Cláudia Isabel
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« em: Agosto 31, 2010, 16:47:27 » |
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Esta angústia é uma labareda que vibra em cada célula do Meu corpo, tornando - O impotente, perante a deformação daquilo que a Minha consciência depreende de significado de alma. Sinceramente, ardem - Me demasiado as fontes para que consiga ter pensamentos claros, em Mim não consigo compreender onde começa o corpo, onde começa o espÃrito, ou sequer se eles existem, em último caso, todo este Meu discurso sobre toda a coisa e coisa nenhuma é somente expressão da imaginação humana. A vida é objectivada em direcção a Nós mesmos, o «homem bom» inventou o altruÃsmo obliterando o egoÃsmo, relegando-o à condição de «homem mau». Na verdade esta complexa bipolaridade, em nome da existência de um Deus que não existe, é uma falsidade. Todo o Homem é egoÃsta e só por isso padece de uma angústia crónica, podem dizer- Me, Existem Homens que durante toda a sua vida servem os outros nas suas necessidades formando um estimado exemplo de altruÃsmo, mentiras, eles fazem-no só por eles, estes homens servem outros por este ter sido o único caminho que conheceram para calar a sua angústia. Estou numa fase complexa do meu amadurecimento pessoal! Todas estas ideias pairam como ameaças na consciência que habita o Meu cérebro, à medida que aumentam as minhas ligações neuronais o Meu meio torna-se cada vez mais denso, a angústia que está naquilo a que chamo peito aumenta de modo desesperado, não sei mais discernir entre o ser inteiramente Homem ou ser inteiramente Deus, nenhuma forma me faz sentir Bem, simplesmente porque o inteiramente não existe, nada é absoluto. Tenho cada vez mais certezas que as minhas certezas são um punhado de dúvidas, de modo torturante admito, que o único sentido da minha vida é não ter sentido nenhum, é quando penso nisto que Me sinto perto da loucura, dizem que o meu corpo pede para ser uma animal selvagem e o Meu espÃrito clama por ser Deus. Exaspero – Me por viver num mundo de homens imperfeitos mas tenho aquilo a que chamam de compaixão, por eles não conseguirem ser diferentes daquilo que são culpabilizando aquilo a que se chama de mistério. Que pena tenho eu dos homens e de Mim própria…
(choro sofrido)
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