Pranto da Saudade

[DavidGomes]

Das entranhas do meu ser
Surge um a besta
em forma de culpa, em forma de revolta

Minha loucura
não tem limites, não encontra obstáculos,
Minha sede
não desaparece num copo de Whisky
que saboreio pela noite à dentro,
não tenho fome
Sinto apenas a solidão se aproximar
e me abraçar, sugando meu corpo
como a penumbra da noite não existisse.

Como a lua lá fora fosse solitária como eu,
E na chama de um cigarro perdido
Observo às luzes da cidade.

Pode se considerar palavras soltas
Mas, não são.
São devaneios que arranco da alma gritante
que chora em desespero pela norte
do corpo pendurado na varanda
balançando ao sabor do vento.

E a sua alma voa como um pássaro livre
de uma gaiola de solidão e desespero.
Enquanto isso, a chama do cigarro
se apaga jaz no chão deserto.

E eis que corda se parte
E essa alma volta para a sua gaiola

Chorando prantos de saudade de ser livre outra vez.

[Goreti Dias]

Belos devaneios! Muito bem!
Abraço

[Alice Santos]

Parabéns David.

Gostei muito de ler. É sempre bom ver que há jovens a escrever coisas tão interessantes.
Beijinho

[DavidGomes]

obrigado, amanha ponho a segunda parte dos devaneios.

[Vóny Ferreira]

Gostei muito de conhecer
o pulsar das tuas palavras, David e...
só quero dizer-te que valerá sempre
a pena escreveres e expressares
o que te vai na alma.
Parabéns!
Bj
Vóny Ferreira