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Autor Tópico: ESTE LAGO NÃO EXISTE (2)  (Lida 2687 vezes)
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vitor
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Olá amigos.


« em: Novembro 01, 2008, 23:52:40 »

Absolutamente nada. Sobre nada. Nem estas águas falsas nos encheriam a alma e depois, sem elas… ah… teríamos um choro seco sobre as faces rosadas por tanto amor se desejar, e caminhar, qualquer momento deste tempo.
Se um dia tentares mergulhar, vai, força, cuidado apenas com as fantasias ali instaladas, que podem inventar como ferir-te, riscarem a pele bela que a vida te concede, mas segue, bolas, que haveria agora a tarde deixar em ti as marcas dum falso dia passado neste sonho de dois poemas nunca escritos…
Decorre-te e explana-te, o resto será como tiver de ser. Acredita. Mesmo que seja levar-te apenas a saborear a fantasia deste lago quase tão distante como todos os momentos do resto. Da vida. Cíclicos os devaneios quase falsos. Quase reais. Deste lago onde todas verdades moram ainda. Aqui jazem os momentos mais sérios da vida. De qualquer um de nós. Tu. Eu. E quem sabe, a voz macia do passado. Esbeltos sorrisos. Do passado. Ou de ontem. De todos os tempos aqui guardados permanentemente. Encobertos aqui, não reflexo nas águas. Não por ser manha. Mas precisamente porque o lago não existe. E por isso, imaginaste já como será impossível estar então nele, aqui, onde divagamos a solidão dos nossos sonhos. Vamos inventar de novo os mesmos resquícios nunca antigos nem esquecidos. Como se nos refrescássemos sem dor, os beijos selam a pele e seguimos.
Lágrimas lentamente. De quando em quando. Por todos estes lugares. Metafísicas distâncias com um repente absoluto, a visão do todo. Faz-se luzir a madrugada enquanto dormem os sonhos. Mesmo desocupados com pensamentos de futuro.
Como se tudo se transformasse e daí, estaria sim, aquele antigo ensejo e prematuro desejo, circunscrever-se sobre o banco já descrito antes, refutar-se na ganga bege ou estranha da tua voz quase amada, pela invenção que mantenho de ti e não só.
Aí, misturadas. Aguas e lágrimas, destas águas que nos enchem como fantasmas da nossa felicidade enchem o lago, das tão solenes e nossas maresias.
Quando estiveres pronta ao sol nessa larga margem, marca o lugar nu do corpo sobre a areia, onde irei buscar-te. Ou estar contigo depois de partires. O sol sobre a pele anoitece comigo. Faz-te como um lago sem nunca se sentir sozinho, em lugar algum deste mundo. Entre tantos outros. É igual.
Diferente, apenas os cabelos, esses sim, teus apenas, ou que mos ofereças diante o lago, testemunhando o que nunca acontecerá, sei, nesta margem larga, inventada, contada a todos os visitantes e turistas desta noite, ou dia, de pés molhados sobre o tempo como quem espera haver um dia a verdade da nossa pele, cobrindo-se de cabelos oleados dançantes, dançando ao vento, ao tempo, ao infortúnio, ao que se queira, ou nada, indiferente, não me parece, nem acredito, garanto. Gerencia-me então o funesto raro e no lago, coloco a minha cabeça.
Parte do lago sem nome. Onde irei procurar-te. Se o disfarce existir, amanhece. Para que possa na distância encontrar. O válido rumo será secreto, repleto. E tanto faz. Haja ou não lago, espero. E moras aqui, quase ao lado. Do tempo que aborta a solidão. Senta-te. Na maresia sem trilhos e sem um salgado inventado. Mas neste que seja a verdade da língua. De tantas madrugadas por despertar em ti. Como os dias onde te procuro. Por qualquer lugar desperdiçado por um sonho. Onde consiga ver-te, só verdade, sinta ou não. Construirei castelinhos sobre os cabelos soltos. Que se icem depois, entre os dedos disfarçados. Em estrelas. Ou que convides a que apareçam. As águas. Ah… como se a nostalgia nadasse, remasse, rumasse, se voltasse e inventasse, serias e castas ou famílias sem ti, renascem da existência do eu que perdi como tu. Mas, importas-te onde? Como? Quando? Nem que te expliques ou repliques esta heresia será na mesma, o recôndito nada que apenas em nós, signifique a vida do lago. Brilham soltas as chamas no peito. Os gritos nos beijos. E tudo, por diante, adiante. Caminhemos… detesto esperar nadas quando são nadas as constâncias e os ritmos e os brilhos e os sonhos e os restos, apenas esses, claro que sim, vejo-os, como quem, fechando os olhos após redescobrir-se, se sente, em bancos velhos da história que quase só, adormece já…
