Corpos celestes

[Vânia Machado]

Longe, demorada,
Cai a noite entre a bruma.
Aproxima-se desvairada…
Cai do céu a lua como pluma.

Tão leve, suspensa no céu,
Sorri entre a imensa timidez,
Entre a lágrima que cai,
Corando pela nudez!

No perfume da noite,
A lua deixou-se adormecer
Num aconchego cadente
Das estrelas que se fazem pertencer!

A lua despe-se castamente
Na puerilidade de um momento…
Corpos celestes se unem
Num amor de tudo isento!

Imaginário amor!
Não consta nos domínios da realidade…
Delineado nas estrelas,
Despido na noite pela virtualidade!

Virtualidade de um sonho,
Onde os corpos moram,
Que na loucura se prostram
E na noite se demoram…

Ilumina-se o dia, em prenúncio!
Os corpos adormecem aquando o amanhecer
Escuta-se o eco do silêncio…
Que a lua gritou, clamando o anoitecer!

Vânia Machado

[josé antonio]

Olá Vânia,

Poesia com perfume e imagem a sua, ditada por uma juventude sempre ou quase sempre pródiga nestas virtudes e muito mais na escrita, com o som do silêncio e a pintura do sonho!
Gostei.
Abraço
JA

[Vânia Machado]

Obrigada pela apreciação José António e por ter gostado! 

Beijo e abraço
Vânia

[Eduarda]

Vânia,

Poema soberbo, numa escrita ímpar.

bj
Eduarda

[Vânia Machado]

Eduarda, Obrigada pelas palavras!!!

Um grande beijo com carinho

Vânia

[Ana Coelho]

Um bom poema em corpo poetico cativante.

Beijos

[Goreti Dias]

O amor pode ser imaginário, mas ditou belos versos!

[Manuela Matos]

Bonitas palavras num poema muito suave.
Gostei. Bjs. Nela

[Vânia Machado]

Ana, Goreti e Manuela, o meu sentido obrigada pelas vossas palavras e pela apreciação feita...

Um beijo grande de carinho a todas

Vânia

[elvira]

Bravo... O amor falou mais alto!!! Bj ELvira

[Vânia Machado]

Pelo menos na poesia o amor pode falar mais alto... obrigada Elvira

Bjinhu grande

Vânia