pedrojorge
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« em: Dezembro 03, 2007, 21:42:39 » |
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Era um Yin Yu Tang que com a ruÃna da época sugeria letargo ondulatório, como vibrações em miniatura que esfolavam o bambu, num arvoredo, molestado pelo desprezo, já reduzidos homens cuidariam daquilo outrora, nesta temporada, seriam módicos. Fora levado como dunas pelo vento até ali, já há décadas que não recordara o arcaico senhor daquelas paredes, embora em tudo fosse alheio ao sistema, o seu costume, uma textura longa, empoeirada, abaixo dos olhos azuis profundos. A sua súplica rogativa, extinta, uma discrepância entre os pensamentos, a solidão debuxada, era como viver num túmulo de Faraó, conhecendo que as múmias têm de ser conservadas para que o corpo consiga albergar a alma… Prosternou-se pedindo o consentimento da sua vinda. ≈ Nenhum animal espera não sobreviver fora de si Ω ╬ Entendo Ω ≈ Porque regressaste Ω ╬ Porque Ò– ora Ò– ∩ Reticente, despojava a sua mala no chão sujo ∩ Era difÃcil de me manter longe daqui Ω ≈ Olha para mim Ѓ ∩ Agarrou numa taça de chá ∩ Toma Ω Faz-te bem. Bebeu a infusão de Gingko Biloba, com uma certa fusão, talvez Ginseng Ò– ≈ Acalma-te, finjo, não estou zangado Ω A minha única companhia regressou Ω ╬ Vim para lhe mostrar uns progressos do que procurámos, neste mundo ninguém imaginaria o que alcançámos Ω A escuridão da zona dos quartos além, um corredor que não provinha luz à sua vista Ω A paisagem das árvores de folhas subjugadas à Terra Ω ╬ Procurei pela resposta e vim demandá-la ao meu mestre ∩ Dizia enquanto estendia um caderno de argolas Ω ≈ O crescimento trará novas influências, recordaste Ò– λ Aquela chegada, o lugar onde disse que a ciência prosperava, mas Ò– se Ò– precisasses de ficção para entender o que agora dizes ter entendido λ ╬ … ∩ Uma aragem da boca que imediatamente se trancara pela surpresa, alguém estaria prestes a unir-se, alguém que sentira ter levado consigo e que descobrira lado a lado, o que agora pensara ser uma ideia revelada Ω ≈ Bruce Ò– uma corda enorme tridimensional, um túnel com muitos canos injectados, manhoso, retorcido, impressionante, um conjunto de riscas unidas, ocas, que viabilizavam o percorrer dos automóveis, canudo debaixo de cordel, prateleiras mescladas com pratos, espigões nascidos da superfÃcie terrestre, facas metálicas, calçadas suspensas em todas as bandas, reprimidas colónias de insectos voadores estacionados e formigueiros que estendiam do ocidente ao oriente Ò– era a sensação formidável de Tóquio, Tokyo, tinha mirado um placar de uma publicidade, havia nele uma coincidência de objectivos Ω O terminal de aeroporto galgou de obstáculo para se tornar num alimento provado por milhares de novos intrusos Ω Irradicava agora no táxi, imune à s filas de trânsito, para onde quer que olhasse prognosticava o seu objectivo em cada canto, em cada olhar da juventude, em cada maré da urbe, era humanamente um atleta do intelecto, fazia o que podia, nunca abandonando as suas posses Ò– O sistema isolado do seu transporte era mútuo, isolava-se aos segredos que já nele se encontravam, era agora os seus limites como se fizesse desembocar da sua mente algo inesperado, ou que quisesse tornar a fria verdade da abstracção ao sentido de revelação, nada Ò– apenas seguia, até que o taxista recebesse uns trocos Ò– e ali findasse o gasóleo do tal veÃculo, pelo menos espera o estrangeiro Ω Uma Universidade o seu fim Ω Amanhã nasceria Tokyo Ω ╬ O meu objectivo, descobri Ѓ ≈ Também eu Ω Os bambus regurgitaram um certo pinhal, tendiam a unificar-se com a natureza, os dois, juntavam-se como numa fotografia afrouxada, de delÃrio, era ali o sentido na Ãntegra, a encararem a planta-mãe a perder-se no sigilo de uma bilha, enorme era o cântaro que amanhã iria retornado à fonte ∆ Ω
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