emptyBullet
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« em: Novembro 05, 2010, 04:43:41 » |
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As coisas não têm que ser como nós as vemos, não têm que ser como as outras pessoas as vêm. Seria tão bom podermo-nos embrenhar totalmente na nossa mente, como como se não soubéssemos o que era real, o que fictÃcio... Apenas viver, e acreditar naquilo que nós próprios querÃamos ver. Sem realidade para nos colocar sentados numa cadeira, e ficarmos lá durante tanto tempo que já não somos mais capazes de nos levantar, e corrermos consoante os nossos apetites. Poder começar a correr, sem rumo, sem destino, apenas correr infinitamente como as águias bem lá cima. Apenas estar num estado tal que sejamos nós a controlar tudo o que se passa, sermos capazes de controlar a nossa mente para filtrar todo o prazer que fomos capazes de recolher, objectivamente ou não, não importa...o que importa é que o sentimento está lá. De tantas coisas somos nós capazes, capazes de um controlo sobre a humanidade, controlo sobre todas as pessoas de forma a que elas façam aquilo que nós queremos. E no final? O que há? Se não temos controlo sobre a nossa mente, não há forma de conseguirmos concretizar tudo o que imaginamos, de maneira que criamos e da forma que a materializamos. Simplesmente controlar a nossa mente, sendo possÃvel viver uma ilusão, alimentarmo-nos nós mesmos, sermos capazes de trazer felicidade, em função de outros, que podem ou não estar lá, sem necessariamente sabermos se foi realidade ou não. Com isto, seremos capazes até de dizer o que é a realidade? Vivemos com ela? Ou mundo simplesmente se molda com a nossa consciência? Seria bom admitir que aquilo que vivemos, que somos capaz de sentir, seria uma projecção da nossa sanidade mental. E a partir daà cada um fazer o seu mundo, ou seja, interpretar tudo à sua maneira. Como nem toda a gente gosta da mesma coisa, como nem todo a gente sente da mesma maneira, essas próprias projecções seriam diferentes de pessoa para pessoa. Objectos poderiam ser diferentes, noção de esfera para uns, poderia ser um cubo para outros, noção de linha, poderia ser representada como uma curva, noção de do número 3, poderia ser o número 0 para outros. E com isto, sermos capazes de moldar as nossas projecções, fazendo com que o estivesse presente na nossa realidade, ou seja, na projecção, fosse complementado com imagens e passagens instintivas do nosso imaginário. Um mundo onde as criaturas e pensamentos fantásticos teorizados na nossa imaginação, pudessem coexistir na nossa realidade, envolvendo-se de tal forma, reproduzindo-se de tal forma, que fosse capaz de produzir um mundo em que o erro se harmonizava com o correcto, o sofrimento com a felicidade, o dia com a noite, o sangue com a toxina... o nosso mundo ideal...
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