A Matemática do Amor

[Maria Gabriela de Sá]

Hoje mudei, já não sou mais quem era
Alterei radicais e teoremas
Desmontei arestas, rodei a esfera
E do mundo enxerguei os seus problemas.
Feliz, eu, sem nenhum à minha espera
Pintei porém a vida a negro e edemas
Espanquei a esperança e a quimera
Ulcerei-me -me nos próprios dilemas
Mas a vida é mais cor e cambiante
Não cresce toda na minha humilde horta
Do caminho só sabe o viajante
O futuro ou é futuro ou coisa morta
Mas se houver valia em seguir em frente
Que seja esse em frente à minha porta.
Gabriela Sá

[Goreti Dias]

E saber fazer dessas contas... Ora! É seguir mesmo em frente!

[Maria Gabriela de Sá]

Claro que sim, e desejar boas contas!

[Nação Valente]

E seguir mesmo em frente com essas reflexões poético-filosóficas. Todos temos de seguir  em frente, não na procura do futuro que nunca alcançamos, mas do presente em que sempres estamos.

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

Olá, Maria Gabriela!

Quanto tempo não visitava esse local de escritas e artes... Esse poema me fez refletir acerca dos movimentos internos em cada um de nós. As imagens criadas a partir de termos da Matemática foi interessantíssimo para mim.
Parabéns, mais uma vez.

Grande abraço brazuca.

[Maria Gabriela de Sá]

Obrigada, beijo.