Prometi não chorar hoje. Espero poder cumprir. Queira ou não.
Garanto que não sei se irei conseguir. As coisas que normalmente garanto, são quase sempre mal cumpridas. Porque não me consigo imiscuir de mim e é ai, que perco sempre as coisas em que quase sempre aposto.
Sempre que sinta alguma voz, qualquer que seja a voz, desde que tua, romperei caminhos e irei descobrir-te, no emaranhado das vielas castas já, como vinhos ressequidos, ou mal bebidos, ou mesmo que intencionalmente levados façam em mim, produzir seus efeitos, seus belos e sãos efeitos, os efeitos que normalmente sabemos e conhecemos do álcool. Sei que iras pensar coisas diferentes, coisas ardentes e talvez mais ate, que sou um perdido e nefasto, que sou o antigo e vadio, que fui quem não prestou, que ousou apostar no errado, que jogou sem estar sequer perto, sei de todas essas coisas, de todas as outras também, e ate das que nunca sequer eu mesmo inventei contar-te, como as que sabes, que nunca direi, neste lago, apenas e só neste, com a constante e comprovada certeza da sua não existência, nos prova a valia e mais consistente verdade do que da vida consigamos beber, saborear, desfrutar também, que seja, que se ouse, mesmo que se abuse, e sendo como é, garanto que pensaras errado se for assim o que pensares.
Como tudo é vasto e longo. Como tudo é vago e logo certo, antes que se sintam os passos garantidos do fim disto, seja ele quem for, de onde vier, que sei, virá, um dia de cada vez chegará, certamente, trazendo quem não sei também, ou mesmo que só ou nunca chegue a este iluminado momento que só sabemos ou soubemos onde se esconde, o segredo das nossas existências neste lugar do lago da tua mão agora, onde molhas já as pontas do cabelo, com o suor seco dos beijos mais belos e bonitos de todos os momentos destas vidas, algumas, creio, sem certezas claro, por isso não aposto, garanto, ate porque só aposto quando sei que de verdade, apenas estejam os delírios e o resto, acompanhe o momento em cada um dos seus apressados passos.
Ah… não vou esquecer-me e desta vez, vou colocar uma placa alta, altiva, sedutora, com ou sem cores, mas com letras, isso sim, escritas em que língua queiram os visitantes atingir e entender, grandes ou de outra forma, sem brilhantes nelas mas com sentidos únicos, claro, outras direcções apenas confundiriam a verdade que há muito procura nesta zona que falta descobrir ainda. Por quem? Quem nunca quis saber da nossa necessidade de absolutos membros do desconhecido amor. Este lago.
E vou deixa-las aqui, bem discretas com teclas de piano e tudo, que possam toca-los com melodias, com ou sem notas, soltas ou seguidas, declamem. Irei certamente ouvi-los onde quer que esteja… assim.
Quando fores banhar-te Sobe lesto Nunca lento Desce calmo Sempre calmo Se te banhares Ah… Serei um mar neste mar Neste lago sem lugar Nesta casa sem que sejas Neste mundo, aí estarás certamente… Os poemas lá estarão E a voz dirá compassadamente:
Exactamente. Se estiveres em Copenhaga cola a sede e arde. Se estiveres como quem divaga Claramente aqui estarás, aqui dirás como vaga Ou como quem sente e sente então, se braga Souber amar terás por lá o sabor do sonho E ri com sorrisos o poema já cantado neste resto que componho As letras depois serão tuas, a voz de alguém, o poema nosso Quem compõe o resto na importa Basta que cantes pela manha, antes do duche Antes do pequeno-almoço, que se coma, ou beba, Bebe a água do novo dia que vier se vier, sente!
E a voz, compassada e solene, só isso, só assim, se fará sentir como tela em tua voz, ocupar-me de ti nesta placa, sobre a rua que indica quem não está na vida aqui vivida porque sim, inventada como seria se fosses verdade e vivesses com a pele escancarada, nestas marcas anunciando que um dia alguém, e eu seria contigo um eu qualquer, a descrever nas águas sossegadas, a maresia quase solta desta margem da nação, onde moraremos te garanto, nem que seja um instante só, o corpo meu e teu de alguém se sentirá, como se fossemos de ontem, este presente agora aqui, onde a seta se demarca sem distancia nem vontade.
