada daà mando eu mesmo que na essência, durma acordado o resto vendido de mim vendi-me não, direi perdido, preciso não sei, onde m busco, que quererei onde? Estarei como como quiser mais não consigo, verdade? Num musgo trópico sei no mar sem sol que importa, o vago sincero do dormir, arrastar comigo a vontade a noite chegar e agente a tentar o cume da vida, nesta cansativa dispersão de poemas num nada escrevendo na tela bacoca da distância e leres, quiçá, acreditaria sim ou melhor, acreditar gostava se na crosta do vazio me rimassem silêncio doce com um sono que perdi.
Ao fundo sim, desta rua sabes? A vida. Hummm, entenderia, nada entendi. A luz ali. Sim. Sentes a alma arrufar, como gemes amigo, como explanas a voz e de dentro sei, perceber não me obriguem a mais pois sei como assim eu cresci e vivi e experimentei isto a que alguém chama experiência eu tenho parca mas minha. Talvez bastasse, quem sabe se mais preciso seria apenas o suficiente eu queria, bastaria posso ter a certeza e mar nada mais, durmo amor, quem?
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