Em que catadupas se caminha? Nas que sinto estar, piso. As catadupas não se usam. Pisam-se. Sempre que encontra o caminho da verdade, passa-se sempre pelas catadupas da madrugada. Dos inconsequentes e quase sempre repetidos passos, que, sobre as catadupas do tempo, inventamos como fugir do trivial. Rejeitar os rituais e seguramente, consolidamos como só nós sabemos, regressar sem que nunca tenhamos, onde quer que seja, diferentes devaneios, ou côncavos olhares à distância deste pleno e plano galgar pelas ruas do inventado e sincero destino, que seja, ou não, o lago, de moradia e permanência, de eternidade e sempre, o lugar ausente dos mesmo sonhos de todos os tempos.
A primeira noite ainda aqui. No espectro do caminho. No vazio da verdade. No sonho que me permito existir, neste lago, nada existe a não seres tu, as águas que flutuam são sorrisos, são delírios, são mais que a ausência do que um dia eu for, de pés cravados no tempo, cravados de vento, cheios de realidade que possa encher a vida aqui, constante e permanente, ah… sabes? Não morras, não sucumbas antes ainda, ou sem que as minhas mãos já, te decorem sobre o lago, sobre o mago exacto que espelha no céu, o caminho da história que sentida, sem sorrisos, tanto faz, tanto fez ser ou não.
Vou colocar-te na orla que invento para que depois sem inventar-te, sejas presença, ornamentando os silos e as setas, decora-las depois, com o marco da rua antiga aqui reconstruída, sem o reflexo do vento que a vida me inventa. Os óculos já nem sei, quem sejam, onde estão, vem a hora combinada comigo desfrutar, vem cantar, quando um dia, um dia, qualquer dia, remissivo dia, crepusculoso dia, ostensivamente desfragmentado, deleitar o instante no cómodo silencio deste apenas nos, nas areias nascidas a cada instante da cidade aqui construída, ouvindo sem flagelos, a areia amando-nos, sobrevoando a distancia.
Diante nefasta ausência Pelouro de canto, entranhados contra um vai vem de paredes O repente de acaso Na maresia Senti Qual seria realidade parecia nada Este presente confirmado Como cálidos apenas sentimentos ficaram, de que tudo tenha sido Exactamente o espectro diante a ausência, a blasfémia do momento Disfarçando presenças nunca havidas, ante tal camada de ti, casta via Da passagem do futuro, que se segue, e vai, e não parou nunca.
Quero. Porque queira e como diga. Tanto faz que importa, isso, que importarão detalhes que de facto, passaram a irracionalidade do que serei qualquer passado, das coisas desligadas do momento. Sem essa orgânica diferença, e que me siga ao vagar lento dos acasos, mesmo sem certezas a distancia me confirma que me de mim, estejam presentes os vastos nadas sempre ausentes da correria simples dos dias. Que se escrevam então. Isso e só mesmo isso.
Recompõe-te absolutamente nem que seja o fim da noite. Serão certamente as inconstâncias o absoluto de tudo isto. Quando se parte. Quando se regressa. Sem que tenha havido nunca, viagem para lá ou para cá. Porque na realidade, mentalizemo-nos, não há certezas sobre o que quer que seja. A não ser a não existência do lago onde nos amamos, sem que haja também quem lá, possa ser eu ou tu. Sejamos então restos da mais bela sensação. Seja ou não, sejamos, o caminho blasfémico do infortúnio, porque esse, porque esse, canta, alegra, dilacera, esse, alem de tudo ainda cria estrelas, falésias, cria omares e entre os cardápios repousados, afaga os rostos da demência que se cresce como a água evaporada, ou chegada, renascida e certamente, quantas lágrimas ali jorradas se sentiam abandonadas, sentadas no árido exílio dos passageiros dessa noite, com bagagens de vento sobre o tempo.
Que se precinta então calor e se sinta então o ardor da minha cadencia diante o resto de tudo aqui clonado. Porque não estou cá. Ou sou invenção do instante ou visão do momento. Mas que me sento neste caudal alheio parecido com bancos inventados também, sim, e disso, que não se discuta, não adianta, ou que adiantaria contestar o obvio? (...)
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Laura
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« Responder #1 em: Novembro 02, 2008, 17:38:10 »

Gosto mesmo muito deste lago que não existe. Esse monólogo contínuo, incansável, com quem se ama.
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vitor
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Olá amigos.


« Responder #2 em: Novembro 04, 2008, 01:11:06 »

Grato, muito grato Laura. Um abraço  enorme. Vitor burity
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Goreti Dias
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« Responder #3 em: Novembro 05, 2008, 17:21:02 »

"Faz-te como um lago sem nunca se sentir sozinho, em lugar algum deste mundo."
Mesmo assim, esse lago faz-se presente num monólogo que sentimos como diálogo connosco. Uma leitura cativante na sua nostalgia.
Abraço
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Goretidias

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« Responder #4 em: Novembro 05, 2008, 23:53:49 »

Grato pelas tuas palavras Goreti. Abraço.
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vitor
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Olá amigos.


« Responder #5 em: Novembro 24, 2008, 21:14:36 »

Grato amiga Dite. Um abraço
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Bom dia. Para todos um FigasAbraço
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Sejam bem vindos às escritas!
Agosto 14, 2023, 16:52:48
Boa tarde!
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Bom Ano! Obrigada pela companhia!
Dezembro 30, 2022, 19:42:00
Entrei para desejar um novo ano carregado de inflação de coisas boas para todos
Novembro 10, 2022, 20:31:07
Partilhar é bom! Partilhem leituras, comentários e amizades. Faz bem à alma.
Novembro 10, 2022, 20:30:23
E, se não for pedir muito, deixem um incentivo aos autores!
Novembro 10, 2022, 20:29:22
Boas leituras!
Novembro 10, 2022, 20:29:08
Boa noite!
Setembro 05, 2022, 13:39:27
Brevemente, novidades por aqui!
Setembro 05, 2022, 13:38:48
Boa tarde
Outubro 14, 2021, 00:43:39
Obrigado, Administração, por avisar!
Setembro 14, 2021, 10:50:24
Bom dia. O site vai migrar para outra plataforma no dia 23 deste mês de setembro. Aconselha-se as pessoas a fazerem cópias de algum material que não tenham guardado em meios pessoais. Não está previsto perder-se nada, mas poderá acontecer. Obrigada.

Maio 10, 2021, 20:44:46
Boa noite feliz para todos
Maio 07, 2021, 15:30:47
Olá! Boas leituras e boas escritas!
Abril 12, 2021, 19:05:45
Boa noite a todos.
Abril 04, 2021, 17:43:19
Bom domingo para todos.
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Boa semana para todos.
Março 27, 2021, 16:58:55
Boa tarde a todos.
Março 25, 2021, 20:24:17
Boia noite para todos.
Março 22, 2021, 20:50:10
Boa noite feliz para todos.
Março 17, 2021, 15:04:15
Boa tarde a todos.
Março 16, 2021, 12:35:25
Olá para todos!
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Olá para todos!
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Boa feliz noite para todos.
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Bom fim de semana para todos
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Boa quinta para todos.
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Boa noite para todos.
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Boa noite feliz para todos.
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